O Curso de Administração – Campus Tijuca
Por: Emanuel Rodrigues • 21/6/2023 • Trabalho acadêmico • 1.601 Palavras (7 Páginas) • 45 Visualizações
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Curso de Administração – Campus Tijuca
Ariane de Almeida Nascimento
Avaliação crítica-analítica sobre como as relações sociais de produção e o Estado são importantes para a compreensão do capitalismo.
RIO DE JANEIRO
Abril / 2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 5
4 REFERÊNCIAS 6
1. INTRODUÇÃO
Marx nasceu em Treves, na Alemanha, em 5 de maio de 1818 e morreu em 1883, e iniciou sua vida acadêmica no Direito, na Universidade de Bonn e depois fez doutorado em Filosofia pela Universidade de Berlim. Em 1848 escreveu o Manifesto do Partido Comunista, e em 1867 sai a primeira publicação da sua obra mais importante, O Capital. Ele não criou o pensamento socialista, mas junto com Engels, elaboraram um plano de execução do pensamento socialista, que havia sido elaborado por autores Socialistas Utópicos como: Saint- Simon, Charles Fourier e Robert Owen. Fez parte do movimento de rompimento com a Filosofia Hermenêutica, propondo uma Filosofia da práxis.
A base do seu pensamento se estabelece através de duas teorias: o materialismo histórico e o materialismo dialético. Para o materialismo, a matéria é a fonte da consciência, ou seja, o espírito humano é condicionado ao mundo material que o envolve; Para Karl Marx, a infraestrutura é a base econômica, a base original, que consiste nas formas pelas quais os homens produzem seus bens e consideram eles essenciais a sua vida. E a superestrutura é a estrutura política, jurídica e ideológica da sociedade. Karl Marx entendia que a única riqueza que um trabalhador poderia possuir e multiplicar era sua prole.
No processo das primeiras Revoluções Industriais, os trabalhadores buscavam ter muitos filhos para que eles se tornassem os novos “braços trabalhadores” para o mercado de trabalho e fontes de sustento e renda. Marx diz que não é o trabalho que é explorado pela sociedade capitalista, mas sim a “força de trabalho” ou a capacidade de trabalho que um operário tem. Os trabalhadores são economicamente explorados e os patrões obtêm o lucro através da chamada mais-valia. Este conceito, de acordo com a perspectiva marxista, pode ser compreendido da seguinte forma: imagine que uma pessoa demore uma hora para fabricar um produto. Neste período, ele produz o suficiente para pagar todo o seu trabalho. Entretanto, este funcionário permanece mais tempo na fábrica e recebe o equivalente à produção de apenas um deste produto. O custo da produção continua o mesmo, assim como o salário do funcionário, que receberá menos para gerar mais lucro ao patrão.
Já Friedrich Engels Friedrich Engels foi um filósofo socialista alemão nascido em 1820, em Barmen, então Prússia, pertencente à Alemanha. Foi amigo de Karl Marx e junto com ele criou ideias que influenciaram o comunismo moderno, foi coautor do Manifesto Comunista e editou o tomo II e III d’O Capital, após a morte de Marx. Engels alcançou a perspectiva operária-revolucionária a partir de sua experiência em Bremen, numa empresa de exportação, e na fábrica de seu pai em Manchester, uma indústria têxtil no seio da revolução industrial. Ali, conheceu o proletariado concreto, em sua vida cotidiana, bem antes de Marx conseguir conceituá-lo consistentemente, vivia uma vida dupla: era um trabalhador e, ao mesmo tempo, estudante da filosofia alemã. Sua vida intelectual começa com publicações críticas em jornais locais sob o pseudônimo de Friedrich Oswald. Em 1841 serviu o exército em Berlim e ingressou em aulas de filosofia na Universidade de Berlim. O primeiro grande trabalho de Engels foi fruto de seu interesse na vida concreta do proletariado, na análise de sua situação real.
O autor pesquisou sobre a vida do proletariado na Inglaterra e fez uma pesquisa (talvez) etnográfica de antropologia urbana. Engels ganhou a perspectiva revolucionária de um trabalhador a partir de suas experiências em Bremen, uma empresa de exportação e a fábrica de seu pai em Manchester, a indústria têxtil no coração da Revolução Industrial. Lá, ele reconheceu o proletariado concreto na vida cotidiana muito antes que Marx pudesse conceitá-lo consistentemente. Ele viveu uma vida dupla: ele era um trabalhador e ao mesmo tempo um estudante de filosofia alemã. Sua vida intelectual começou com uma publicação crítica em jornais locais sob o pseudônimo de Friedrich Oswald.
Engels desempenhou um papel seminal em obras religiosas como A Guerra dos Camponeses Alemães.Foi também um estudante de militarismo, estratégia de guerra e questões políticas e econômicas em conflitos armados, ele acabou desenvolvendo uma teoria sobre o papel da violência na história. A perspectiva de classe adotada por Engels, especificamente a dos interesses do proletariado, fornece-lhe uma certa relação sujeito-objeto que lhe permite extrair da realidade suas mais diversas e múltiplas determinações, permitindo-lhe Ser capaz de desbravar uma forma marxista de interpretar fatos de diferentes áreas do conhecimento.
2. DESENVOLVIMENTO
Marx e Engels desenvolveram uma teoria crítica do capitalismo que enfatizou a importância das relações de classe na organização e reprodução do sistema. Segundo eles, o capitalismo é um modo de produção baseado na exploração de uma classe social pela outra, em que a classe dominante (burguesia) detém o controle dos meios de produção e explora a classe trabalhadora (proletariado) para obter lucro.
Marx e Engels argumentaram que, sob o capitalismo, as relações sociais de produção são baseadas na opressão de uma classe sobre a outra. Essa opressão se manifesta de diversas formas, como a exploração do trabalho assalariado, a alienação do trabalhador em relação ao processo produtivo, a concentração de riqueza e poder nas mãos da classe dominante, a precarização das condições de vida e trabalho da classe trabalhadora, entre outras.
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