Política Social No Brasil
Casos: Política Social No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sav_aquino • 26/10/2014 • 1.012 Palavras (5 Páginas) • 239 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
2 DESENVOLVIMENTO 04
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................06
4 REFERÊNCIAS 07
1 INTRODUÇÃO
Nesse trabalho abordaremos um assunto que implica na vida de toda a sociedade, falar sobre Política Social é esboçar a evolução do capitalismo, que teve como marco a Revolução Industrial. Esse período foi marcado por um novo modelo de produção, o sistema fabril, até então a produção era nos espaços familiares. O novo sistema não oferecia condições de trabalho, os trabalhadores eram expostos a péssimas condições de trabalho, além de falta de emprego para todos os trabalhadores que foram expulsos do meio rural. Situações de desigualdades sociais e as expressões da questão social eram visíveis para o Estado e para toda a sociedade. “Yazbek e Gomes (2001) coloca que políticas sociais são as respostas do Estado para o enfrentamento das expressões da questão social. E é com esse pano de fundo que se construiria os direitos e as políticas sociais no Brasil”.
2 DESENVOLVIMENTO
O surgimento das políticas sociais está relacionado com o processo de evolução e acumulação do capitalismo. E tudo tem inicio com a Revolução industrial, que foi uma transição do sistema feudal para o capitalismo, e que trouxe grande impacto sobre a sociedade. No feudalismo, o servo encontrava no seu senhor a proteção, e tinham suas necessidades atendidas como em situação de doença, morte e nascimento. A produção antes era familiar e doméstica. Essa forma de produção foi alterada para o sistema fabril. Os trabalhadores são locados nas fábricas e submetidos a condições miseráveis de trabalho. Na busca por mais lucros a burguesia submetia os trabalhadores a até dezoito horas de trabalho diário, em locais sem ventilação, sem higiene, muitos deles não tinham nem acesso a sanitários e água. As mulheres e crianças faziam o mesmo trabalho que os homens sem nenhuma diferenciação de tratamento, além da falta de qualquer proteção trabalhista e social, como auxilio doença, férias, estabilidade, entre outros direitos que temos atualmente. Essa transição interferiu definitivamente na vida e nas relações dos trabalhadores.
O rastro deixado pela Revolução industrial foi uma perturbação para as instituições liberais. As expressões da questão social eram evidenciadas principalmente pela pobreza e miséria em massa. Assim, veio por terra à compreensão idealista de que a sociedade por si só conseguiria manter a ordem, ou seja, que ela, sem a intervenção do Estado, encontraria soluções para os problemas sociais.
Assim as políticas sociais no Brasil começaram a surgir no início do século XX e existia somente como uma alternativa para conter os conflitos existentes entre a classe dominante e a classe dos trabalhadores, a fim de harmonizar essas relações, e não no intuito de gerar bem estar social. A implantação das políticas sociais no Brasil se deu de forma lenta, estas foram construídas por meio de muita luta e reinvindicações da classe dominada, alcançando assim o mínimo de condição para atender suas necessidades básicas para uma vida com mais dignidade. O direito político também foi uma conquista da luta dos trabalhadores. Mesmo não conseguindo a desejada mudança na ordem social, contribuiu expressivamente para ampliar os direitos sociais e, acima de tudo, mudar o papel do Estado no contexto capitalista a partir do século XIX e início do século XX.
O surgimento das primeiras intervenções do Estado no Brasil está totalmente relacionado com o processo de industrialização. O crescimento populacional nos centros urbanos não oferecia condições de vida e trabalho a todos, levando grande parte dos trabalhadores a condições sub-humanas. O Estado se mantinha quase que totalmente alheio à situação. As situações de pobreza eram compreendidas como problema individual do ser humano, como uma disfunção da pessoa que era pobre. O Estado intervinha quando a ordem era ameaçada, quando havia manifestações de insatisfação dos trabalhadores, e com isso a ação do Estado era de repreensão e violência. A questão social era vista como um caso de polícia.
Nas primeiras décadas do século XX o país
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