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O TRABALHO PROFISSIONAL: INSTRUMENTAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO

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Por:   •  10/11/2014  •  1.385 Palavras (6 Páginas)  •  3.946 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE BACAHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

nome do aluno:

O TRABALHO PROFISSIONAL: INSTRUMENTAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO

RUY BARBOSA - BAHIA

2012

nome do aluno:

O TRABALHO PROFISSIONAL: INSTRUMENTAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Trabalho Profissional II, Gestão Social, Serviço Social e Terceiro Setor, Comunicação na Prática do Assistente Social.

Professores.

Tutora eletrônica:

Tutora de sala:

RUY BARBOSA-BA

2012

INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca abordar o trabalho Profissional: Instrumentação para a Intervenção do assistente social. Visto que o princípio constitucional da cidadania tem sido na atualidade, alvo de atenções e estudos, uma vez que vários seguimentos da sociedade têm se mobilizado em torno dessa ideia, em busca dos seus direitos, de maior participação na vida pública e por mais justiça. A expansão dos direitos dos cidadãos vem sendo fortalecidos pelo Terceiro Setor, que traz consigo ONGs que visam lutar pelos direitos fundamentais do cidadão que se instituiu na perspectiva do princípio democrático. O terceiro setor se preocupa ainda com a demanda reprimida por direitos negados, dentro deste novo cenário surge mudança no assistente social, em sua função e no seu campo de trabalho.

DESENVOLVIMENTO

O presente trabalho buscar conhecer a práticaprofissional do assistente social no espaço sócio-ocupacional descobrimos que eles se encontram engajados em instituições voltadas para a política de assistência à menoridade, ou seja o espaço do seu fazer enquanto profissional.

O espaço dos assistentes sociais diz tudo sobre ele e de público a que eles atendem, através desse espaço pode se conhecer seus desejos e valores. Trata-se de lugares populosos, onde recebe uma clientela cujas vidas, esquecidas socialmente, a maioria ainda não atingiram suas maioridades, e já fazem parte das estatísticas de milhares de brasileiros excluídos. Faz parte dessa população: crianças, infanto-juvenil, público este sofrido, violado e carente dos seus direitos mais legítimos, entre eles como o de assinar-se o próprio nome, negada sua identidade, com a tamanha falta de dignidade. Indivíduos estes cujo crescimento e desenvolvimento são negado um viver digno, vivem em um cotidiano de impiedosa violência, cujas marcas afetam o caráter devido ao alto grau de sofrimento e de atitudes desumanas, composta desde a exploração do homem, que fazem parte de uma sociedade composta por seres humanos contraditórios em suas relações sociais.

O Assistente Social se vê frente uma área de conhecimento nova tanto no Brasil quanto no resto do mundo, que é o Terceiro Setor, que são conjuntos de iniciativas provenientes da sociedade, voltadas a produção de bens públicos, como para a conscientização dos direitos da cidadania, desde a prevenção de doenças ou até mesmos a organização de ligas esportivas. No Brasil os principais personagens do Terceiro Setor são as fundações,entidades beneficentes, entidades sem fins lucrativos, ONGs, Empresas Com Responsabilidade Social.

Entretanto, sabe-se que o terceiro setor tem se tornado um terreno muito fértil para a atuação de profissionais como os assistentes sociais, como gestores capazes de produzir projetos e transformá-los em trabalhos sólidos que edifiquem sua função e que vise o bem social.

A sociedade atual mostra um quadro em que o assistente social encontra se inserido em um mundo de exploração, exploração esta, do homem para com o homem, vivem em uma sociedade capitalista, onde a violência se mostra tanto em formas diretas, espontânea, como também a violência vinculada ao caráter alienante e explorador das relações humanas. Existe vários tipos de violência: a violência da miséria, da fome, da prostituição ou das enfermidades.

Segundo VAZQUEZ (1986, p.382): Essa violência surda causa mais vítimas do que a violência ruidosa dos organismos coercitivos do Estado". Sabemos que é um dia-a-dia já conhecido, um cenário cujo palco é cheio pela diversidade de motivos, foi possível perceber que o assistente convive em meio as ações que resultam a uma vivência cotidiana de proteção social, aos necessitam, como os desabrigados, os que vivem em estado de abandono social, ou que vivem em meio ao delito, a violência doméstica ou institucional, seja por falta de teto, ou por portarem alguma deficiência orgânica. Atendem desde casos de recém-nascidos a adolescentes, são educadores sociais, cujo seu papel são de transformar o meio em que se encontram inseridos.

Como diz Iamamoto (1992, p.40):

[...] atuando emorganizações públicas e privadas dos quadros dominanrtes da sociedade, cujo campo é a prestação de serviços sociais, o Assistente Social exerce uma ação eminentemente “educativa”, “organizativa”, nas classes trabalhadoras. Seu objetivo é transformar a maneira de ver, de agir, de se comportar e de sentir dos indivíduos em sua inserção na sociedade[...].

Como temos percebido este é o quadro com o qual os assistentes sociais lidam e convivem no seu cotidiano de trabalho. É com a problemática de indivíduos sociais, usuários em potencial dos serviços sociais prestados pelas instituições, processos de trabalho institucionais, que incide o fazer profissional dos assistentes sociais.

Vale ressaltar que o assistente social deve ter objetivos claros, princípios éticos, fundamentados em uma teoria fortalecida pelas suas ações, livre de preconceitos, como nos define muito bem o poeta Fernando Pessoa em sua linda poesia:

O essencial é saber ver;

Saber ver sem estar a pensar,

Saber quando se vê

E

...

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