Novo Imperialismo E Nacionalismo
Artigos Científicos: Novo Imperialismo E Nacionalismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: PAULODONJIE • 17/12/2013 • 1.140 Palavras (5 Páginas) • 466 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL MARANHÃO – UFMA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA
Curso de Licenciatura Plena em Ciências Sociais
Paulo Alfredo Donjie de Oliveira
O NOVO IMPERIALISMO E NACIONALISMO:
Considerações sobre as obras de David Harvey e Anderson Benedict
São Luis
2013
Paulo Alfredo Donjie de Oliveira
O NOVO IMPERIALISMO E NACIONALISMO:
Considerações sobre as obras de David Harvey e Anderson Benedict
Trabalho apresentado como exigência da disciplina Ciência Política V ao curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão, sob a orientação da Profª. Dra. Joana A. Coutinho.
São Luis
2013
“A graça da luta está na própria luta”
Autor desconhecido
O NOVO IMPERIALISMO E NACIONALISMO:
Considerações sobre as obras de David Harvey e Anderson Benedict
1 Informações sobre a obra
Sabe-se que as obras “O novo imperialismo: ajustes espaços-temporais e acumulação por desapossamento”; “O enigma do capital: e as crises do capitalismo” são escritos contemporâneos de David Harvey que retratam as diversas crises do capitalismo e suas formas de sobrevivência. Na obra “Comunidades Imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo”, por Benedict Anderson discorre a cerca do nacionalismo nos estados nacionais. Gopal com Benedict em “Imaginação Nacional” reforçam a ideia do pertencimento dentro de um estado nacional.
2 Informações técnicas
David Harvey como um autor contemporâneo escreve em sua obra que o imperialismo não é mais o mesmo por conta das diversas crises que assolaram o capitalismo com a acumulação de capital e excedentes de mão de obra em países hegemônicos como os Estados Unidos da América que buscam a saída para o problema econômico fazendo ajustes no tempo com investimentos em longo prazo de infraestrutura de forma a possibilitar deslocamentos para outros espaços de produção recrutando mão de obra mais barata.
O novo imperialismo contempla novos espaços econômicos, novas divisões geográficas que romperam com o imperialismo antigo capitaneado pela velha Rússia, Estados Unidos protagonista de diversos conflitos pelo mundo como as guerras mundiais, a guerra fria. Neste contexto, a crise do capitalismo diz respeito as formas de reprodução desses novos espaços que está relacionada ao modo de produção atual que vinculados às crises e levar à destruição do capitalismo. Daí surge a capacidade de renovar, melhorar o modo de produção e distribuir os seus excessos, assim, muda-se toda a percepção do mundo.
Segundo Harvey, desde os anos de 1970 que o capitalismo sofre crise superacumulação que atinge vários países entre eles os EUA que de uma forma ou de outra tenta driblar a crise para tentar manter a sua hegemonia no cenário internacional, quer seja por ajustes nos espaços-temporais que já não respondem, mas que tem sido compensada pelo que ele chama de “acumulação por desapossamento”.
Assim sendo, estes ajustes no espaço e no tempo têm seus percalços pois, para seguir em busca de novos espaços para relocar os excedentes de mão de obra requer investimentos com a participação de instituições financeiras, as quais fazem aplicações de capital fictício que num determinado momento dão início a outros problemas com o chamado “estouro da bolha especulativa” como por exemplo o colapso imobiliário que atingiu os americanos em 2009, o que gerou desemprego pelo mundo, os cidadãos não conseguiam pagar a hipoteca das suas casas, as quais investiram em grandes empréstimos com a promessas de grande rentabilidade, são algumas das contradições desses ajustes.
Com esse redimensionamento dos espaços com a expansão do capitalismo levou a cabo a destruição de cidades como Detroit documentado por Michael Moore. Esse processo de globalização que foi incutido rompeu com as fronteiras nacionais, há uma verdadeira mundialização e financeirzação do capital. O capital fictício passa a ter grande importância, uma vez que não precisa de trabalhadores para operá-lo, significa ganhar mais com menos trabalhadores.
Ressalta Harvey que diante das crises iniciadas nos anos de 1970, os EUA usou o centro financeiro de Wall Street para delinear uma política
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