O Resumo de Sociologia
Por: Moisés Barbosa • 30/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 288 Visualizações
Universidade do Estado do Pará[pic 1][pic 2][pic 3]
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Licenciatura Plena em Educação Física
Amanda Samara da costa Lima
Benielly Lima da Silva
Moisés da Costa Barbosa Garcia
Resumo
Abuso sexual de adolescente: reflexões sobre a violência e o atendimento a partir de histórias de vida
Altamira
2017
Amanda Samara da Costa Lima
Benielly Lima da Silva
Moisés da Costa Barbosa Garcia
Resumo
Abuso sexual de adolescente: reflexões sobre a violência e o atendimento a partir de histórias de vida
Resumo de artigo apresentado como requisito parcial para obtenção de nota da disciplina de Fundamentos sociológicos da Educação Física.
Profa. Ana Milléo.
Altamira
2017
Abuso sexual de adolescentes: reflexões sobre a violência e o atendimento a parti de histórias de vida.
O artigo é resultado de uma pesquisa no município de altamira, onde a vida de adolescentes que sofreram abusos sexuais, foi coletado com a intenção de compreender determinados contextos sociais, como por exemplo, as pessoas envolvidas, outros tipos de violência, suas famílias, escolaridade, local de moradia, infância e formação.
Existem cinco eixos que agrupam os maus tratos e a violência doméstica. Negligencia, que pode ser classificada como severa ou moderada, que podem trazem consequências físicas e psicológicas para as vítimas. Abandono, tipo de violência no qual a criança ou adolescente sofre a ausência dos responsáveis afetando o cuidado e a educação. Violência física, uso da força de forma intencional, não acidental, usada por agressor, esse tipo de violência deixa marcas físicas e muitas vezes em caso de uso excessivo, pode causar mortes. Violência psicológica, conjunto de atitudes, palavras e ações para envergonhar, censurar ou pressionar a criança de modo permanente. Violência sexual, é uma violação dos direitos sexuais, porque abusa do corpo e da sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção, como forçar e obrigar outra pessoa a práticas sexuais por meio da força física.
Tratando-se de nosso foco principal, o abuso sexual, nesse tipo de violência não há intenção de lucro, relação de compra ou troca, essa violência pode ser intrafamiliar ou extrafamiliar. O conceito de extrafamiliar é apresentado como aquelas pessoas que não fazem parte da família, porem estão aos redores do círculo familiar, como amigos e conhecidos, e assim é que o autor define os aspectos de intra e extrafamiliar, pelo grau de parentesco.
A exploração sexual caracteriza-se pela utilização de crianças e adolescentes com intenção de lucro, financeiro ou qualquer outra espécie.
A pornografia infantil é a exploração sexual, pois se apresenta, produz, vende, fornece, divulga ou publica esse tipo de material.
Com todos esses pontos, exemplos e conceitos apontados podemos ver que os processos de violência fazem parte da cultura brasileira, e que existem leis para abolir e condenar tais práticas, no entanto a violência não é algo exclusivo de pessoas com classe social baixa, pois o autor ressalta que a violência acontece em todas as camadas sociais, independentemente de suas condições.
A formação escolar é um fator imprescindível na promoção da cidadania, constituindo como elemento fundamental para a inserção social via trabalho e também na compreensão de sua realidade. No entanto, muitas das violências que ocorrem, são devido ao não acesso a informação que o instruísse na identificação de violação de direitos com orientações pedagógicas sobre instituições e mecanismos de denúncia.
A respeito da violência sexual e a escola, existe o GUIA ESCOLAR, publicado em 2011, para orientar sobre essa questão. Dessa forma a escola trabalha na perspectiva dos direitos humanos, valorizando a diversidade, que discuta as representações que regem as relações de gênero, raça/ cor, etnia como marcadores socioculturais da diferença e da desigualdade em uma abordagem de educação inclusiva.
Práticas de ensino, com determinados conteúdos negam aos alunos/alunas conhecimentos que seriam essenciais em processos de prevenção de diversas modalidades de violência, e a escola, como rede de proteção e prevenção, ao invés de fortalecer a convivência da cidadania e nos direitos, agrava a situação de vulnerabilidade social das crianças e adolescentes, já que a estrutura escolar disponível produz fragilidade, discriminação, desvantagem e exclusão sócio-cultural. Assim a escola, além do papel de ensino, tem o papel de denunciar e monitorar com a família e o Conselho Tutelar, os procedimentos com aqueles (alunos), que tiveram os seus direitos violados.
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