O papel do assistente social no combate a violência contra mulheres

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DISCUSSÃO SOBRE O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM RELAÇÃO ÁS MULHERES:

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................3

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL........................................................4

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE...........................................................................6

PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS....................................................................8

GRÁFICO DE VIOLENCIA CONTRA MULHER NEGRA..........................................11

CONCLUSÃO............................................................................................................13

 REFERENCIAS.........................................................................................................16

1. INTRODUÇÃO

O papel do Assistente Social contra violência doméstica em relação ás mulheres: refletir sobre a violência contra a mulher que é um problema social e de saúde pública, já que viola os Direitos Humanos Fundamentais e compromete o desenvolvimento social de um país.

Nesse contexto é importante saber o papel do Assistente Social, que é exercer planejamento, gestão e execução de políticas públicas, programas e serviços sociais no sentido de ampliar o acesso aos direitos sociais.

O Assistente Social promove o bem-estar físico, psicológico e social, ele ampara e promove o total acesso á cidadania, pois cada vez desenvolve competência para enfrentar as vulnerabilidades e adversidades.

A profissão de Assistente Social, é uma categoria majoritariamente composta por mulheres, tendo em destaque a profissional Joseane Andrade que acolhe vítimas de violência, em São Paulo. Uma profissional que em 11 anos de trabalho já auxiliou em média 40 mil mulheres a se libertar de seus agressores.

A partir dessa perspectiva é de extrema importância que o Assistente Social desenvolva políticas públicas e programas sociais para as vítimas de violência doméstica, com o desígnio de que essas mulheres retomem suas vidas distantes de seus agressores, e também ser obstinado na condenação do agressor.  

1. RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

Toda Instituição tem um papel fundamental em tornar-se grande agente de transformação social e pessoal de cada funcionário, é de grande importância falar e debater a violência doméstica, embora hoje aja políticas públicas para o enfrentamento da violência muitas mulheres ainda são reféns de diversos tipos de violência, seja no âmbito doméstico quanto no âmbito profissional, onde sofrem assédio sexual e moral.

Dessa forma é necessário trazer o questionamento, o que é a violência contra a mulher?

“A violência contra a mulher é um crime previsto na lei. Pode ocorrer na rua, no trabalho, na comunidade, na família e nas instituições públicas e privadas. Mas é nas relações familiares que essa violência é mais costumeira. ” (BASTERD e ROMAN, 2014, p.10).

O fenômeno da violência contra mulher tem um ciclo, denominado como “o ciclo da violência”. Sendo dividido em 3 fases, tensão, explosão e lua de mel.

1. Tensão: Esta fase se caracteriza por crises de ciúmes, intimidações e ameaças. A mulher procura acalmar o agressor e justificar a violência sofrida: “ele anda nervoso porque está desempregado, porque bebeu um pouco mais, por estar cansado do trabalho”;
2. Explosão: Nesta fase, as relações vão se tornando cada vez mais hostis e as agressões verbais e físicas mais graves e constantes. Esta etapa é mais aguda e tende a ser mais rápida que a primeira fase;
3. Lua de Mel: Depois da violência física, o agressor costuma se mostrar arrependido e promete que não vai voltar a ser violento.

(SPM – Rio 2010, p.11)

                        Diante desses fatos, embora tenham existam políticas públicas, há muito o que evoluir. A Lei Maria da Penha, lei que garante proteção a vítimas que sofrem violência, mas dentro deste contexto ainda é claro a falta de profissionalismo e preocupação dos profissionais, em levar este fenômeno como pauta em debates, pois na sociedade ainda existem mulheres leigas de seus direitos, sem acesso a informações como: como se inicia o ciclo da violência doméstica. Desta forma, há vulnerabilidade por não conseguirem identificar o ciclo de violência e irem em busca de seus direitos e proteção.

Desse modo, o papel do Assistente Social dentro das Instituições é de grande importância, pois ele irá realizar políticas primordiais para que vítimas sejam ouvidas e acolhidas e seus agressores punidos, dessa forma melhorando o ambiente de trabalho e protegendo o bem-estar físico e mental das vítimas.

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1. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

A história afirma que o impacto da violência contra as mulheres é de alto índice, entretanto as mulheres negras são as mais afetadas, segundo o gráfico de Monitor da violência e Secretárias de Segurança Pública dos Estados 75% das mulheres assassinadas no primeiro semestre do ano passado no Brasil são negras.

 

Sobretudo, segundo as especialistas consultadas pelo G1 (Portal de Notícias Brasileiro mantido pelo Grupo Globo) é de extrema importância ter dados sobre as raças das vítimas para entender como os crimes acontecem entre os diferentes grupos populacionais, embora as mulheres negras estejam em alto índice de assassinato, o racismo institucional não lhe permite acesso a serem protegidas, respeitadas e acolhidas, pois nem sempre suas queixas são priorizadas, portanto desestimulando essas mulheres de fazerem denúncias e procurar apoio na rede Institucional. Além disso, o fechamento parcial de serviços públicos resulta em uma barreira para que a denúncia seja feita, sendo assim aumentando o fenômeno da violência doméstica.