O Homem Primitivo E O Processo Educativo
Trabalho Universitário: O Homem Primitivo E O Processo Educativo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alves.sena • 26/8/2014 • 1.755 Palavras (8 Páginas) • 911 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL
O HOMEM PRIMITIVO E O PROCESSO EDUCATIVO
Cascavel
2014
AGATHA CRIST
DÉBORA SANCHES
LUANA COLA
MARCIANA ALINE
MARIA DAS GRAÇAS
MAXSOEL SCHMIDT
SOELI VIEIRA
STHEFANNY VIDAL
O HOMEM PRIMITIVO E O PROCESSO EDUCATIVO
Trabalho apresentado ao Prof. Vanelle para obtenção da nota parcial da disciplina História da Educação e Pedagogia.
Cascavel
2014
1 O HOMEM PRIMITIVO E O PROCESSO EDUCATIVO
A tradição da cultura ocidental no processo educativo estende-se, em linha mis ou menos ininterrupta, desde as próprias origens obscuras, ou seja, desde a aurora da história humana até os dias de hoje. O processo educativo primitivo é fundamentalmente um processo de enculturação, ou seja, a transmissão do conjunto de mecanismos que servem pra introduzir e assimilar o indivíduo em determinada sociedade, na sua cultura, a fim de torná-lo membro efetivo da ordem social. Em torno de 35000 a. C. o homem assumiu sua forma isto é, homo sapiens. Um sistema mais ou menos integrado de padrões de comportamento característico de determinada sociedade e entendido como uma cultura e sociedade e entendida como um agregado de povos unidos por uma fora cultural comum. A enculturação visa transformar a criança, naturalmente egocêntrica, no adulto participante da cultura do grupo. É cultura que define a maneira da criança perceber o meio ambiente e a ele responder. O processo educativo visava preparar o individuo para a vida e ao mesmo tempo prepará-lo para poder participar da vida do grupo, realidade indispensável, sob vários aspectos, para a sobrevivência. Todavia, na sociedade primitiva, há poucas instituições diferenciadas. A escola em sentido formal não existe, pois desnecessária. Cada geração aceita as normas e os valores da geração anterior, pois mudanças sociais são inexistentes, ou menos se realizam paulatinamente. O processo educativo torna-se meio de perpetuar padrões culturais, que são âncoras da pouca segurança que a existência possa providenciar ao individuo.
2 O SIMBOLISMO: A EXPRESSAO ESCRITA E O PROCESSO EDUCATIVO
2.1 Mesopotâmia: a formação de sacerdote escriba
No período paleolítico foram encontrados desenhos nas cavernas mostrando a capacidade de abstração visual do ambiente representando graficamente. O homem já mostra a capacidade de formar ideias formalizando experiências e a transmissão de comunicação através dos tempos. A fala permite ao homem libertar-se do imediato e, sobretudo, do acaso; mas o simbolismo, expresso através da escrita, ou seja, a representação gráfica não desenhada abre um campo de comunicação muito mais vasto e permanente. A palavra escrita veio fixar o acontecimento, tornando-o menos vulnerável à perda acidental, aumentando as possibilidades de ser transmitidos às gerações futuras, minimizando-se também da probabilidade de deturpações. A invenção da escrita provoca e pressupõe um processo educativo mais formalizado, entregue a uma classe de especialistas, entretanto, dada sua quase divinização, tanto a escrita como sua transmissão estarão entregues à casta sacerdotal. Os símbolos tendem a evoluir para a simplificação e a convencionalização, pois os desenhos desaparecem e a escrita assume a forma cuneiforme, ou seja, um sistema de símbolos silábico-fonético, composto de aproximadamente quatrocentos sinais, mais tarde, evolui para formar um sistema fonético bastante complexo, que chega a expressar até ideias abstratas. Com o passar do tempo não só os castas tinham direitos em ensinar consequentemente o novo sistema escolar será reservado aos filhos das classes que detêm o poder, portando, não sendo nem universal, tampouco compulsório. Todavia o processo educativo dedica-se à conservação e continuidade do sistema sócio-político e dos valores vigentes. A base do processo educativo será a obediência, e o castigo físico será instrumento fundamental para inculcá-la, pois que é considerada virtude fundamental caminho para o êxito social e econômico. Este sistema vigora dede o período dos sumérios, passando pelos babilônicos, assírios, caldeus, até os persas. Entretanto, ao mesmo tempo, representam uma ponte entre o passado arcaico e a evolução futura da civilização ocidental, sobretudo devido à maior sistematização do processo educativo. O ensino dos meninos inicia-se aos cinco e sete anos e eram ensinados a manusear arco e flecha, equitação junto com outros exercícios militares e aos quinze anos, fazem o juramento de seguir as sagradas leis de Zoastros e de se tornarem fieis servos do estado. Do ponto de vista político, o Estado fundamenta-se e apoia-se na forma teocrática de governo, o faraó sendo ao mesmo tempo sumo sacerdote os cultos oficiais e chefe de Estado. A instrução nessas escolas era gratuita, custeada pelo próprio Estado. Depois de 3.000 a.C. há três tipos de escola: as escolas do templo, destinadas ao treinamento do clero; as escolas da corte, destinadas à formação dos burocratas, e as escolas-departamento provinciais, que visam à formação de funcionários para o setor privado ou, eventualmente, para o governo. O mandato que as escolas recebiam era claro: consistia em conservar as instituições existentes na sociedade, sem modificação ou alterações. O processo educativo que visava formar os guardiões dessa ordem desempenhou sua função durante 3000 anos.
3 A TRADIÇÃO DA GRÉCIA
3.1 O ideal e a época pré-homérica
Nessa época em que antecede a do período Homérico a Grécia teve uma grande contribuição á civilização do Ocidente, diferentemente das outras sociedades dessa época e foi nesse período que o processo educativo tornou-se parte da cultura Ocidental. A visão de mundo vista pelos gregos os diferenciavam
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