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Manifestações E Serviço Social

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Por:   •  13/10/2014  •  2.610 Palavras (11 Páginas)  •  188 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

GILMARA BARBOSA DOS SANTOS

MANISFESTAÇÕES POPULARES

JEQUIÉ

2014

GILMARA BARBOSA DOS SANTOS

MANISFESTAÇÕES POPULARES

Trabalho elaborado por Gilmara Barbosa dos

Santos com fins avaliativo do I e II período do curso de Graduação em Serviço Social.

Orientadores: Profs.: ---.

JEQUIÉ

2014

Sumário

1. Introdução................................................................................................4

2. Desenvolvimento......................................................................................6

3. Considerações Finais..............................................................................11

Referências Bibliográficas...........................................................................12

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho trará uma discussão sobre as manifestações populares no Brasil e o que elas realmente querem representar. Sendo um o Brasil um país rico em recursos naturais e diversidade cultural, podemos afirmar que est é também um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de renda e desses seus recursos entre a população.

O Brasil aparece com o pior índice de desigualdade social no mundo, há um empobrecimento da classe trabalhadora com a consolidação e expansão do capitalismo desde o início do século 19, é também perceptível uma história de luta em busca do reconhecimento dos direitos sociais e das políticas públicas correspondentes, bem como espaço das organizações e movimentos por cidadania social.

A realidade brasileira explode em violenta contradição com aqueles ideais proclamados, o que se vê ainda é distante do que reza nos direitos do cidadão brasileiro principalmente no tocante a erradicação das desigualdades sociais, uma vez que o país encontra-se em constante crescimento econômico e político, entretanto a política ainda é oligárquica e existe uma escandalosa concentração de renda.

As manifestações alcançaram dimensões surpreendentes em termos de tamanho e abrangência. As ruas foram ocupadas em mais de 480 cidades, desde as grandes metrópoles até as pequenas localidades, percebe-se um tom de ‘perplexidade’ e surpresa, dado que ninguém imaginava a dimensão e envergadura que tais manifestações tomariam.

Diante dessas considerações, segue uma reflexão acerca das manifestações bem como bem como as possibilidades e impossibilidades, entre a participação dos cidadãos mobilizados no processo de questionamento da institucionalidade colocada e da mudança institucional em si.

2. DESENVOLVIMENTO

O que essas manifestações populares querem dizer efetivamente?

Para iniciar é preciso pensar no conceito de participação popular, entendendo que esta significa a crítica e a radicalização das práticas políticas opositoras ao sistema dominante face ao agravamento das desigualdades sociais. Ao estudarmos sobre o assunto veremos que desde a década de 60 surgiram as primeiras manifestações e foi-se firmando nas décadas de 70 com os movimentos sociais, fundamentais para o processo de redemocratização do Brasil. Na ditadura militar as manifestações populares expressou a reação da população contra o regime existente naquele período.

A Constituição Federal em seu o art. 5º, inciso XVI, diz que:

"Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso á autoridade competente".

Entretanto o que se percebe é que estes protestos recentes se estruturaram de maneira diferente dos anteriores, uma vez que aconteceu um processo de mobilização de pessoas autônomas, independentes que não estão ligadas a entidades ou classes e ocorreu em diversas partes do país. Ribeiro afirma isso quando diz que a sociedade passou a organizar-se em subsistemas específicos, em micro agregações de pessoas voltadas à consecução de objetivos particularistas (RIBEIRO, 2004). Notou-se ainda que não houve participação efetiva do corporativismo sindical, o que nos revela uma crise na representatividade por instituições e ainda a ação de grupos infiltrados nas massas, mas que não estão ligados a movimento algum, nem possuem ideal, que aproveitam para praticarem ações ilícitas, tais como furtos, saques e depredação do patrimônio público.

Apesar desses elementos que tendem a dar uma ‘falta de sentido’ às mobilizações, é claro que quando os protestos ganham corpo e visibilidade na arena política nacional, não estamos mais diante de meras ações de revolta, mas sim do delineamento de novas fronteiras das disputas ético-políticas. Estamos, nesse sentido, diante a emergência de novas energias, de novos recursos de poder, capazes de influir nos padrões políticos, culturais e nas reformas necessárias à institucionalidade.

Estes protestos surgem como uma negação ao padrão corporativo dá voz às ruas e questiona os aspectos autoritários que prevaleceram na democracia brasileira, que atualmente restringe-se apenas a participação por meio do voto.

Estas manifestações nos diz que está na hora de uma reforma política, em que a base seja o compartilhamento de uma ética pública e que a sua culminância seja o fortalecimento da verdadeira democracia, porém para isso é necessário pensar num avanço, baseado nos valores morais e éticos para não deslegitimar a autoridade pública, e acabar tentando reforçar

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