Projeto De Intervenção

USO DA MÚSICA COMO INTERMEDIADOR DA APRENDIZAGEM NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESUMO

A música na sala de aula é um meio de entrosamento, concentração, disposição, diversão e principalmente mais prazer para as crianças. Significa mais vida para a sala como um todo. Mas, para que isso aconteça da melhor maneira possível, é fundamental que o professor tenha algum suporte específico. Tendo em vista que sua presença é marcante na vida de todos, sendo parte integrante da educação de jovens e crianças. A escolha deste tema foi sugerida , de um lado pela facilidade de entendimento e por outro pela dificuldade dos professores de se adaptarem a diferentes formas de dar aula. A aula com música transforma a sala de aula, pois, há maior liberdade dos educandos e maior espontaneidade dos educadores, além de oferecerem a ambos a vivência da linguagem como um dos meios de representação do saber construído. Assim, os grandes objetivos deste trabalho são compreender como os professores estão trabalhando a música dentro da sala de aula; verificar quais os métodos utilizados pelos professores para trabalhar com musica na sala de aula; auxiliar os professores quanto a materiais que podem ser utilizados dentro da sala de aula e trabalhados cantando.Com isso será realizada uma pesquisa bibliográfica e posteriormente a observação dos professores no campo de trabalho.

Palavras-chave: música – aluno – ensino – aprendizagem

INTRODUÇÃO

Este trabalho constitui de uma pesquisa bibliográfica, onde o enfoque principal é a utilização da música como instrumento pedagógico no estímulo da aprendizagem.

Através de análises bibliográficas observaremos o desempenho das crianças e as maneiras como os educadores trabalham com a música na sala de aula, alem de nos posicionar perante as transformações.

Pensamos em música, logo imaginamos o ouvido como órgão importante de sentido, mas é o cérebro que interpreta as ondas sonoras recebidas pelo ouvido. Segundo ferreira, a música é Recomendada às crianças em idades iniciais do desenvolvimento cerebral (0 a 6 anos), visto que ouvir músicas aumentam o desenvolvimento da acuidade cerebral auditiva, característica esta que é de grande importância para a aprendizagem de idiomas.

A música pode ser utilizada como terapia psíquica para o desenvolvimento cognitivo, é uma forma de transmitir idéias e informações, faz parte da comunicação social. Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, ela é usada há muito tempo em sala de aula, mas normalmente de uma forma lúdica, sem cobrança pedagógica do conteúdo aos alunos, salvo algumas exceções.

Dentre inúmeras tentativas que os educadores tem estudado a musica vem com intuito de aproximar o mundo da escola, isso através da inclusão. Mas, o problema de iniciativas desse tipo é às vezes, a música da Mídia, para parecer mais “aceitável” na educação formal, ela é tão modificada, abstraída e analisada nas salas de aulas que acabam descaracterizadas.

De acordo com Souza (1997, p.82) “a música só pode ter êxito se transformada numa ação significativa, o que pressupõe uma permanente abertura para o novo num diálogo permanente com a realidade sociocultural.

Snyders (1992) comenta que a função mais evidente da escola é preparar os jovens para o futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades. A música pode contribuir para tornar esse ambiente mais alegre e favorável à aprendizagem, afinal “propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente” (SNYDERS, 1992, p. 14).

As atividades relacionadas à música também servem de estímulo para crianças com dificuldades de aprendizagem e contribuem para a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais.

“ A linguagem musical é aquilo que conseguimos conscientizar ou aprender a partir da experiência” (GAINZA, V.H. 1988, p.119)

Este trabalho é o ponto de partida para verificar quais as dificuldades que os educadores estão enfrentando para se adequar as transformações da maneira de ensinar, quais meios utilizar e como as atividades musicais em séries iniciais proporcionam uma série de aptidões, despertando a potencialidade da criança.

A busca de conhecimento não se faz sacrifícios. Ela não se reduz , qualquer que seja o sacrifício didático – pedagógico que venhamos a usar , mero ato prazeroso. Sem alimentar ilusões a respeito de uma espécie de hedonismo pedagógico é preciso reconhecer que o aprendizado pela vida afora impõe renúncias, sofrimentos. E, na vida escolar, requer a formação de hábitos intelectuais, construídos até penosamente, como senso de disciplina , capacidade de concentração e outros mais.

A música pode, perfeitamente, esperar no sentido de aproxima – los, erotizando até certo ponto o espaço social representado pela sala de aula. Através dela , como ingrediente de motivação para a produção de conhecimento e / ou para a aprendizagem, é possível suplantar a bitola estreita do ensino à moda antiga.

Em alguns casos, as discussões concorrem para despertar o interesse por um problema qualquer. Em outros, nos possibilitam checar, por exemplo, até onde aquilo que, a primeira vista, foi aprendido teoricamente se aplica a análise concreta de situações concretas. Em outros, ainda, abrem caminhos para praticas extra – classes de pesquisas exploratórias, onde o aluno se instaura, igualmente, na condição de sujeito do próprio processo de produção de conhecimentos. Não se trata de algo já pronto e acabado que o sujeito professor transmite ao aluno objeto, numa redação coisificada que parte do principio autoritário da tese da nulidade estudantil. Incumbiria então, ao “portador das nuvens” retirarem os estudantes das “trevas da ignorância”.

O USO DA MUSICA EM SALA DE AULA

Pensar sobre funções e significados das práticas musicais nos faz pensar sobre as relações entre música, sociedade, cultural e educação: sobre as funções que a música desempenha na escola e sobe as formas como ela é ensinada e aprendida.

Segundo SWANWICK,1993:

“A musica , por ser altamente atrativa pelas suas possibilidades criativas e por seu potencial imitativo, e uma atividade