A IDEIA DE PODER EM FOUCAULT: O ESTADO E A ARTE DE GOVERNAR

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DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

PROFESSORA: NADJENA MIRANDA

Resenha

A IDEIA DE PODER EM FOUCAULT: O ESTADO E A ARTE DE GOVERNAR

^[1]Danieli Wollmann

Introdução

        No texto fala sobre o Estado sob a visão de Foucault levando em consideração a história. Descreve suas características e suas etapas e desenvolvimento até chegar ao que é hoje. Além de tudo isso focaliza suas ideais no poder.

Desenvolvimento 

        O poder é o que organiza a sociedade e a estrutura hierarquicamente, é o conjunto de poderes menores agindo junto. Ou seja, é o poder que o organiza e administra o Estado.

        O Estado é o resultado de mudanças internas provocadas pela lutas políticas advindas da disputa de poder, ou seja, no Estado há mudanças em decorrência do poder. Nele há necessidades e demandas vindas da sociedade, e para entendê-las e surgiu a arte de governar que são técnicas para entender a sociedade e seus pedidos. Dessa forma, podemos entender que o governo é o entendimento da população juntamente com a utilização de recursos técnicos para as ações.

        Quando se pensava em governar tinha três preocupações principais em relação ao indivíduo: segurança, população e governo constituído. Mas com o passar do tempo, as preocupações mudaram fazendo com que o Estado evoluísse a cada problema resolvido formando um Estado mais complexo. Tendo em mente a arte de governar, o governo é aquilo que pode fazer com que as pessoas vivam bem em sociedade (coletividade).

        No renascimento cultural surgiu um ideal de homem para a modernidade, o homem dinâmico, que vence a hipocrisia a ao mesmo tempo não é ingênuo, que faça suas escolhas em relação a um bem, que vá além do limite geográfico e que tenha relações políticas mundiais. Isso ocorreu devido ao crescimento econômico, científico, territorial e populacional. A partir disso surgiram dois problemas: administração de grandes Estados e organizar o Estado para que este atenda a todas as demandas.

        Ao contrário do que muitos pensam, o poder está presente em todas as esferas sociais, mas ele não funciona sem um discurso, sem a linguagem. Por isso, nem todos possui a arte de governar, pois esta é uma habilidade e primeiramente tem que saber governar o básico (casa, família) e a si mesmo para depois governar os outros.

        De acordo com o texto, governar é pactuar. Isso porque governar não é para uma única pessoa e nem por um único indivíduo, ou seja, não se exerce poder sozinho e ele destinado à vontade da maioria. Porque governar é fazer um pacto onde o soberano tem um objetivo amplo, que englobe a todos.

        Para que isso ocorra, a arte de governar vai precisar mais do que somente as leis, irá precisar de paciência, sabedoria e diligência. Paciência para não usar armas e a força mesmo tendo-as; sabedoria para saber o que está acontecendo; e diligência para dar medida ao governo.

        Dessa forma podemos dizer que o Estado é governado através de leis que é lógica e acessível ao conhecimento humano. E é o indivíduo, em conjunto, que crias essas leis para benefício da maioria e é o governante que irá colocá-las em prática. Ou seja, o governo exerce poder através do soberano com leis e regras criadas pela sociedade.

        O governo, inicialmente, tinha a economia virada para a família e isso o impedia de melhorar a arte de governar. Isso acabou quando as relações sociais e econômicas cresceram surgindo a população onde os problemas deste se tornaram maiores e mais importantes do que os da família. Quando separou a família da economia, esta se tornou muito maior atingindo a população. A população é muito maior que a família, ou seja, a família não chega nem aos pés da população, mas isso não significa que não seja importante, é só que a família está em “segundo lugar”, dentro da população.