Livro As antigas crenças
Resenha: Livro As antigas crenças. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: chilenovinicius • 20/11/2014 • Resenha • 3.816 Palavras (16 Páginas) • 446 Visualizações
ÍNDICE
LIVRO PRIMEIRO: As antigas crenças:
Capítulo I: Crenças a respeito da alma e da morte:
Capítulo II: O culto das almas dos mortos:
Capítulo III: O fogo sagrado:
Capitulo IV: A religião doméstica:
LIVRO SEGUNDO: A família:
Capítulo I: A religião foi o princípio constitutivo da família antiga:
Capítulo II: O casamento:
Capitulo III: Continuidade da família. Proibição do celibato. Divórcio em caso de esterilidade. Desigualdade entre filho e filha.
Capítulo IV: Adoção e emancipação:
Capítulo V: O parentesco o que os romanos entendiam por agnação:
Capítulo VI: O direito de propriedade:
Capítulo VII: O direito de sucessão:
Capítulo VIII: A autoridade na família:
Capítulo IX: A antiga moral da família:
Capítulo X: A Gens e a Roma na Grécia:
LIVRO TERCEIRO : A Cidade:
Capítulo I: A frátia e cúria. A tribo:
Capítulo II: As novas crenças religiosas:
Capítulo III: Forma-se a cidade:
Capítulo IV: A cidade:
Capítulo V: O culto do fundador. A lenda de Enéias:
Capítulo VI: Os deuses da cidade:
Capítulo VII: A religião da cidade:
Capítulo VIII: Os rituais e os anais:
Capítulo IX: Governo da Cidade. O Rei:
Capítulo X: O magistrado:
Capítulo XI: A lei:
Capítulo XII: O cidadão e o estrangeiro:
Capítulo XIII: O patriotismo. O exílio:
Capítulo XIV: O espírito municipal:
Capítulo XV: Relações entre as cidades. A guerra e a paz. A aliança dos deuses:
Capítulo: XVI: As confederações as colônias:
Capítulo XVII: O romano. O ateniense:
Capítulo XVIII: Da onipotência do estado. Os antigos não conheceram a liberdade individual:
LIVRO QUARTO: As Revoluções:
Capítulo I: Patrícios e clientes:
Capítulo II: Os plebeus:
Capítulo III: Primeira Revolução:
Capítulo IV: A aristocracia governa as cidades:
Capítulo V: Segunda revolução. Transformações nas constituições da família. Desaparece o direito da primogenitura. A gens se desmembra:
Capítulo VI: Os clientes se libertam:
Capítulo VII: Terceira Revolução. A plebe passa a fazer parte da cidade:
Capítulo VIII: Modificações no direito privado. O código das Doze Tábuas. O código de Sólon:
Capítulo IX: Novo princípio de governo. O interesse público e o sufrágio:
Capítulo X: Tenta-se constituir uma aristocracia de riqueza. Estabelecimento da democracia. A quarta revolução:
Capítulo XI: Regras do governo democrático. Exemplo de democracia ateniense:
Capítulo XII: Ricos e pobres. Desaparece a democracia. Os tiranos populares;
Capítulo VIII: Revoluções de Esparta:
QUINTO LIVRO: Desaparece o regime municipal
Capítulo I: Novas crenças. A filosofia muda as normas da política:
Capítulo II: A nova conquista romana:
Capítulo III: O Cristianismo muda as condições de governo:
LIVRO PRIMEIRO: AS ANTIGAS CRENÇAS:
Na cidade antiga acreditava – se que para o homem a morte não era o fim de sua existência, que mesmo morto sua alma continuava viva, e devido a isso faziam ritos fúnebres ao seu enterro. Para eles os defuntos tinham uma espécie de “vida”, eles continuavam uma vida, ali em baixo da terra onde eles acreditavam que jamais deveriam abandonar a alma daquele ser. E sua família era encarregada de cultuar aquele morto para resto de sua existência.
No culto da alma dos mortos eles tinham um dia exato para cultuar aquela alma, onde nesses dias serviam banquetes, jorravam vinho no túmulo daquele defunto, escavavam um buraco para que o alimento pudesse chegar ao morto, o vinho era jogado em cima de seu túmulo, e eles acreditavam fielmente que aquele ser saboreava aquilo que lhe era oferecido. Somente a família poderia participar desse culto, pessoas que não pertencesse à família não poderiam estar nesse local, se houvesse um desconhecido ele seria retirado impiedosamente.
Para eles aquele ser que havia falecido tornava-se uma espécie de deuses, aquele era o deus deles, no momento dos cultos faziam lhe ofertas e também pedidos pela vida daqueles que o cultuavam, tanto como pedidos de riqueza material, progresso e também riqueza do ego, do ser que estava ali, proteção a família, eles acreditavam que adorando aquele defunto, mesmo estando morto, sua alma como disse acima estava viva e ele continuava a viver ali em baixo, então aquele ser os protegeria e cuidaria de seus ascendentes na terra.
Quando morriam eram degolados cabeças de cavalos, escravas, suas armas e seus pertences mais importantes eram enterrados junto com ele, para fins que aquele morto continuaria sua vida debaixo da terra.
Aquele morto que não fosse cultuado se tornaria uma espécie de praga, e sua alma se tornaria errante, vindo em forma de doenças e desgraças ao povo de sua família. Temia-se menos a morte do que o ato de não ser cultuado.
Com medo de que isso acontecesse um morto jamais deveria deixar de ser cultuado, sempre eram feitos cerimônias e sacrifícios aquela pessoa, sempre era o pai, e assim em diante seu
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