O Ser Social Segundo Lukács
Trabalho Escolar: O Ser Social Segundo Lukács. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Giuli33 • 28/9/2014 • 303 Palavras (2 Páginas) • 288 Visualizações
Lukács
Filósofo e crítico húngaro (13/4/1885-4/6/1971). Conhecido por ter elaborado uma teoria marxista da arte, é chamado de o Marx da estética. Nasce em Budapeste, onde começa os estudos, complementados em Berlim e Heidelberg, na Alemanha. Sua primeira obra de repercussão na Europa é a coletânea de ensaios A Alma e as Formas, de 1911. Entra para o Partido Comunista Húngaro em 1918 e é nomeado comissário do povo para a educação. Mas o reconhecimento maior foi quando lançou A Ontologia do Ser Social.
O que é Ser Social?
O ser social é o indivíduo que vive em sociedade e participa da mesma, nós todos somos seres sociais, estudamos, trabalhamos, vivemos em uma comunidade e participamos dela, vamos à igreja, ao mercado, ao cinema, etc... Portanto isto é uma noção do que seja Ontologia, mas não da forma como ela aparece em Lukács diferenciando-o de outros marxistas a ponto de ser considerado de uma corrente ontológica do marxismo.
George Lukács foi concebida, inicialmente, como uma introdução a uma futura ética. Assim, as análises ali contidas sobre a ontogênese e a filogênese do indivíduo remetem, invariavelmente, à ética.
Para Lukács, as ações dos indivíduos singulares repercutem, sem cessar, na vida dos outros e, ao menos potencialmente, são capazes de influir na sociedade inteira e, no limite, no destino mesmo do gênero humano. A história humana é compreendida por Lukács como constantemente atravessada pela tensão entre dois pólos da sociedade: o gênero humano, como síntese e totalização das ações individuais, e as ações dos indivíduos em sua singularidade e particularidade histórica.
Nesse particular, o autor pretendeu combater os principais erros de interpretação do marxismo sobre a história: tanto a visão puramente determinista, que considerava como absoluta a noção de lei histórica e os indivíduos como simples agentes dessa lei, quanto à concepção hegeliana de história, produto das intenções da vontade humana.
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