Psicologia e subjetividade: a importância da interação social na estruturação da psique
Projeto de pesquisa: Psicologia e subjetividade: a importância da interação social na estruturação da psique. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: racheldnl • 26/11/2014 • Projeto de pesquisa • 844 Palavras (4 Páginas) • 397 Visualizações
Introdução
Aula 1: Psicologia e Subjetividade: o significado da interação social na estruturação do psiquismo.
Apresentar alguns dos principais conceitos da Psicologia, destacando-se de que maneira se desenvolve o psiquismo a partir da inserção social do indivíduo.
Os textos de referência enfocam a preparação que o indivíduo recebe para se inserir na sociedade de modo geral e no contexto profissional especificamente.
Destacam-se os processos de socialização e o conceito “identidade” (pessoal e profissional).
Introdução
Psicologia e Subjetividade: o significado da interação social na estruturação do psiquismo.
Uma questão muito importante que deve nortear o estudo do comportamento humano é a análise dos fatores que determinam o modo de ser e de agir das pessoas. Ao se buscar identificar os determinantes da conduta de um indivíduo, devemos observar a interação entre três aspectos:
• a constituição biológica, que influencia nas manifestações do temperamento;
• os aspectos psicológicos propriamente ditos, que se revelam mediante a estruturação da sua personalidade; dos recursos cognitivos que utiliza para compreender e solucionar problemas;
• os aspectos sociais, que se referem às condições históricas, sócio-econômicas e culturais que também condicionam a maneira como a pessoa interpreta o contexto em que vive.
Além desses elementos, é importante reconhecer de que maneira nos tornamos sociais e quais são as transformações que sofremos na medida em que integramos os diferentes grupos aos quais pertencemos.
A apreensão do mundo inicia-se por meio da linguagem; esta envolve os processos de codificação (atribuição de significados específicos) e decodificação (interpretação do conteúdo que desejamos comunicar). A comunicação não se limita ao código verbal, uma vez que também utilizamos a expressão corporal, os desenhos e sinais para estabelecer contato com os demais. Além disso, o desenvolvimento lingüístico permite que as pessoas compartilhem suas experiências, ampliando seu conhecimento a respeito do mundo e aumentando as possibilidades de intervirem neste mundo.
A comunicação é também um dos pré-requisitos para o desenvolvimento da inteligência e uma das maneiras de transmitir o que pensamos. Segundo Moreira (1994) as palavras são representações simbólicas de idéias concretas e abstratas; conforme o indivíduo se desenvolve, interpreta de forma diferente o sistema lingüístico da sua comunidade. Concluímos, portanto, que a linguagem é um dos elementos imprescindíveis para que possamos interagir com os demais, sofrendo e exercendo influência mutuamente sobre as pessoas com as quais convivemos. A inserção em diferentes grupos sociais irá contribuir também para que desenvolvamos outras habilidades e nos tornemos cada vez mais capazes de participar desses grupos. Destacam-se novos agentes socializadores: a educação formal e o trabalho. A formação acadêmica é um dos agentes socializadores mais valorizados pelos grupos sociais; é a responsável pela complementação do processo educativo fornecido pela família e também deve preparar a pessoa para o mercado de trabalho. Espera-se que o indivíduo seja capaz de conviver com os demais de maneira adequada e também que possa revelar sua capacidade de aprender e tornar-se um membro socialmente produtivo. No ambiente escolar desenvolvemos nossa individualidade e nossa capacidade de competir; somos avaliados por critérios previamente definidos e, caso não possamos atingir o que é esperado, podemos ser segregados do convívio com os demais. A viencia acadêmica influencia também nossa percepção social. Segundo Bock (Bock et all. 1988, p.110) “percebemos não só a presença
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