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O Papel da família e o desafio de construir valores na atualidade

Por:   •  29/8/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.562 Palavras (7 Páginas)  •  258 Visualizações

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Disciplina: Metodologia do Trabalho Cientifico

Professora: Bruna

Aluna: Lais Fonseca da Silva

1 -  TEMA

O papel da família e o desafio de construir valores na atualidade

  1. – PROBLEMA

O cenário atual nos mostra que a família tradicional mudou e que não é mais a mesma. A medida que a sociedade muda, os valores morais e conceitos também mudam. Entretanto compreender a família atual e sua nova composição não é fácil, pois temos que levar em consideração o conservadorismo de que o conceito de família não se estende mais a ser somente pais e filhos. Contudo, busca-se entender o real conceito de família e o que causou grande transformação nos valores que as famílias trazem e causam na formação de seus filhos.

  1. - OBJETIVOS

2.1 – OBJETIVO GERAL

O presente trabalho visa apresentar a importância da estrutura familiar, baseado no enfoque que a família é a base para a construção de uma sociedade mais justa e, principalmente na construção dos valores morais na formação de cidadãos de bem.

2.2 – OBJETIVO ESPECIFICO

- Ressaltar a definição do papel da família na formação do indivíduo;

- Avaliar a relação familiar da atualidade;

- Promover uma reflexão e conscientização sobre a importância de ter uma família unida.

3 - JUSTIFICATIVA

A família precisa ser valorizada, pois ela é a base de sustentação e apoio que temos para enfrentar os desafios da vida. Com ela aprendemos a amar e respeitar o nosso próximo e, dessa forma, é importante destacar, que uma família bem estruturada é o impulso que dá força e coragem para resolver as adversidades, e esse apoio emocional, motiva a nunca desistir dos sonhos e objetivos que temos na vida.

É necessário avançar a discussão sobre esse tema, uma vez que, são encontrados desafios vivenciados diariamente e internamente que são responsáveis em muitos casos por transtornos e em casos mais graves a depressão.

4 – REFERENCIAL TEÓRICO

Com o passar do tempo, a organização familiar se transformou, porém, mesmo na atualidade, a família deve desempenhar funções educativas, transmitindo valores culturais, fornecendo o modelo de formação para o indivíduo viver na sociedade e dessa forma, estabelecer as suas relações. Entretanto, a importância da família é fundamental, pois é nela que demonstramos a primeira expressão de afeto pelo outro.

A Constituição Federal de 1988, assegura que a família é a base da sociedade e que esta tem a proteção do Estado. Essa definição ficou em aberto, expondo o entender também como entidade familiar formada por qualquer dos pais e seus descendentes. FONSECA (2004, p. 10) afirma que esse termo não é definido, pois a família mudou e continua se modificando de forma extraordinária nos últimos anos. Seguindo a linha de pensamento deste autor, podemos entender que, definir família é algo difícil, principalmente pela pluralidade social manifestada e que é considerada família.

A família é uma das instituições mais antigas, sendo a base de sustentação de todos, afinal, é com ela que o indivíduo aprende a conviver e interagir com o mundo, além de ser preparado para a vida. Uma família cercada de amor, respeito, cumplicidade e união é capaz de educar e formar cidadãos de bens. É o que ressalta Cristiano Chaves de Farias (2004) quando salienta que desde de que a família deixou de ser, essencialmente, um núcleo econômico e de reprodução, e passou a ser o espaço de amor, de companheirismo e de afeto, todos os elementos da organização familiar ficaram mais unidos. Com isso, assimilamos que a família possui para o indivíduo, um encargo que se trata de uma sociedade natural que é formada através da união por laços de sangue ou afinidades, e que possui fundamental importância para a formação moral de seus membros.

Com o passar do tempo muita coisa mudou, os valores e costumes mudaram, e isso afetou diretamente a família, ocasionando mudanças em sua composição e formação. A exemplo temos o divórcio, nascimento de filhos fora do casamento, filhos sendo criados por um único membro Da familia, crianças abandonadas por seus pais, homossexuais ganhando o direito de adotar crianças para formar uma família.  

São muitas as situações que integram o cenário atual de família, e o autor Venosa (2002) traz uma possível causa para responder porque a família tradicional mudou com o passar do tempo.

A instituição funda-se no poder paterno ou poder marital. Essa situação deriva do culto familiar. Os membros da família antiga eram unidos por vínculo mais poderoso que o nascimento: a religião doméstica e o culto dos antepassados. Esse culto era dirigido pelo pater. A mulher, ao se casar, abandonava o culto do lar de seu pai e passava a cultuar os deuses e antepassados do marido, a quem passava a fazer oferendas. VENOSA (2002, p. 4)

Com isso, refletimos que os pais são para os filhos os primeiros modelos de como os adultos se comportam, de como ser homem ou mulher, a criança vai incorporar a cultura que a família reproduz em seu interior. Porém, quando elas crescem, tem o livre arbítrio de seguir essa linha de costumes ou não, muitas vezes são influenciados pela mídia, e pelo mundo desconhecido a ir desvendar o mistério de conhecer algo diferente.

Venosa (2002) ainda aponta uma possível causa para essa mudança fática, como por exemplo, a desatenção e o desgaste das religiões tradicionais que interferem na modificação das estruturas familiares, sendo um dos fatos desse embraçado complexo.

O século XX foi palco de grandes transformações na sociedade, e essas mudanças afetaram significativamente as famílias tradicionais, o qual foram surgindo novos tipos de famílias, com outras formações em seus membros. Dias (2006) ressalta que:

Em uma sociedade conservadora, os vínculos afetivos, para merecerem aceitação social e reconhecimento jurídico, necessitavam ser chancelados pelo que se convencionou chamar de matrimônio. A família tinha uma formação extensiva, verdadeira comunidade rural, integrada por todos os parentes, formando unidade de produção, com amplo incentivo à procriação. Sendo entidade patrimonializada, seus membros eram força de trabalho. O crescimento da família ensejava melhores condições de sobrevivência a todos. O núcleo familiar dispunha de perfil hierarquizado e patriarcal. DIAS (2006, p. 26)

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