O Movimento Renascentista
Por: Maria Aparecida • 20/7/2021 • Resenha • 1.758 Palavras (8 Páginas) • 158 Visualizações
Autor: Elisa Lustosa Byington
Título: O projeto do Renascimento
Local e data de edição: Rio de Janeiro/ 2009
Estrutura externa: 12 capítulos, introdução
Tema: Movimento Renascentista
Citações relevantes:
“Ao contrário da maioria dos movimentos artís-ticos – habitualmente batizados pelos críticos ou pela definição pejorativa de seus opositores, como o Impres-sionismo ou a arte barroca, para citar apenas dois –, a ideia de Renascimento pertence à própria época e a seus protagonistas. Rinascita era como os humanistas italianos designavam a nova efervescência vivida pela literatura e pelas artes plásticas.”
“A ideia, carregada de otimismo e fervor revolu-cionário, vinha acompanhada da imagem inaugural de “trazer à luz”, subtrair ao esquecimento a grandio-sidade da cultura do passado, sepultada pelas “trevas” da Idade Média.”
Síntese: O livro traz uma visão do cenário do século XIV ao XVI do movimento cultural do Renascimento trazendo à ideia da busca dos conteúdos artísticos, da antiguidade clássica que eram fonte de inspiração para produção das atividades artísticas, a buscas de regras do modelo antigo, das leituras clássicas e dos outros elementos ajudou ao incentivo ao inicio desse novo movimento que era protagonizado pelos humanistas, O início da era moderna estava sendo alavancado pelo progresso cientifico e técnico desse movimento marcado pela filosofia e leituras antigas e a renovação das artes plásticas e da arquitetura.
Comentário pessoal: O projeto do renascimento traz de maneira clara uma leitura que transporta o leitor ao que estava sendo retratado pelos artistas e intelectuais humanistas que estavam produzindo e rebuscando as antiguidades clássicas que foram rebuscadas, mas trazendo assim uma modificação e não um ato nostálgico que a autora cita no texto, uma leitura de grande apreciação que desenvolve um olhar diferenciado aos artistas que tiveram um grande otimismo perante a esse movimento, o primeiro capitulo esclarece de maneira simplificada como se iniciou o movimento e demostrar a conceituação do renascimento. Os detalhes do contexto trazem um reforço para a compreensão dos fatos postos que apesar de ter um período muito breve na historia traz um conteúdo vasto de informações dessa inovação artística. Um ponto que achei interessante desacatar como ela expõe os termos referidos à idade media em relação a um tempo de trevas e como o pensamento revolucionário trouxe essa ideia de trazer luz a esses elementos artísticos que estavam esquecidos no momento da era medieval, ela traz uma abordagem significativa que traz um entendimento ainda maior do que estava acontecendo, além de desenvolver esses discursos ela traz autores que ajudam a dialogar com texto, os capítulos possuem detalhes que não passam despercebidos ao leitor. O capitulo 3 traz um ponto interessante que nos leva a entender o que os artistas buscavam ao reformular através de um “imitar” das obras antigas, mas rebuscando um olhar novo de invenção daquilo que já estava construído colocando assim um estruturação uma sistematização para a produção dessas obras artísticas.
Autor: Francisco José Calazans Falcon
Título: Tempos Modernos
Local e data de edição: Rio de Janeiro/2000
Estrutura externa: 199 á página 236
Tema: Moderno e Modernidade
Citações relevantes: “ Ao romper com o passado, a modernidade vive cada vez mais no presente a promessa do utopia que projeta no futuro. A aceleração da história encontra na revolução sua maior expressão. Revolução e progresso marcam o próprio sentindo da modernidade, uma vez que asseguram, no presente, a concretização necessária das promessas contidas no pensamento iluminista.”
Síntese : Tempos modernos vem trazer uma analise dos elementos que compõem a época moderna e a modernidade dando foco a Portugal e a historia do que percorreu o mundo ocidental que estava sofrendo mudanças, os séculos XV e XVI será o ponto de partida dos contextos socioculturais da época que são de demasiada importância, o impacto cultural da Época dos Descobrimentos das culturas em geral e a expansão marítima e mercantil de Portugal trazem a compreensão de pontos importantes enfatizados desde o começo pelos autores que seriam: Descobrimentos, Mentalidades e a Cultura que constituem essa passagem do mundo medieval para o mundo moderno. No capitulo intitulado Moderno e Modernidade denota a necessidade de construção do conceito de modernidade e a preocupação de entender o moderno dentro do contexto histórico desse período caracterizando assim as diferenças dos dois termos.
Comentário Pessoal: O interessante que é exposto no texto que podemos analisar desde o inicio é a preocupação que os autores trazem de especificarem essa ideia e de diluir os pontos sobre os descobrimentos, mentalidades e cultura, colocando em foco como esses descobrimentos e os demais pontos foram concebidos e compreendidos na época renascentista da Europa Ocidental. A necessidade de o historiador compreender as analise das discursões textuais que abordam os autores e obras que estavam sendo retratadas na época.
O texto foi estruturado de maneira especifica e que é tensionada, a maneira de relacionar os temas que os autores escolheram trazem esse outro lado de um Portugal não apenas de descobrimentos históricos, mas uma durabilidade de uma Portugal humanista renascentista versus a contra-reforma católica de Portugal e mostra essas diversas culturas. Seguindo o texto ele vem trazer a conceituação do moderno e do que a modernidade e como a distinção se torna de maneira radical trazendo concepções perante as esses termos que estão na historiografia e como esses historiadores se dão a distinguir.
Autor: J.S. Amelang
Título: O Burguês
Local e data de edição: Lisboa/1995
Estrutura externa: introdução página 7 á 11, capítulo 12
Tema: O Barroco
Síntese:
O texto o Burguês faz parte de uma série de textosno volume do livro o homem Barroco, que procura expor uma análise para a compreensão da realidade histórica do homem Barroco travando assim a figura de cada indivíduo em específico das instituições, das ideologias, as estruturas sociais que compõe o período e como essas contribuições individuais desses figuras trazem uma mudança na opinião histórica do século XVII, revelando uma imagem diferente do burguês.
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