Papel Dos Gerentes
Exames: Papel Dos Gerentes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: franaline • 23/11/2014 • 2.194 Palavras (9 Páginas) • 300 Visualizações
Papel dos Gerentes
Objetivos
Ao terminar o estudo deste capítulo, você
deverá estar preparado para:
Descrever as principais contribuições
para o entendimento do papel dos gerentes
nas organizações.
Analisar as diferenças no trabalho de
três tipos de gerentes, definidos de acordo
com sua posição na hierarquia da
organização.
Explicar quais são as principais habilidades
que influenciam o desempenho
dos gerentes.
Introdução
Os gerentes, ou administradores, são os
agentes ou protagonistas do processo administrativo.
Os gerentes são funcionários responsáveis
pelo trabalho de outros funcionários nas
organizações. São também chamados chefes ou
dirigentes.
134 Da Escola Clássica ao Modelo Japonês
O papel e o trabalho dos gerentes são temas centrais no estudo da administração.
Provavelmente, o mais antigo estudioso da gerência foi o historiador romano
Plutarco, que viveu entre os anos 46 e 120. Plutarco estudou biografias e comparou,
dois a dois, governantes como César e Alexandre, RÔmulo e Teseu. Depois de Plutarco,
inúmeros historiadores, filósofos e cientistas dedicaram-se a estudar, entender e fazer
proposições' para a atuação dos dirigentes. Um dos mais importantes foi Henri
Fayol, que você estudou no Capítulo 4. Depois de Fayol, muitos outros autores se
propuseram a refletir, pesquisar e escrever sobre o papel dos gerentes. São autores
como Barnard, Mintzberg e outros, que serão analisados neste capítulo. A Figura 7.1
apresenta uma síntese desses autores e suas idéias.
1 Chester Barnard e as funq6es do executivo
Chester Barnard nasceu em 1886 e estudou economia em Harvard, sem conseguir
completar o curso e obter o diploma. Começando como estatístico em 1909, na
American Telephone and Telegraph, chegou, em 1922, a vice-presidente e diretorgeral
da Bell Telephone Company da Pensilvânia. Aos 41 anos, foi promovido a presidente
da New Jersey Bell Telephone Company. Tinha intensa atividade como voluntário,
dirigindo organizações que trabalhavam com serviço social. Em 1948, aposentou-
se da companhia Bell para tornar-se presidente da Fundação Rockefeller, na qual
ficou até sua morte em 1961.
Barnard tinha sólidas relações com a comunidade acadêmica, na qual era reconhecido
como "filósofo-praticante" da administração. Em 1937, foi convidado a mi-
Figura 7.1
Principais
autores que
estudaram os
gerentes. Funções do executivo
Processo administrativo
Processo decisório
HENRY MINTZBERG (1 973)
~eseinpenhod os gerentes
Papéis do gerente
ROSEMARY STEWART (1 982)
Princípios de administração
de alta perforn~ance
Processo decisório
Papel dos Gerentes 135
nistrar um curso aberto em Harvard. Ele conduziu oito sessões sobre ás funções do
executivo. A editora da universidade o procurou e lhe pediu que transformasse o
conteúdo dessas sessões em um livro, que viria a ser As funções do executivo, de 1938.
Desde o lançamento, o livro foi criticado por seu volume (330 páginas) e sua
falta de regularidade. A maior parte da obra é dedicada à importância da cooperação
nas organizações formais. Apenas no final Barnard concentra-se no assunto que
está no título. Apesar das críticas, suas proposições foram muito divulgadas e vieram
a influenciar e servir de base para boa parte da pesquisa que viria a ser feita a respeito
dos gerentes.
Nesse livro ele expõe idéias que se tornariam dominantes no estudo da administração
nas décadas seguintes. Eficiência, eficácia, equilibrio dinâmico com o ambiente
externo e autogestão são algumas de suas idéias mais importantes sobre as
organizações e os gerentes:
A sobrevivência de uma organização depende muito mais do equilíbrio com
um ambiente externo em contínua mudança do que dos sistemas internos.
O executivo, para garantir a sobrevivência da organização, deve privilegiar
a comunicação, como forma de obter a cooperação da organizaçáo informal.
A organização informal, se devidamente reconhecida e compreendida,
pode oferecer uma grande contribuição para a sobrevivência da organização
formal.
A
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