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Por:   •  11/9/2013  •  1.599 Palavras (7 Páginas)  •  467 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA- UNIUBE/EAD

BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

RENATA DE MATOS BARAÚNA

DOCENTES E OS DESAFIOS IMPOSTOS PELA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS EM CLASSES REGULARES

Canavieiras/BA

Novembro/2012

RENATA DE MATOS BARAÚNA

DOCENTES E OS DESAFIOS IMPOSTOS PELA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS EM CLASSES REGULARES

Canavieiras/BA

Novembro/2012

INTRODUÇÃO

Na atualidade está cada vez mais em pauta a discussão sobre a inclusão de pessoas com necessidades especiais na rede de ensino. Muito se tem questionado sobre os processos pelos quais esta inclusão se dá e sobre o envolvimento da sociedade nesta questão educacional.

O interesse na realização deste projeto acerca das dimensões do processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais na rede regular teve início durante os estágios supervisionados I e II no setor de Serviço Social na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, no município de Canavieiras-BA no período de 29/10/12 a 28/03/13, quando as quatro estagiárias orientadas pela Supervisora de Campo Lorena Loureiro de Carvalho, desenvolveram atividades voltadas ao processo de inclusão de alguns alunos da instituição na rede regular de ensino pública e particular. As estagiárias realizaram visitas as unidades de ensino que receberam os alunos e acompanharam de perto como a inclusão está sendo processada. Após observações e diálogos com docentes tanto da rede pública quanto da rede privada, que já estão com alunos especiais em suas salas de aulas, foram notados que o termo inclusão ainda é algo novo e que as barreiras que impedem a concretude deste processo são as mesmas. Inúmeras são as entraves para que a inclusão seja efetivada, no entanto, as mais visíveis são: a falta de estrutura física (acessibilidade), o despreparo dos professores, adaptações dos alunos no novo espaço em que está inserido e a insegurança das famílias. Dentro dos quatros eixos temáticos referentes ao processo inclusivo ficaram direcionados para cada acadêmica um tópico.

O tema abordado neste trabalho está centrado no despreparo dos docentes para receber alunos com deficiências em suas classes como um dos principais obstáculos para a efetiva inserção desses alunos no sistema regular de ensino, seja público ou privado.

Diante do exposto, é preciso refletir sobre a formação de professores para a Educação Inclusiva e investigar se as teorias sobre a inclusão contribuem na prática desses profissionais.

JUSTIFICATIVA

A Educação Inclusiva é hoje o debate mais presente na educação do país. Nunca antes foi tão discutido o princípio constitucional de igualdade de condições de acesso e permanência na escola implicando na necessidade de reverter os velhos conceitos de normalidade e padrões de aprendizagem, bem como, afirmar novos valores na escola que contempla a cidadania de todas as crianças, jovens e adultos de participação nos diferentes espaços. Mantoan (2001) e Góes e Laplane (2004) acrescentam que tal movimento não se refere apenas a inserção do aluno com deficiência no ensino comum, mas inclui o respeito às diferenças individuais culturais, sociais raciais, religiosas e políticas.

No contexto educacional brasileiro, essa é uma política que gera conflitos, provoca reflexão e polêmicas acerca das idéias e possíveis caminhos na busca de um novo paradigma educacional que envolve redefinição da organização do sistema e do pensamento pedagógico que fundamentam o processo de ensino aprendizagem. Nesta perspectiva, a LDB 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e do Plano Nacional de Educação buscam assegurar o acesso e a permanência de todos os alunos na escola.

Percebe-se que a inclusão escolar dos portadores de deficiência ainda se constitui em um conceito não muito claro entre os educadores de forma geral, uma vez que entre eles se observam contradições. Em alguns momentos os educadores se mostram receptivos e confiantes em relação à inclusão em outros se mostram confusos, desacreditados e com pouco conhecimento. Petean e Borges (2003) afirmam que atualmente parece ser um consenso que os professores do ensino regular não têm preparo, seja teórico, seja metodológico, para participar da inclusão escolar. Goffredo (1999, p.68) acrescenta ser:

... “indispensável uma reforma na formação dos professores que precisam aprender a identificar e atender às necessidades especiais de aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos portadores ou não de deficiências.”

Nota-se que o conhecimento dos docentes sobre a inclusão escolar é pouco abrangente, enfocando apenas alguns aspectos do seu conceito, tornando-se mais evidente que eles são desconhecedores dos princípios norteadores da educação inclusiva. É importante destacar que a falta de clareza sobre o conceito de inclusão escolar, bem como o pouco conhecimento desses docentes sobre os princípios que a norteiam. Partindo desse pressuposto, é preciso reconhecer a necessidade de uma formação de professores que atenda às necessidades e aos desafios impostos pela educação universal ou educação para todos, visto que muitos professores ainda não se consideram aptos para trabalhar com alunos especiais. E por esse motivo resistem à inclusão. Assim a formação docente que visa dotar o professor de uma consciência maior sobre o processo inclusivo, deve ter como um de seus pilares o pressuposto de que a escola é um espaço no qual todos tem capacidade de aprender. Uns de maneiras mais específicas do que outros. Mantoan (2006, p.30), aponta que para a “necessidade de que todos os níveis de cursos de formação de professores devem sofrer modificações em seu currículo, de modo que os futuros educadores aprendam práticas de ensino adequadas às diferenças.” Freitas em consonância com Mantoan sobre a formação docente, afirma que:

Diante das dificuldades enfrentadas pelos educadores no processo de inclusão o que pode ser sugerido para remover as barreiras da aprendizagem na escola, é a colaboração entre educadores comuns e educadores da Educação Especial.

Colaboração

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