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Mural social

Por:   •  16/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.269 Palavras (6 Páginas)  •  239 Visualizações

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ERICA DE JESUS DOS SANTOS (409141241)

JAQUELINE PEREIRA LIMA (408141071)

MARIA ELIANA GOMES MOREIRA (390122281)

NEUSA ALEXANDRINA LOPES DOS SANTOS SANTANA (409141060)

ZULEIDE DE JESUS SOUZA (390132290)

PRATICAS EM SERVIÇO SOCIAL III

MURAL SOCIAL

SANTO ANTONIO DE JESUS-BA

2014

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ERICA DE JESUS DOS SANTOS (409141241)

JAQUELINE PEREIRA LIMA (408141071)

        MARIA ELIANA GOMES MOREIRA (390122281)

NEUSA ALEXANDRINA LOPES DOS SANTOS SANTANA (409141060)

ZULEIDE DE JESUS SOUZA (390132290)

PRATICAS EM SERVIÇO SOCIAL III

MURAL SOCIAL

O presente documento tem finalidade a partir do III CBAS, o movimento estudantil e a nova pratica no Serviço Social, fazer uma reflexão sobre a trajetória da profissão, desde intenção de ruptura ate os dias atuais.

Orientado pela (o) Prof.ª Milena Britto

SANTO ANTONIO DE JESUS-BA

2014

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Introdução

O presente trabalho faz o levantamento do que aconteceu no processo de ruptura do Serviço Social com o conservadorismo, esse processo eclodiu no III Congresso Brasileiro de Assistência Social, conhecido como o Congresso da “Virada”, que trouxe consigo uma imensa contribuição para a consolidação do projeto profissional, trata ainda sobre as novas praticas do Serviço Social e os movimentos estudantis. A seguinte pagina traz um painel sobre os assuntos citados e as paginas posteriores fazem considerações sobre o mesmo, o IIICBAS a nova pratica no Serviço Social e os movimentos estudantis e a sua importância no cenário social.

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Considerações sobre o mural social

Para a confecção do painel foi utilizado papel metro, nas bordas foi usado papel crepom, além de cola, tesouras e imagens de movimentos estudantis antigos e atuais, figuras da época da ditadura, do III CBAS (congresso brasileiro de Assistentes Sociais) e das novas praticas do Serviço Social e o código de ética do profissional de 1993.

O painel tem um importante significado, principalmente para os estudantes de serviço social, pois retrata os marcantes momentos da trajetória do Serviço Social, a sua ruptura com o conservadorismo, os movimentos e o congresso da virada que foram imprescindíveis pra que a profissão se tornasse o que é hoje.

O III CBAS e a nova prática do Serviço Social

Em 1974 o cenário politico no Brasil enfraquecido com as crises econômicas e os conflitos internos, contribuiu para que acontecesse um momento importante para o desenvolvimento do Serviço Social, que passaria a se envolver com as lutas sociais e protesta contra o conservadorismo adotado pela profissão.

Na esfera social ocorreram os movimentos populares e trabalhistas que lutavam pela reconquista da cidadania e contra o regime militar, perante esse ambiente o profissional de Serviço Social vivia muitas contradições e caminhavam a encontro do rompimento com o conservadorismo, os assistentes sociais juntamente com movimentos sindicais passariam a lutar com objetivo de revitalizar os sindicatos.

Os sindicatos se reuniram e criaram uma comissão, a CENEAS, e junto com o ABESS elaboraram um documento contra a articulação do III CBAS, principalmente contra a escolha dos homenageados, integrantes do governo militar. Essa mobilização foi a base para a virada no III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, realizado em 1979 na cidade de São Paulo, os representantes do CENEAS tomaram a direção do conselho, substituíram a comissão e convocou novos homenageados, que incluíam, representantes de movimentos sociais.

Este congresso trouxe grandes mudanças para a categoria profissional, abrindo novos horizontes, na luta por um estado democrático ao lado da classe trabalhadora

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e não mais sob a forte influencia conservadora. Ozanira destaca muito bem essas mudanças para a categoria e segundo ela essa iniciativa de mudanças se fortaleceu.

“... e registrou esforço de articulação do movimento sindical dos assistentes sociais, com reativação de alguns sindicatos, algumas associações e criação de novas associações profissionais, que, posteriormente, se transformaram em sindicatos estaduais, permitindo, em 1983, a criação da Associação Nacional de Assistentes Sociais (ANAS).” Maria Ozanira, pag. 40,2007.

No âmbito profissional, o congresso da virada apresentou vários aspectos importantes para o Serviço Social, dentre elas, as mais importantes foram a efetivação e a consolidação do projeto profissional e a ruptura com o conservadorismo e a efetiva participação do profissional no debate de formulação da constituição de 1988, e na elaboração do código de ética de 1986 e 1993.

Já vivenciamos XIV CBAS, e a profissão ainda encontra grandes desafios, a exemplo, a atual conjuntura do capitalismo, consequentemente, as desigualdades sociais e as infrações aos direitos humanos. Segundo Iamamoto, 2000, o profissional deve ter domínio da realidade em que intervém para construir ações e propostas com bases concretas.

... o conhecimento não é só um verniz que se sobrepõe artificialmente à pratica profissional, podendo ser dispensado: mas é um meio pelo qual é possível decifrar a realidade e clarear a condução de trabalho a ser realizado.(Iamamoto, 2000, p.63).

A todos os dias são imposto novos desafios ao profissional do Serviço Social, e os Assistentes Sociais devem se manterem firmes em seu código de ética e projeto profissional, porque a luta é continua e unidos conseguiremos  uma sociedade mais justa e igualitária e menos excludente.

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