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Mundialização E Cultura

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Por:   •  6/10/2014  •  366 Palavras (2 Páginas)  •  282 Visualizações

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ORTIZ, Renato. MUNDIALIZAÇÃO E CULTURA. São Paulo, 1996. BRASILIENSE. Páginas 147 à 182.

Renato Ortiz, no decorrer do capítulo V (Os artífices mundiais de cultura) do seu livro “Mundialização e Cultura” escreve que os grandes responsáveis por essa cultura-mundo, são os homens de negócios e marketing, que de forma direta mantém relações, sem a mediação de uma referência nacional. O autor relata que as pessoas estão perdendo suas relações com a as antigas culturas da nação, que a cultura local se interliga a global. As empresas como Mcdonalds, Nike e Coca-Cola estão espalhadas pelo mundo inteiro se adaptando a cultura de cada país, mas sem perder sua identidade. Assim as pessoas vivem no seu determinado país, com sua determinada cultura, mas estão “conectadas” aos mesmos hábitos e digamos a uma cultura de massa, com o mundo inteiro. As multinacionais não têm quartel-general fixo, uma cultura fixa, os seus produtos não são mais fabricados em único local, mas cada peça em determinado lugar, tornando assim o produto cada vez mais barato e de melhor qualidade, estão se tornado flexível.

Renato Ortiz fala que “Uma companhia é, portanto, um todo no qual as divisões contribuem para o andamento do conjunto”(pg.167) e cita o exemplo da Sony Corporation, proprietária da Sony Music, Columbia Pictures e da Columbia House, que descobriram uma maneira de colocar suas divisões em contato permanente, ela conduz um artista famoso, contratado por Sony-CBS Records, a realizar um filme produzido pela Columbia Pictures, com isso Sony consegue maximizar as relações cross-media, vinculando música, astro e cinema, um depende do outro e todos lucram, enviando o seu novo produto para todo o mundo, “Como as companhias, o mundo é um sistema no qual os espaços locais devem ser revertidos pela mentalidade gerencial.”(Renato Ortiz, pg. 167).

Portanto concluo que a padronização e a globalização dos produtos vêm dos operários mundiais de cultura, que buscam o lucro exorbitante fazendo as pessoas consumir bens semelhantes em uma grande escala, onde o que eu visto, calço, bebo e como, aqui, várias pessoas os fazem do mesmo jeito em vários lugares do mundo, homogeneizando a cultura, perdendo a identidade dos países e grupos sociais. Estamos nos tornando escravos do consumo exorbitante e desnecessário.

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