Psicologia Organizacional
Resenha: Psicologia Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 12/10/2014 • Resenha • 332 Palavras (2 Páginas) • 202 Visualizações
Em 1924, na fábrica da Western Eletric Company
em
Hawthorne, alguns especialistas elaboraram um programa de
pesquisa para estudar a iluminação na produtividade. Eles
procuravam encontrar a combinação ideal de condições físicas,
horas e métodos de trabalho que estimulassem os
trabalhadores a produzirem ao máximo de sua capacidade.
Partiram da suposição de que a melhoria da iluminação
resultaria em aumento da produção e diante desta situação a
conclusão que chegaram foi surpreendente. Constataram que
o fator que mais influenciava a produtividade no trabalho não
eram as condições do ambiente e nem tanto o pagamento e os
métodos de trabalho, mas o fato dos trabalhadores perceberem
que estavam sendo observados, de se sentirem importantes
por estarem participando
de uma pesquisa. O aumento de produtividade parecia refletir
os sentimentos de competência dos trabalhadores, isto é, um
sentimento de domínio do trabalho e do ambiente. Os
pesquisadores observaram que, quando os trabalhadores eram
rigidamente supervisionados e não tinham um controle
significativo do seu ambiente de trabalho, a produtividade
permanecia em níveis baixos e até diminuía (HERSEYCom base nestes estudos os administradores
passaram a compreender os benefícios de envolver os
trabalhadores no planejamento, na organização e no controle
do seu próprio trabalho e assim conseguirem uma cooperação
positiva e o consequente aumento da produtividade.
A pesquisa em Hawthorne, realizada por Elton
Mayo, marcou o inicio do movimento de Relações Humanas.
Sobre o que representou para a Administração a mudança de
paradigma do o foco da produção para o das relações pessoais
nas organizações, Hersey e Blanchard (1986, p. 60)
escreveram:
O trabalho na indústria americana significava
humilhação: a execução de tarefas rotineiras,
enfadonhas e supersimplificadas, num ambiente
sobre o qual não se tinha controle. Esse tipo de
ambiente negava a satisfação das necessidades de
estima e de autorrealização no trabalho. Só as
necessidades fisiológicas e de segurança eram
atendidas. A falta de perspectivas para satisfazer
as outras necessidades provocava tensão,
ansiedade e frustração nas pessoas. Esse
sentimento foi chamado anomia por Mayo.
Segundo ele, essa situação caracterizava-se pelo
fato de os trabalhadores se sentirem
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