TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Banco Central do Brasil

Resenha: Banco Central do Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/10/2013  •  Resenha  •  1.041 Palavras (5 Páginas)  •  670 Visualizações

Página 1 de 5

O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira em Londres que o terceiro trimestre da economia brasileira será melhor do que muitas pessoas estão esperando e que a inflação brasileira está "sob controle".

O PIB teve fraco crescimento em 2012, 0,9%, e muitos apontavam que a recuperação aconteceria ao longo de 2013. A primeira metade do ano surpreendeu muitos analistas positivamente – com um índice de crescimento equivalente a 6% ao ano.

Notícias relacionadas

Brasil lança ofensiva nos EUA por investimento em infraestrutura

Em NY, Mantega promete leiloar em breve rodovias mais rentáveis

BC nega mudança em política monetária mesmo após surpresa com Fed

Tópicos relacionados

Economia, Brasil

Mas o próprio governo reconhece que a segunda metade do ano será de desaceleração – ou "acomodação", como diz Tombini – em comparação com a primeira. A previsão atual do BC é de que o PIB brasileiro crescerá 2,5% em 2013.

"Os dados econômicos recentes apontam para uma acomodação no terceiro trimestre que é mais benigna do que as pessoas estavam esperando há alguns meses, quando todos diziam 'sim, ótimo, a primeira parte do ano foi muito forte, mas isso não é sustentável, e vamos devolver (os ganhos) no terceiro trimestre e no resto do ano'."

"A nossa mais recente visão é diferente. O terceiro trimestre será de fato de acomodação, mas nós conseguiremos entregar crescimento significativo e importante este ano, dado o cenário da economia global."

Inflação

As declarações foram feitas em palestra a investidores e analistas de mercado no dia seguinte à decisão da agência de classificação de risco Moody’s de rebaixar as perspectivas para o rating do país de positiva para estável. Segundo a agência, a decisão se deve à deterioração da relação dívida-PIB, a perspectiva de fraco crescimento do PIB e o nível de investimentos.

No discurso para cerca de 80 pessoas, além de falar sobre o PIB, Tombini destacou os esforços do governo para reduzir a escalada dos preços.

O Brasil trabalha desde 1999 com um regime de metas no qual o governo tenta fazer com que a inflação fique perto de 4,5% ao ano, e nunca supere a marca de 6,5%. Mas neste ano, a inflação brasileira já superou o teto desta meta em duas ocasiões.

Isso despertou temores de que os preços da economia estavam fora de controle e que o Banco Central não estava usando os instrumentos que lhe cabe – sobretudo a taxa de juros – para combater a inflação.

"Nossa visão é que progredimos no campo da inflação, e desde o pico de junho conseguimos reduzir a inflação", disse Tombini nesta quinta. "Estamos em um processo de reduzir a inflação. A inflação está sob controle."

"Acho que estamos sendo bem-sucedidos ao lidar com esse tema. A inflação está se tornando menos preocupante entre os brasileiros."

EUA

Tombini também disse que a volatilidade recente do real, devido às alterações da política monetária dos Estados Unidos previstas para o final de 2013 ou começo de 2014, é "parte do jogo".

No ano passado, o Federal Reserve (Banco Central americano) havia anunciado o maior programa de estímulo financeiro da sua história, prometendo mantê-lo até que o índice de desemprego do país caísse. O programa de "afrouxamento quantitativo", como é conhecido, inundou o mundo emergente com dólares, provocando uma valorização de moedas como o real.

Agora o Federal Reserve já sinalizou que o afrouxamento será finalizado até o próximo ano, e as moedas estão voltando a se desvalorizar. O efeito negativo é a alta volatilidade da taxa de câmbio, que afeta exportadores, importadores e a inflação no Brasil.

Mas Tombini disse a investidores que isso tudo tem um saldo total "positivo", já que significa que a economia dos Estados Unidos está se recuperando.

"Nós, o Banco Central do Brasil, vemos esta transição como um saldo positivo, porque isso (o fim do QE3) só está acontecendo porque a maior economia do planeta está fortalecendo seus prognósticos de crescimento. E esse crescimento econômico pode melhorar junto com o comércio global. Todos nós vamos nos beneficiar, incluindo os mercados emergentes e o Brasil. Mas a transição traz desafios, e a volatilidade é parte do jogo."

Críticas

A mensagem principal levada pelo presidente

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.8 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com