O Planejamento Social
Por: pereirasilva • 7/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.565 Palavras (7 Páginas) • 71 Visualizações
Unidade Porto Seguro
Serviço Social
Psicologia Social I
Ana Cleide Medeiros RA 427604
Beatriz Nascimento da Silva RA 433492
Marlindra Ratix do Nascimento RA 411492
Maria Lucia da Silva Cavalotti RA 411497
Roberio de Souza Chagas RA407916
Valdirene Pereira da Silva RA 418762
O papel do Serviço Social na Psicologia
Tatiana Silva Barreto
Porto Seguro – BA 08/03/2014
Introdução
Nesta ATPS de Psicologia Social veremos sua evolução e concepção onde, o comprimento com ideias de uma ciência de base positivista começa a tomar novos rumos quando, constata que estudar o homem exige-se ver seus processos históricos. Pois a partir de seu nascimento ele constrói o seu ser social. Abordaremos conceitos de cultura crenças, valores, idiomas tecnologias no contexto atual, onde varias etnias tentam sobreviver diante da globalização.
Desenvolveremos também conceitos centrais de estudo da Psicologia social, como ideologia e representações sociais, linguagem conhecimento, comunicação , identidade subjetividade e gênero entre outros, vendo assim a importância da Psicologia social nas organizações e a atração de seus profissionais do longo da historia .
Na primeira etapa mostraremos como a humilhação social está presente nas classes, onde este fenômeno afeta o psicológico da vítima, onde o humilhado passa por uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo em seu corpo e gestos, em sua imaginação e em sua voz e também reconhecível em seu mundo em seu trabalho e em seu bairro.
Na segunda etapa abordaremos a desigualdade social e como consequência trazendo a invisibilidade social invisibilidade social enfrentada no cotidiano das pessoas, pessoas essas que não são tratadas de maneira adequada pelo fato trabalhadores ou pobres.
Na terceira etapa mostraremos como autor se debruça sobre um fenômeno muito interessante, descrevendo como a classe subalterna sofre humilhação social, onde é citado exemplo de humilhação social.
Humilhação
A humilhação social é uma desigualdade de classes, trata-se de um fenômeno ao mesmo tempo psicológico e político. O humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo em seu corpo e gestos, em sua imaginação e em sua voz e também reconhecível em seu mundo em seu trabalho e em seu bairro. Neste artigo se destacaram alguns tipos de humilhação social entre eles onde falam dos moradores de bairros pobres, as pessoas que vivem nesses bairros não tendo condições de ter uma moradia melhor, e até mesmo à alimentação que sempre está faltando alguma coisa a educação das crianças ressente-se da falta de cadernos e livros.
As desigualdades é uma humilhação presenciada a cada dia, exemplo: A empregada doméstica que quando chega a seu trabalho e tem que entrar pelas portas do fundo, mas isso é uma situação comum é o que presenciamos em nosso cotidiano.
A humilhação é uma angústia que se dispara a partir do enigma da desigualdade de classes. Angústia que os pobres conhecem bem e que, entre eles, inscreve-se no núcleo de sua submissão. Os pobres sofrem o impacto dos maus tratos. Psicologicamente, sofrem continuamente o impacto de uma mensagem estranha, misteriosa: "vocês são inferiores". E o que é profundamente grave: a mensagem passa a ser esperado mesmo nas circunstâncias em que para nós, observadores externos não pareceria razoáveis esperá-la. Para os pobres, a humilhação ou é uma realidade em ato ou é frequentemente sentida como uma realidade existente, sempre a emprestar-lhes onde quer que estejam com quem quer que estejam. O sentimento de não possuírem direitos, de parecerem desprezíveis e repugnantes, tornas-lhes compulsivo: movem-se e falam, quando falam, como seres que ninguém vê.
Invisibilidade Social
De acordo com o texto, as considerações mais destacadas é a explicação sobre a invisibilidade social enfrentada no cotidiano das pessoas, pessoas essas que não são tratadas de maneira adequada e que passam a ser desvalorizadas. Daí então, com o psicólogo Fernando Braga da Costa, ele menciona no seu livro “Homens invisíveis”, relatos de uma pesquisa realizada por ele. Foi então que decidiu cursar uma disciplina social, por sua vez, o autor decidiu explorar de uma profissão na qual não é valorizada há mais de anos, que é o trabalho dos garis, na qual causo sofrimentos psíquicos nesses sujeitos.
Outro ponto importante é sobre a sociologia de Jessé Souza, que mesmo não querendo causar desconforto em apresentar suas teorias em relação a uma crítica muito dura, que na qual faz parte de seu trabalho, é a explicação do Brasil e sua Gente, onde a descrição da realidade de pessoas socialmente Humilhadas e que passa a ser definida como uma desigualdade em nossa origem social.
Para o Autor ele vem estudado o modo onde fazem com que estes sujeitos sejam mais vistos perante a sociedade, e buscar explicações sociológicas para compreender uma constituição social para os brasileiros, Jessé Souza também vem elencando formas consideradas essenciais, para que, venha descrever vários fenômenos sociais e torná-la ainda mais compreensiva.
O compromisso social é se estalar de forma comprometedora com a sociedade onde pode engajar a um contexto social em um verdadeiro acordo social e político onde pessoas vivem em comunidade, fora do comportamento preconceituoso: como a desigualdade social, a humilhação e principalmente a invisibilidade publica. Muitos ainda tentam vedar os olhos com que esta acontecendo, muitos tentam naturalizar uma situação na mente na qual não existe, é hora de rever os nossos diretos e cobra-los por eles afinal é um direito nosso.
Relatos de uma humilhação social
Por Luiz Alex silva saraiva (FUNCESI)
De acordo com o texto, Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social, o autor se debruça sobre um fenômeno muito interessante, descrevendo como a classe subalterna sofre humilhação social. Neste texto o autor cita um exemplo de humilhação social como, por exemplo, o desaparecimento simbólico de indivíduos pobres com profissões que não exigem qualificação escolar ou técnica. O que chamou a atenção do então estudante de psicologia sobre a invisibilidade simbólica dos garis da cidade universitária da USP se deu quando ele, vestido como eles, não foi enxergado por amigos, colegas e professores que haviam estado com ele apenas algumas horas antes. Por que ao usar um uniforme ele desapareceu? Para responder a esta, entre inúmeras questões, ele desenvolveu sua dissertação de mestrado, estando, atualmente, no doutorado em Psicologia Social da mesma instituição.
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