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Maquiagem étnica e racial da sociedade brasileira

Seminário: Maquiagem étnica e racial da sociedade brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/3/2014  •  Seminário  •  368 Palavras (2 Páginas)  •  359 Visualizações

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A composição étnica e racial da sociedade brasileira é resultado de uma confluência de pessoas de várias origens étnicas diferentes, dos povos indígenas originais, negros africanos2 , dos colonizadores portugueses,2 e de posteriores ondas imigratórias de europeus,2 árabes e japoneses, além de outros povos asiáticos e de países sul-americanos.

Há um diferença entre os conceitos de raça e etnia. Raça é uma construção social utilizada para destingir pessoas em termos de uma ou mais marcas físicas, dentre elas a cor, que são socialmente significativas. Desse modo, a raça é um termo sociológico e não biológico. Em termos biológicos considera-se que há apenas uma raça humana. Um grupo étnico, por outro lado, corresponde a uma categoria de pessoas cujas marcas culturais percebidas são consideras socialmente significativas. Os grupos étnicos diferem entre si em termos de língua, religião, costumes, valores, ancestralidade entre outras marcas culturais.

O Brasil pode ser apontado como um exemplo de que o conceito de raça é uma construção social,3 e que o entendimento de raça pode variar em diferentes sociedades.

Nos séculos XIX e XX, a cultura brasileira tem promovido uma integração e miscigenação racial.4 No entanto, as relações raciais no Brasil não têm sido harmônicas, especialmente em relação ao papel de desvantagem dos negros brasileiros e indígenas, grupos fortemente explorados no período colonial do país, que tendem a ocupar posições menos prestigiadas na sociedade brasileira moderna, além das questões de choque cultural e dificuldade de preservação étnico-racial no país.

A análise de marcadores genéticos revelam que os brasileiros de todas as regiões do país são racialmente mistos e predominantemente de origem européia - incluindo a maioria das pessoas que se definem como pardas e pretas.2 Este é o resultado de deliberadas políticas de "branqueamento racial" prosseguidas pelo Imperador Dom Pedro II e pelos governos da República Velha, que se manifestam na seleção de imigrantes brancos, sob a influência das teorias racialistas de Gobineau.2 Uma pesquisa realizada com mais de 34 milhões de brasileiros, dos quais quase vinte milhões se declaram brancos, perguntou a origem étnica dos participantes de cor ou raça branca. A maioria apontou origem brasileira (45,53%). 15,72% apontou origem italiana, 14,50% portuguesa, 6,42% espanhola, 5,51% alemã e 12,32% outras origens, que incluem africana, indígena, judaica e árabe.5

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