OBESIDADE MÓRBIDA INFANTIL
Pesquisas Acadêmicas: OBESIDADE MÓRBIDA INFANTIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marizafernandes • 3/9/2013 • 1.627 Palavras (7 Páginas) • 462 Visualizações
DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
E DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
ATIVIDADE 3: PROJETO
OBESIDADE MÓRBIDA INFANTIL
NÃO É BRINCADEIRA É UM DESAFIO
AQUIDAUANA-MS
Setembro/2012
MARIZA DE SOUZA FERNANDES
ATIVIDADE 3: PROJETO
OBESIDADE MÓRBIDA INFANTIL
NÃO É BRINCADEIRA É UM DESAFIO
Projeto realizado como terceira atividade, da disciplina Metodologia da Pesquisa Científica e da Produção Científica, do curso de pós-graduação em Elaboração e Gestão de Projetos, sob orientação do Professor/tutor Rogério Gonçalves de Castro.
AQUIDAUANA-MS
Setembro/2012
1 DADOS DO PROJETO
1.2 AREA DE ABRANGÊNCIA
Escolas municipais, creches, centros de atividades infantis e instituições de saúde no município de Aquidauana-MS.
1.3 PÚBLICO ALVO
Crianças de 02 a 12 anos de idade e, adolescentes de 13 a 17 anos.
2 JUSTIFICATIVA
A obesidade mórbida infantil é uma realidade mundial. A batalha contra esse mal, já chegou às escolas primárias nos Estados Unidos (YAM, 2011), variando desde esforços educativos, como a campanha Let's move! da primeira dama Michelle Obama, a novos programas de cirurgia pediátrica em todo o país.
Continuando o raciocínio, Yam (2011), esclarece que a obesidade pode causar consequências irreversíveis, como o diabetes tipo 2, sendo comum jovens com esse diagnóstico apresentar forte resistência à insulina e ao tratamento médico. A obesidade infantil acarreta danos cardiovasculares graves em todos os níveis e encurta a vida.
[...] nos Estados Unidos, A lei federal define abuso e negligência contra a criança como “qualquer ato ou omissão recente por parte de um genitor ou cuidador que resulte em morte, dano físico ou emocional grave ou omissão que represente risco iminente de mal grave”. [...] Práticas impróprias de alimentação que causem subnutrição e falhas no desenvolvimento têm sido há muito tempo tratadas dentro do quadro de abuso e negligência contra a criança (YAM, 2011).
No Brasil não há um tratamento legal dessa magnitude, no entanto, o numero de crianças obesas, nos últimos vinte anos, apresentou um aumento de 240%, isso é quatro vezes mais do que ocorreu nos Estados Unidos. A vida sedentária é comum na família brasileira, o que justifica a necessidade de uma ação preventiva para promover a saúde e combater o sedentarismo infantil a partir da escola.
Por outro lado, conforme explica Yam (2011), definir a obesidade infantil como abuso e responsabilizar a família por ato de negligencia não é tão adequado, uma vez que há outros fatores como o marketing e o baixo custo de cereais adoçados, refeições do tipo fast food com alto índice de gorduras e outras ameaças que visam explicitamente as crianças. Entretanto, os pais devem exercem papel fundamental no processo de prevenção, pois, são eles que influenciam nas preferências alimentares das crianças, assim como nas atividades físicas, que normalmente persistem na vida adulta.
Diante dessas considerações, o governo deve considerar a obesidade mórbida infantil como um problema de saúde pública e investir em infraestrutura e políticas públicas que inclua os pais e/ou responsáveis para incentivar substancialmente a mudança de hábitos alimentares, entre outros, que auxiliam na prevenção da obesidade e consequentemente na prevenção de doenças crônicas degenerativas que aparecem em pessoas obesas, tais como o câncer, a hipertensão, diabetes e doenças cardíacas.
Em termos de Saúde Coletiva, os critérios para considerar um agravo epidemiológico importante são, em ordem de prioridade, os seguintes: magnitude que se expressa em termos de prevalência e/ou incidência na população; transcendência ou dano social, aferido pela mortalidade; aparecimento de incapacitações ou sequelas; e viabilidade, que está relacionada à possibilidade de controle (VEIGA, 2000).
Nesse contexto, o presente projeto visa implantar nas escolas municipais, creches, centros de atividades infantis e instituições de saúde, urbanas e rurais do município de Aquidauana-MS, um programa de atendimento especifico para prevenção e tratamento da obesidade mórbida infantil.
Observa-se que, a obesidade mórbida infantil além de ser um fator de risco para várias doenças, acarreta traumas de diversas ordens, pois, as crianças obesas são motivo de gozação dos colegas, são excluídas das brincadeiras e passam a sentir-se perdedora por não gostar da sua imagem, podendo, inclusive, sofrer de depressão.
Reconhece-se que a solução não é imediata, mas deve começar em tenra idade. Quanto mais cedo houver prevenção e tratamento da obesidade infantil, maiores são as chances de evitar adultos obesos. Desde modo, cabe ao governo intervir, pois, mesmo a longo prazo, um programa especifico para prevenção e tratamento significa menos riscos a saúde e menos gastos da saúde pública com outras necessidades para tratamento das consequências.
Importante ressaltar que a obesidade na vida adulta é mais difícil de ser tratada. Prevenir e tratar da obesidade infantil também evita desordens nutricionais graves como bulimia e anorexia, que normalmente ocorrem durante a adolescência, quando nossas crianças passam a ser estimuladas a seguir um padrão de modelo estético do corpo, isso é uma preocupação que deve ser considerada também a nível de saúde pública.
Por fim, cabe entender que devemos pensar em políticas de saúde coletiva que disponibilize condições objetivas para atender tanto as crianças quanto a família, evitando assim, o reforço de comportamentos pouco saudáveis de manutenção de peso, que possivelmente
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