PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Por: Darla Lorena • 12/11/2020 • Trabalho acadêmico • 1.546 Palavras (7 Páginas) • 190 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
TEORIA DOROTHEA OREM
ANA PAULA ARAGÃO SANTOS
DANIELA DE ANDRADE SERRA AZUL
DARLA LORENA FREITAS DE SÁ
Trabalho para obtenção de nota da Disciplina Fundamentos Teóricos e Filosóficos na Enfermagem. Período 2020.2, atividade Unidade I da Professora Eliana Ofelia Llapa Rodriguez.
SÃO CRISTÓVÃO-SE
2020
SUMÁRIO
1 MAPA MENTAL ................................................................................................................ 03
2 PROCESSO DE ENFERMAGEM RECRIADO ..............................................................04
3 MODELO ASSISTENCIAL NA ENFERMAGEM ..........................................................05
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................00
1 MAPA MENTAL
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2 PROCESSO DE ENFERMAGEM RECRIADO
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM BASEADO NA TEORIA DE OREM E ROY
CASO 1: Paciente JMJ, 67 anos, sexo feminino, peso 90 Kg, altura 1,50m, analfabeta, aposentada, sedentária, obesa. Alimentação irregular com predileção por carne suína, entretanto, relata desejo em melhorar. Deu entrada na UPA há duas semanas queixando-se de paralisia em MMII, sendo medicada e liberado em seguida. No dia seguinte retornou a unidade com dor, perda suspeita da força no MIE, dislalia e hipertensão arterial. Diagnóstico médico: hipertensão e Ataque Isquêmico Transitório. No dia da coleta de dados: Paciente acordado, orientado e cooperativo. Afebril (36.5°C), normocárdica (63bpm), eupneica (18irpm), hipertensa (140x90mmHg). Exame pulmonar e cardíaco normais. MMSS com força e mobilidade preservadas. Eliminações vesicais e intestinais presentes, executa com independência atividades de vida diária.
O processo de enfermagem proposto por OREM (1980) compreende os seguintes passos, adaptado, neste trabalho, a aplicação também da teoria da adaptação de Roy.
1º passo - realização do levantamento de dados que determina as necessidades ou não de cuidados de enfermagem. Além de observar os modos de adaptação.
Analfabeta, sedentária, com comorbidades, hábitos não saudáveis, padrão alimentar inadequado com a condição de saúde e conhecimento insuficiente sobre promoção à saúde e fator de risco e complicação quanto a DM e HAS.
2º passo - planejamento das ações de enfermagem através do sistema de apoio-educação; identificação dos estímulos influenciadores de comportamentos ineficazes.
Estímulos influenciadores – conhecimento insuficiente, embora apresente disposição a melhora. Planejamento de intervenções educativas e estímulo a inserção do paciente no planejamento e construção de metas.
3º passo – Inclui a produção e execução, onde o enfermeiro pode prestar auxílio de modo a alcançar resultados. Inclui a evolução, juntos, paciente e enfermeiro, realizam a avaliação. Além da gestão dos estímulos influenciadores do comportamento.
Implementação de estratégias educativas, execução atividades diária de promoção à saúde, melhora no padrão alimentar, atividade física, e avaliação da compreensão por parte do paciente, assim com apoio e suporte profissional as mudanças planejadas.
3 MODELO ASSISTENCIAL EM ENFERMAGEM – MAE
Um modelo necessita de uma estrutura de ideias e conceitos. Isto significa que é impossível gerar um modelo de enfermagem da pura observação, sem ideias pré-concebidas. Os modelos variam nas suas concepções e no modo como veem e descrevem o cliente. Variam também quanto ao modo como definem a Enfermagem. E desde que incluam os quatro metaparadigmas da enfermagem (cliente, ambiente, saúde e enfermagem) e o método sistemático de resolução de problemas, será considerado um modelo assistencial de enfermagem. O que difere é o modo como será feito o levantamento de dados, com diferentes abordagens para o cuidado (FERTONANI et al., 2015).
Na escolha de um modelo de enfermagem, deve ser levado em consideração que não existe um modelo universal que seja igualmente válido em todas as situações da prática clínica. O modelo deve refletir, tanto quanto possível, a visão das enfermeiras que irão utilizá-lo, e que o mesmo deve ser compatível com as outras profissões e profissionais que estão envolvidos com o cuidado do paciente (FERTONANI et al., 2015).
- Setor: Hospitalar - Classificação de risco
- Caracterizar a unidade em si e os seus usuários
- Teorias escolhidas
O modelo assistencial foi fundamentado nos modelos conceituais de Roy e Orem e nas nomenclaturas internacionais de Enfermagem: Nanda International Nursing diagnoses – NANDA –, Nursing Interventions Classifications – NIC – e Nursing Outcomes Classification - NOC. Os modelos conceituais citados foram escolhidos por apresentarem elementos essenciais que devem estar contidos em um MAE de modo que o profissional de saúde, deve ser um educador com capacidade de transformar, emancipar e libertar, educando com a finalidade de melhorar o nível de saúde e fortalecendo a autonomia dos sujeitos.
O processo de enfermagem de Dorothea Orem é um método de determinação das deficiências de autocuidado e a posterior definição dos papéis da pessoa ou enfermeiro para satisfazer as exigências de autocuidado (QUEIROS; VIDINHA; FILHO, 2014). Já na teoria da adaptação Callista Roy, considera o objetivo da enfermagem a promoção da adaptação dos indivíduos e grupos nos quatro modos de adaptação (modo adaptativo: físico-fisiológico, identidade de autoconceito, interdependência e desempenho de papel). Os componentes do processo são: a avaliação do comportamento, a avaliação de estímulos, diagnóstico de enfermagem, estabelecimento de objetivos, intervenção e avaliação (COELHO; MENDES, 2011).
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