Projeto Social
Por: lucimarascheffer • 1/7/2015 • Trabalho acadêmico • 2.770 Palavras (12 Páginas) • 175 Visualizações
Responsabilidade Social
PROJETO SOCIAL
PORTO ALEGRE
08 DE JUNHO DE 2015
PROJETO SOCIAL
- TÍTULO
É fácil um sorriso.
- RESUMO/APRESENTAÇÃO
O Programa É fácil um sorriso atua na saúde por meio do lúdico, faz parte dos projetos o fortalecimento das ações de apoio as crianças com câncer e humanização da saúde. O projeto tem como missão promover o acesso a conforto e qualidade de vida às crianças com câncer, contribuindo para a humanização nos serviços de saúde e apoio aos familiares de crianças com câncer.
A utilização do humor como forma de terapia surgiu com o doutor americano Hunter Patch Adams, cuja história foi contada no filme Patch Adams: O amor é contagioso. Adams, pioneiro da “Terapia do Riso”, segundo Sextante, (2015).
A alegria e o bom humor estão diretamente ligados ao nosso sistema imunológico. As mágoas e as tristezas baixam nossas defesas a ponto de provocar doenças como enfarto, derrames e até câncer.
Estudos e pesquisas têm sido feitos no mundo para saber por que uma boa e contagiante gargalhada pode melhorar a saúde e até curar doenças.
Um estudo da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, descobriu que a região frontal direita do cérebro é estimulada por emoções negativas, fazendo com que os neurotransmissores produzam substâncias que enfraquecem a imunidade dos pacientes.
É fácil um sorriso, um projeto realizado por um grupo de alunos da Fadergs formado por integrantes de diferentes cursos, sem fins lucrativos, com o intuito de promover visitas contínuas de forma voluntária às alas de hospitais onde encontram-se crianças internadas para tratamento de câncer. Os encontros, organizados em dupla pelos voluntários, participam da rotina médica da ala pediátrica, mas agregam ao tratamento trazendo alegria por meio de teatro com fantoches e fantasias, música, oficinas de arte que agrega confecção de Bandanas e Lenços aos pacientes internados.As visitas às enfermarias, unidades de terapia intensiva e ambulatorial são realizadas semanalmente, leito a leito.
O cachorro abração, a gatinha mingau, o cachorro pretinho dengoso, a gata chique são fantoches que trazem muita alegria aos pequenos, com essa turma se torna fácil sorrir.
É fácil um sorriso tem a missão de devolver à criança a esperança dando a ela possibilidade de interagir com brincadeiras, oferecendo a ela a oportunidade de enxergar esse momento doloroso com outros olhos.
O intuito da utilização do brinquedo no tratamento é de servir como meio de comunicação entre os profissionais e a criança, e detectar a singularidade de cada uma. “A criança consegue promover o desenvolvimento físico, psicológico, moral e social; libera medos, frustações, raiva e ansiedade. Ajuda a criança ainda a revelar seus pensamentos e sentimentos promovendo satisfação, espontaneidade e diversão”. (FRANÇANI, 1998, p. 28)
O câncer continua sendo um assunto muito delicado, e por vezes encarado até como um tabu, principalmente quando se trata do câncer infantil. A complexidade deste assunto levou a utilização da “terapia do riso” como tratamento paralelo através de ações de ONG’s e grupos que realizam estes trabalhos, com o objetivo de influenciar essas terapias auxiliares na melhora do quadro no tratamento do câncer infantil.
Ressaltar ainda que o instrumento lúdico favorece a equipe de saúde compreender os processos psicodinâmicos da criança nas diferentes etapas de evolução da doença, bem como as mudanças nas suas relações interpessoais.Tais instrumentos proporcionam o alívio de sensações desagradáveis como tensão, ansiedade, raiva e medo.
O trabalho da ONG, gratuito para os hospitais, é mantido por recursos financeiros obtidos através de patrocínios, doações de empresas e pessoas e por meio de atividades que geram recursos, como palestras e parcerias com empresas.
No Hospital de Clinicas de Porto Alegre já atua o grupo de teatro Refletir realizando a terapia do riso, em parceria com eles o grupo de alunos autores do projeto É Fácil um Sorriso agregará força ao trabalho voluntário levando riso e esperança para as crianças das alas do câncer infantil.
Espera-se ampliar a abrangência da terapia do riso a todas as crianças e familiares da ala pediátrica do Hospital de Clínicas proporcionando assim uma reação favorável ao tratamento médico em todo tempo da internação, obtendo também resultados cada vez mais significativos de forma a incentivar novos voluntários para assim alcançar novas fronteiras, como novos hospitais. Melhor que viver é proporcionar a alegria de viver.
- COMUNIDADE ESCOLHIDA
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, ala pediátrica.
- HISTÓRICO DA COMUNIDADE
O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), popularmente conhecido por Clínicas, é uma instituição pública e universitária, vinculado academicamente à Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O Clínicas nasceu com a missão de oferecer serviços assistenciais à comunidade gaúcha, ser área de ensino para a Universidade e promover a realização de pesquisas científicas e tecnológicas. (HCPA, 2015)
Foi fundado em 1970, fruto de esforços empenhados na Faculdade de Medicina da UFRGS para sua construção. O Clínicas integra a rede de hospitais universitários do MEC, e gradualmente foi integrando-se aos cursos da universidade.
Devido esta parceria um professor da UFRGS e médico de oncologia pediátrica do HCPA, Dr. Cláudio Galvão de Castro Jr.,realizou uma pesquisa em 2010 no qual verificou um registro de 375.420 casos novos de câncer e 25.000 óbitos por esta doença no Brasil. Segundo o INCA (2010), deste total, 2.740 ocorreram em pacientes com idade de 0 a 19 anos, sendo 1.567 meninos e 1.173 meninas.
Pode-se perceber que o câncer infanto-juvenil é incomum, mas não pode ser considerado raridade. Os índices de cura têm aumentado, só o serviço de oncologia pediátrica do RS tem mais de 1.000 sobreviventes em acompanhamento médico, de acordo com o Dr. Castro Jr., 2010.
- PÚBLICO ALVO A SER CONTEMPLADO
Crianças e adolescentes em tratamento de câncer.
- JUSTIFICATIVA
O câncer, considerado o mal do século 21, é a doença que mais leva o enfermo a óbito no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, é responsável por cerca de 8 milhões de óbitos por ano - e também a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes brasileiros. (Brasil, 2015)
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