Neoliberalismo e educação
Pesquisas Acadêmicas: Neoliberalismo e educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: costa1980 • 13/9/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.406 Palavras (6 Páginas) • 296 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE PIRACICABA
NEOLIBERALISMO E EDUCAÇÃO
NOME : MARIA APARECIDA NUNES SEVERINO
RA: 8208940574 CURSO: PEDAGOGIA
13/04/14
SUMÁRIO
1. RESUMO DE TEXTO
2. 1ª QUESTÕES
3. 2ª QUESTÕES
Trabalho pesquisado pelo texto neoliberalismo e educação (Sonia Alem Marrach),
e pelo PLT ( 119) – paginas 96,97,101,102,104,105 e 106.
NEOLIBERALISMO E EDUCAÇÃO
A reorganização do capitalismo mundial, para a globalização da economia, assim como o discurso do neoliberalismo de mercado e das mudanças técnico-cientificas trouxeram novas exigências, novas agendas, novas ações e novo discurso ao setor educacional, sobre tudo a partir da década de 80.Esse novo momento evidencia a crise de um modelo societário capitalista-liberal estatizante e democrático-igualitarista que direcionou, de certa forma, o projeto de modernização a partir da Segunda Guerra Mundial.
Atualmente, as exigências impostas pelo novo sistema produtivo ao setor educacional realçam a tensão entre esses dois paradigmas que é o da liberdade econômica , da eficiência e da qualidade e da igualdade, sobre tudo no que diz respeito á efetivação de uma educação de qualidade para todos.
No tocante á educação, a orientação politica do neoliberalismo de mercado evidencia, ideologicamente, um discurso de crise e de fracasso da escola pública, como decorrência da incapacidade administrativa e financeira de o Estado gerir o bem comum.
O Estado, na perspectiva neoliberal de mercado, vem desobrigando-se lentamente da educação Pública .Nessa metamorfose, deixa de demonstrar até mesmo o interesse na implementação da escola única- diferenciada, liberal- burguesa-, que destaca, mesmo que ideologicamente, os princípios de universalidade, gratuidade, laicidade e obrigatoriedade do ensino. Nesse mesmo contexto, encontra-se as universidades públicas ameaçadas e em permanente crise. Faltam recursos de toda ordem para garantir sua funcionalidade. O discurso neoliberal de mercado questiona até mesmo a relevância social delas, ao mesmo tempo que vincula sua autonomia a questão do autofinanciamento e da privatização, como única forma de sair da crise e alcançar competitividade, racionalidade, qualidade e eficiência.
A adaptação das universidades ao novo paradigma produtivo passa, então, por essa ótica economicista, pela adoção da filosofia da qualidade total (neotecnicismo), aplicada ao ensino superior. As universidades devem, então, agregar novos valores a seus serviços, ao mesmo tempo que redescobrem sua natureza, sua missão e sua identidade. Essa nova cultura institucional levaria as universidades a buscar constantemente a qualidade total dos serviços, bem como a formar profissionais capazes de corresponder às sempre novas necessidades do mercado. Dai a necessidade de considerar a nova onda de forma histórico-critica, a fim de apreender a direção politica e as reais possibilidades de democratização da sociedade e da educação. Essa tarefa está associada à urgente necessidade de uma reestruturação educativa capaz de corresponder aos desafios impostos pela sociedade tecnológica à escola e ao campo da educação
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