O Poder Em Foucault
Artigo: O Poder Em Foucault. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Maymay • 16/9/2013 • 399 Palavras (2 Páginas) • 619 Visualizações
Vigiar e Punir
Objetivos:
1) Entender os mecanismos punitivos como elementos reforçadores das estruturas de poder tomar a punição como uma função social complexa.
2) Analisar os métodos punitivos como instrumentos da tática política, como indicadores de estruturas sociais.
3) Compreender a humanização da penalidade e o conhecimento do homem relacionados à tecnologia do poder.
4) Entender as mudanças no controle do corpo, pela entrada da “alma” e do saber científico no palco da justiça penal.
O que é poder para Foucault:
Visão poder seria proveniente das grandes instituições que representavam o princípio de
direito, as instâncias de regulação e arbitragem que se desenvolveram desde a Idade
Média: a monarquia, o Estado nacional e seus aparelhos
dois traços essenciais: a relação negativa, em
que o poder sempre apresenta um caráter de rejeição, repressão ou exclusão e; a
instância da regra, ou seja, o poder seria essencialmente o que preconiza a lei,
submetendo tudo a um regime binário: lícito ou ilícito.
por um longo período histórico a representação do poder persistiu intimamente vinculada à lei e/ou ao Estado, tendo por característica a repressão e a capacidade de interdição, em prol do “bem comum”.
No tecido social, o poder passou a ser destinado para produção de forças, para seu crescimento e ordenação, muito mais do que para sua supressão ou destruição, ou seja, o poder focouse na disciplina para tornar os corpos dóceis e produtivos.
Este tipo de poder foi disseminado por todo o tecido social, alastrando-se e tornando-se
“capilarizado”. Assim, ao invés de poderes maciços e usurpadores, muitas vezes, os mecanismos de poder são sustentados por micropoderes, sutilmente refinados e distribuídos por toda a trama social. Porém, é importante ressaltar que esses micropoderes antes de substituírem ou abolirem os macropoderes, servem de sustentáculo aos mesmos e multiplicam seus efeitos
Poder se apresenta nas relações sociais, como uma rede, um emaranho de relações das quais ninguém escapa.
Onde há poder, há resistência: embora o sujeito esteja sempre imerso em uma
constelação de relações de poder, este desempenha um papel ativo e central ao tomar
como o palco de suas lutas e opções, as próprias relações de poder das quais faz parte.
Por isso, os sujeitos jamais estariam aprisionados por uma forma homogênea de poder, pois os choques entre poder e resistência geram novas e infindáveis configurações de poder.
O poder disciplinar não o destrói, mas, ao contrário, o fabrica.
As relações de poder são, por excelência, fundamentais na
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