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A Possibilidade de Psicologia como Ciência Natural e Social na Alemanha

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Por:   •  28/4/2014  •  Relatório de pesquisa  •  657 Palavras (3 Páginas)  •  560 Visualizações

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A EMERGÊNCIA DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA NATURAL E SOCIAL NA ALEMANHA

A Psicologia Social na Alemanha teve como precursor Wundt. A Psicologia surgiu como disciplina específica na Alemanha na segunda metade do século dezenove. Wundt é considerado como pai da Psicologia experimental, ele criou um laboratório de psicologia em Leipzig em 1879, mas também ele escreveu dez volumes de psicologia social (sua Völkerpsycologie), porém Wundt preferiu separar sua psicologia social de sua psicologia experimental. Com o advento da universidade surgiu um novo elemento, a Wissenschaft, ou pesquisa moderna, que atraiu muitos estudantes de fora. Eles foram atraídos não apenas pelos prospectos dos estudos de pós-graduação, mas também pelo surgimento, dentro do sistema universitário, de campos de estudo totalmente e a psicologia era um desses campos. Nesse novo parâmetro viu-se que a Psicologia era ao mesmo tempo antiga e moderna, isso significa, como disse Ebbinghaus: “A Psicologia tem um longo passado, mas uma curta historia”, em que História, aqui é história de uma ciência.

Com a discussão sobre o antigo e o moderno surgem duas formas rivais de pesquisa: a pesquisa Naturwissenschaft e Geisteswinssenchaft, onde uma se especificava as ciências humanas e outra a s ciências sociais. Tal distinção levou Wundt a separar a sua psicologia experimental de sua psicologia social, para Wundt a Psicologia era apenas em parte um ramo das ciências naturais, para ele era possível resolver experimentalmente certos problemas específicos, mas que precisava ser suplementado por uma forma de Geisteswissenschaften (ciência social). A crença de Wundt de que a ciência experimental que ele tinha fundado era um projeto limitado, conduziu a seu repúdio pela geração mais jovem de psicólogos, a geração mais jovem não perdoava a afirmação feita por Wundt onde para ele não era possível estudar os processos mentais mais profundos de maneira experimental e com um novo pensamento a geração mais nova substituiu a psique como o foco de sua atenção, para o organismo, esse fato marcou também a transição da filosofia para a biologia como a disciplina-mãe para a psicologia. A ciência experimental wundtiniana estava interessada pela mente em geral e não pelas mentes em particular, que ao contrário da nova geração de psicólogos experimentais era o foco principal o comportamento individual e estudado individualmente. A Völkerpsychologie (psicologia dos povos) de Wundt tinha o propósito de analisar a mente suas manifestações externas, isto é, em termos de cultura, mas essa idéia de estudar a mente em suas manifestações externas havia sido proposta há tempos atrás por Kant em sua antropologia. Danziger (1983) mostrou que a historia não foi boa com a visão wundtiniana e Dilthey (1883) um século antes, trabalhou a idéia da Geisteswissenschaften, onde o estudo da mente era concebido em termos históricos. A divisão entre psicologia fisiológica e psicologia social na visão wundtiniana era necessária, pois a introspecção era uma forma de percepção interna, onde para ele quando o indivíduo é enfocado de fora, isso era fisiológico e quando o indivíduo é enfocado de dentro, era psicológico. Tudo isso poderia ser considerado como psicologia fisiológica, mas os processos para a especificação da psicologia social eram os fenômenos mentais gerais, como por

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