Nicolau Maquiavel
Monografias: Nicolau Maquiavel. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: juliana0108 • 11/9/2013 • 769 Palavras (4 Páginas) • 957 Visualizações
Curso de Administração de Empresas
Disciplina: Filosofia e Ética Profissional
Professor: Geová Nepomuceno Mota
Componentes: Juliana – Lorena – Luana - Mª Luíza - Rafaela Lara - Silvia
Administração 1ºA
Nicolau Maquiavel e o problema do poder
As monarquias nacionais surgem com o fortalecimento do rei, que na Idade Média tinha seu poder confrontado com os poderes da Igreja ou da nobreza.
Com essa centralização do poder surge o Estado moderno com características específicas como o monopólio de fazer e aplicar as leis, recolher impostos. O governo central passa a ser o único com aparato administrativo para prestação de serviços públicos.
A Itália estava fragmentada a inúmeros Estados expondo seus territórios a países como Espanha e França que desejavam ocupá-los.
Nicolau Maquiavel (1469-1527) viveu nessa Itália dividida e observou a falta de estabilidade política nela existente, onde cada pessoa possuía sua própria milícia. Ele vivenciou a luta do poder no período em que Florença era governada pelo republicano Soderini. Nessa época Maquiavel teve contato direto com reis, papas, nobres e considerava modelo de príncipe para unificar a Itália o condottiere César Bórgia.
Maquiavel desmorona quando Soderini é deposto, passou a escrever as obras que o consagrou, entre elas destacam-se O príncipe e Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio. Escrito em 1513 e dedicado a Lourenço de Medici, O Príncipe provocou inúmeras interpretações e controvérsias. Uma primeira leitura nos dá a entender sobre a defesa do absolutismo que levou a criação do mito maquiavelismo.
Maquiavélica é uma pessoa sem escrúpulos, traiçoeira que para atingir seus fins, usa de má fé. Ela é capaz de nos enganar e fazer pensar que agimos livremente quando na verdade estamos sendo manipulados, com isso atribui-se a Maquiavel a famosa máxima: “Os fins justificam os meios”. Rousseau no século XVII defende o florentino afirmando que O Príncipe era na verdade uma sátira e, a verdadeira intenção de Maquiavel era as práticas despóticas, ensinando o povo a se defender dos tiranos. Mas ela se sustentaria só a partir da leitura dos Comentários sobre a primeira década do Tito Lívio, onde são desenvolvidas as ideias do Maquiavel republicano.
Para descrever a ação do príncipe, Maquiavel usa as expressões italianas virtù e fortuna. Virtù significa virtude, no sentido grego de força. Não se trata do príncipe virtuoso no sentido medieval, àquele que era bom e justo, mas sim daquele que tem o interesse de conquistar e manter o poder.
Fortuna, aqui é entendida como ocasião, acaso. O príncipe não deve deixar escapar a fortuna, isto é, a ocasião. De nada adiantaria um príncipe virtuoso, que não soubesse ser precavido. A fortuna não deve existir sem a virtù, como resultado se transformaria em mero oportunismo.
O pensamento de Maquiavel que causou maior escândalo e críticas foi na reavaliação da relação entre ética e política. Por um lado Maquiavel apresenta uma moral de base naturalista diferente da moral cristã e por outro estabelece
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