METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO PROFESSOR: THIAGO DO AMARAL FERREIRA ALUNO: ANA CARMELITA GOMES FARIAS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO PROFESSOR: THIAGO DO AMARAL FERREIRA ALUNO: ANA CARMELITA GOMES FARIAS

Resumo 01 – Como pensar a verdade

A ideia principal do texto fica explícita a partir do título, e com a agregação de exemplos de filósofos com perspectivas diferenciadas, afinal, estamos falando de pensadores de séculos passados. Baseando-se nisso fica claro que tais conceitos sobre a verdade ainda são válidos atualmente, pois toda filosofia, corrente filosófica e pensadores, ao longo de suas trajetórias trabalham com o conceito de verdade, visto que precisam defender suas teses ou argumentos de forma racional sendo assim se enquadra a definição de Santo Tomás de Aquino; ‘A verdade é uma certa adequação entre a inteligência e a coisa’, essa frase pressupõe uma relação de várias características e modos de pensar, um ente real que vai além da mente, ou seja, não depende da mente para ser.

Tomando como exemplo uma frase que gosto muito e ilustra bem, fala que ‘as coisas não são porque eu penso, eu penso porque elas são’. Nesse ‘loop’ de pensamentos surge outro questionamento, se a raiz do pensar é o ser, existe pensamento verdadeiro?, ou melhor ‘O que é verdadeiro?’. Quando se fala e analisa o que é verdadeiro ou falso entramos no problema da verdade, abrindo assim um leque de respostas e suposições, como a questão do ‘não é - é’ ou ‘é - não é’ que parte do princípio da mentira quando falamos que tal coisa é mas na verdade não é, ou quando dizemos que é mas não é, assim a mentira é uma falta de correlação entre o que uma pessoa pensa e o que ela fala, muitas vezes falamos com honestidade, mas é a partir do nosso ponto de vista, o que conflita com a verdade alheia. Por isso o conceito de verdade faz essa relação entre o pensar, o discurso, e o nosso pensamento, um exemplo presente no nosso cotidiano há bastante tempo é a brincadeira ‘telefone sem fio’ que a frase dita inicialmente vai sendo transmitida por várias pessoas para outras, sem que ninguém escute. A brincadeira tem o objetivo de que a última pessoa a escutar fale a frase inicial corretamente, e na grande maioria das vezes as palavras se transformam e acabam virando outras,

mudando assim o significado. Essa mudança é um alinhamento comunicativo entre um ponto de vista próprio e a comunicação, por isso é dito no texto base que existe verdade na comunicação.

No meu entendimento o texto revelou várias vertentes sobre o conhecimento da verdade, e gostaria de inserir uma frase de Santo Agostinho que diz ‘a verdade não é minha nem tua para que seja nossa’, para mostrar que no meu ponto de vista a verdade está nas coisas, como fonte. E o homem é capaz de formalmente apreende-la, mas para que seja comunitária é preciso ser una e ter a raiz no próprio ser das coisas, se não a verdade vira uma opinião.

REFERÊNCIAS

1. ADLER, M. J. Como pensar as grandes ideias. São Paulo: É Realizações, 2013.
2. Aquino, Tomás de. Verdades e Conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
3. O problema da verdade (professor Orlando Fedeli) . In: MONTFORT-Associação Cultural. 2011. Disponível em: . Acesso em: 06 de Julho de 2019.

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