Organização em Redes
Por: Gaby Alves • 20/7/2016 • Seminário • 2.331 Palavras (10 Páginas) • 168 Visualizações
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC[pic 1]
André Dos Santos Zuza
Eduardo Garbes Gonsales Marcieri
Gabriele de Kassia Alves Pereira
Organização em Rede
Santo André
2016
Sumário
Introdução ......................................................................................................... 3
O caminho da Revolução Industrial a Revolução Tecnológica .................... 3
Conceito de Redes ............................................................................................ 4
Transformação do Capitalismo Industrial em Capitalismo Informacional .. 5
Redes nas Políticas Públicas .......................................................................... 5
Considerações Finais ....................................................................................... 7
Referências Bibliográficas ............................................................................... 7
Introdução
No fim do século XVIII e no começo do XIX, as revoluções Industrial e Francesa, soergueram uma nova classe social, a burguesia, e uma nova forma de organização socioeconômica, o capitalismo. Estudiosos como o sociólogo Karl Marx defendiam a ideia de que muitas práticas e instituições surgiram a partir do capitalismo e das necessidades burguesas. Uma destas foi à política com a configuração que conhecemos hoje, baseada nos interesses capitalistas, e segundo Marx focada em defender os interesses da burguesia.
A necessidade de expansão produtiva capitalista obrigou o mercado a desenvolver tecnologias que pudessem ser reproduzidas. Este avanço tecnológico dependeu em grande parte da união entre atores de diversas esferas como: a política, a indústria, os acadêmicos, os cientistas e os investidores. Dentro deste contexto de mudança, ocorrido com maior ênfase entre o final do século XIX e a partir do início do século XX, a sociedade cosmopolita foi responsável pelo aumento da demanda por serviços e produtos diversificados, e a necessidade da expansão do corpo e da mente humana em sua busca.
A nova configuração social, econômica, intelectual e tecnológica, foram alguns dos fatores que conduziram a organização em rede. Sendo a abordagem desta organização abrangente a diversas esferas sociais. Ao contrário do que se pensa de organização em redes, ela não se limita as redes sociais da internet, como o “facebook”. O poder organizacional das redes está concretizado na comunicação. Sua estrutura informacional facilita muito na mobilização de grande parte da sociedade para novos projetos e soluções de problemas, mas também salienta a exclusão de minorias, e a necessidade de melhorias socioeconômicas em diversas partes do mundo.
Para entender o funcionamento e a origem das organizações em rede, é necessário de conceituar e estabelecer ligações entre este fenômeno e os fatos sociais e a organização econômica, através de conceitos, informações e opiniões de sociólogos. Por meio de pesquisa literária dos autores Manuel Castells, Cláudio Penteado, Karl Marx e alguns sites informacionais referente à tecnologia, podem discorrer o assunto através de quatro tópicos importantes a sua compreensão. São eles: o caminho da Revolução Industrial a Revolução Tecnológica, o conceito de redes, a transformação do capitalismo industrial em informacional e as redes nas políticas públicas.
O caminho da Revolução Industrial a Revolução Tecnológica
Iniciada no final do século XVIII na Grã – Betanha, a revolução Industrial trouxe a mecanização e a mercantilização da mão-de-obra humana. Para articular sua expansão e aumento de lucro, a indústria, se aliou a cientistas, universidades, engenheiros e instituições públicas para desenvolver novas tecnologias, encontrar novas fontes de energia e novas matérias-primas. No campo de fontes de energia a descoberta e difusão da eletricidade, foi justamente o fator que possibilitou a revolução informacional, pois a partir daí o campo eletrônico pode iniciar seu desenvolvimento.
Após a 1ª Guerra Mundial o avanço do conhecimento cresceu exponencialmente na área tecnológica em diversas áreas. A inovação se dividiu em três estágios tecnológicos: a microeletrônica, a computação e a telecomunicação. A partir da década de 1930, grandes invenções revolucionaram os métodos de trabalho científico e acadêmico, o ambiente de trabalho de diversos setores da economia, influenciaram o comportamento do indivíduo e os padrões de comunicação dele em sociedade.
A tecnologia em si, possibilitou uma globalização maior do que a iniciada nas Revoluções do século XVIII. Contudo o legado da Revolução Industrial não foi apenas de cunho tecnológico, mas também de caráter estrutural social, onde a estratificação de classes sociais antagônicas como a burguesia e o proletariado, abriu caminho para o crescimento da desigualdade social. Desde o inicio do século XXI, a maneira de se comunicar mudou, a melhoria e acessibilidade das pessoas com a internet, revolucionou a maneira de se comunicar. Aparelhos como: tablets, smartphones, notebooks, laptops e outros objetos tecnológicos permitem com que você envie e receba informações de uma forma rápida, diferente de antigamente. Contudo, quem não possui condições de acesso a equipamentos tecnológicos e ao conhecimento de como utilizá-los como ferramenta de conhecimento e de mobilização de questões socialmente positivas, continua excluído da revolução informacional.
Para o sociólogo Durkheim, a sociedade se transforma por meio das instituições e por seu poder de mudar os valores sociais. Tomamos como exemplo o caso dos Estados Unidos, que lideraram a revolução tecnológica, do pós Guerra Mundial, se destacando até hoje como potência Mundial em desenvolvimento. Este fato aliado ao desenvolvimento da globalização através da internet, da mídia, do entretenimento e da criação de fundos investidores, levou a uma disseminação da cultura norte-americana em países subdesenvolvidos como o Brasil. A identidade brasileira de certa forma foi fortemente moldada pelos costumes, e práticas norte-americanas. E isso representa o poder de transformação de valores das instituições norte-americanas sobre os valores brasileiros.
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