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Modelo de desempenho e comportamento

Tese: Modelo de desempenho e comportamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/11/2014  •  Tese  •  5.137 Palavras (21 Páginas)  •  330 Visualizações

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Aula 1 – Modelo de Desempenho e Conduta (ECD)

O Modelo Estrutura, Conduta e Desempenho (ECD)é o paradigma que contrapõe a teoria neoclássica para o estudo do comportamento das empresas e do mercado.

A ESTRUTURA de mercado determinaria a CONDUTA das empresas e estas influenciariam no DESEMPENHO do mercado.

LACUNAS NO MODELO ECD

• Incapacidade de lidar com a existência de diferenciais de lucratividade entre as empresas em uma mesma indústria.

• Questão de indogeneidade: se cada empresa escolhe seu nível de produção e preços em função de suas curvas de custos, demanda e de expectativas em relação às rivais, então o preço de mercado e os produtos de todas as empresas são conjuntamente determinados numa mesma indústria.

Apesar de todas as críticas, o paradigma ECD é ainda um importante guia para a ação política pois consegue provar que concentração industrial e barreiras à entrada devem ser objetos de preocupação das autoridades regulatórias.

Aula – 2 Modelos Tradicionais de Concorrência

Serão tratados neste capitulo pontos referentes ao modelo de competição perfeita, monopólio, oligopólio e competição monopolística.

A Competição Perfeita é um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de tal sorte que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante não afeta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio, que também não é alterado pelos compradores.

Esse tipo de mercado apresenta as seguintes características:

• Grande número de produtores e demandantes do produto;

• Produtos homogêneos: não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas concorrentes;

• Não existem barreiras à entrada no mercado;

• Transparência do mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado.

• A não intervenção do Estado: o Estado não intervém no mercado, deixando o mercado regular-se através da "mão invisível da concorrência".

O Monopólio é uma estrutura de mercado no qual uma única empresa é produtora do bem e do serviço e seus produtos não tem substitutos próximos. A empresa monopolista define o preço e a quantidade de produtos ofertados para evitar a entrada de concorrentes no mercado.

O Oligopólio é uma situação de mercado em que um pequeno número de firmas domina o mercado,controlando a oferta de um produto. Esse produto pode ser homogêneo ou diferenciado. Um exemplo de oligopólio diferenciado é a indústria automobilística.

a Concorrência ou Competição Monopolística é uma estrutura de mercado em que são produzidos bens diferentes, entretanto, com substitutos próximos passíveis de concorrência. Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio. Consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar os seus produtos, daqueles produzidos pelos seus concorrentes diretos.

Aula 3 - Empresa, Indústria e Mercados

A visão de empresa foi evoluindo dependendo do funcionamento do sistema econômico e das unidades de produção e de acordo com a forma que as teorias econômicas a retratavam nas diversas épocas da história. A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo econômico, ora defendido pelos fisiocratas. A teoria clássica surgiu do estudo dos meios de manter a ordem econômica através do liberalismo e da interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial.

É caracterizada pela busca no equilíbrio do mercado (oferta e demanda) via ajuste de preços, pela não intervenção estatal na atividade econômica, prevalecendo a atuação da ordem natural e pela satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho, que por sua vez aloca a força de trabalho em várias linhas de emprego.

A Escola Neoclássica do pensamento econômico caracterizou-se pela contribuição que deu para o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez. Aos neoclassistas se devem conceitos tão importantes como os da elasticidade do preço e o dos rendimentos decrescentes.

A hipótese de maximização da utilidade pressupõe cálculos econômicos e está ligada à corrente marginalista, nascida no fim do século XIX. O estado da arte da macroeconomia neoclássica, entretanto, baseia-se no desenvolvimento de modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral (DSCE).

Léon Walras deixou-nos a versão do equilíbrio geral, onde empresários no mercado de fatores são demandantes de serviços e no mercado de bens e serviços, como ofertantes de produtos. Suas remunerações são os lucros advindos da venda de produtos menos custo de produção (salário do trabalhador, etc) e se existir lucro excessivo esses seriam anulados por pressão da competição. As limitações são devido a tentativa de oferecer solução ao problema do equilíbrio geral com um desenho institucional simples e não da incapacidade intelectual dos teóricos da época.

Ronald Coase contribui com uma nova visão sobre a empresa. Ela é vista como um arranjo institucional que substitui a contratação de fatores no mercado por uma outra de vínculo duradouro.Ex.: contratar trabalhador autônomo x funcionário da empresa. O prolongamento das séries conduz a uma diminuição relativa da parte dos custos fixos dentro do custo total, proporcionando uma redução do custo unitário dos produtos fabricados.

Podemos ver que a diversificação industrial apresenta-se como uma das formas mais tradicionais de expansão das empresa na economia capitalista . Dois modelos principais: Formato Unitário (U) – perspectiva funcional de caráter centralizado. Empresa se organiza segundo uma perspectiva estritamente funcional: divisões em produção, marketing, finanças, etc; Problemas em alocar recursos depender do poder de barganha entre as divisões; Formato Multidivisional – Divisões por produto ou por região geográfica (quase empresa). Vantagens – descentralização produtiva e a concentração decisória referente à alocação de recursos entre as quase empresas a partir da gerência central. Conferem uma série de opções estratégicas para a conformação organizacional da empresa.

Modelos de empresas diversificadas:

• Empresa

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