Notas Sobre A Formação Do Nordeste

Segundo dados da CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Região Nordeste do Brasil tem crescido muito nos últimos anos no setor do agronegócio, contudo, apresenta problemas estruturais e conjunturais que precisam ser sanados para melhor desenvolvimento do setor, aumentando dessa forma a eficiência agrícola, rastreamento agropecuário, segurança biológica e desenvolvimento de alimentos com maior valor nutritivo. O agronegócio mundial ganhou destaque após as décadas de 1950 e 1960 (VILARINHO, 2006), no entanto o Brasil assim como a região nordestina não apresentava participação neste setor (VILARINHO, 2006). Segundo Françoise Terzian, ainda havia dependia da importação de alimentos básicos assim como melhor qualidade em saúde alimentar. Com o passar dos anos investimentos maciços foram feitos no agrobusiness nordestino como mostram dados coletados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste). Tais investimentos alavancaram o setor nacional propiciando o mesmo para suas regiões, pois o Brasil passa a ser conhecido como “celeiro do mundo” após publicação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 2010, colocando o país como líder em exportações agrícolas. Segundo indicadores da UNCTAD, a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, o Brasil será a maior potência do seguimento, posto isto, alguns problemas existentes e já visualizados nos dias de hoje devem ser solucionados, desta forma não gerando entraves no desenvolvimento do setor, pois o Nordeste conta com regiões em evidência no seguimento. Dados levantados em 2004 pelo IBGE em conjunto com as Secretarias Estaduais de Agricultura mostram que os Estados do Maranhã, Bahia, Piauí e Pernambuco juntos abocanham significativa parcela das exportações de commodities. Para que estas regiões continuem crescendo é necessário fazer prognósticos de problemas recorrentes do cotidiano. O Segundo Fórum Nacional de Agronegócios, realizado na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, no ano de 2013, destaca dez pontos fundamentais que devem ser avaliados pelo setor do agronegócio nordestino. Os pontos são: A agricultura deve crescer em produtividade e eficiência de área; deve haver melhoramento da segurança biológica e sanitária, só assim será possível atender a demanda adequadamente e combater possíveis problemas; Devem ocorrer melhoras no setor de automação de processos, isto atrairá novos sensores de métodos, aproximando o agronegócio nordestino do Brasil, como também de países desenvolvidos; Prover estudos de formas mais aprofundada dos estresses climáticos; Gerar pesquisas de prevenção e/ou cura de doenças; Rastreamento; Produtores à margem do mercado, mas com alto potencial; A pecuária brasileira precisa de métrica e dados para avançar, isto só se dá por meio de aumento no nível de investimento; Devem ser gerados programas que atraiam os jovens ao campo, melhorando o nível de mão de obra no campo, revertendo o forte fluxo de emigrações destes e fazendo-os perceber que é válido empreender em um setor que possui significativas taxas de crescimento; Visão mais integral e menos fragmentada. Coeteris paribus é possível que o Nordeste desenvolva seu agronegócio afim de ser referencia em seus setores em particular

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