Questão Social No Brasil
Dissertações: Questão Social No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ana3107 • 4/10/2013 • 2.606 Palavras (11 Páginas) • 478 Visualizações
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO................................................................................................04
2.DESENVOLVIMENTO.....................................................................................05
3.CONLUSÃO.....................................................................................................11
REFERÊNCIAS...................................................................................................12
1.INTRODUÇÃO
Esse presente trabalho busca esclarecer um pouco mais o conceito de Serviço Social, sua trajetória no Brasil e no mundo, seu verdadeiro objeto de estudo e a necessidade do profissional estar atento e estar realmente consciente da sua função a desempenhar na sociedade. E para contribuir positivamente e de forma clara e objetiva, para a compreensão da complexibilidade desse tema.
O serviço social se iniciou nos países da Europa, especialmente nos de religião católica, decorrente do atendimento religioso aos pobres e enfermos por razões caritativas. Surgiu da emergência de um conjunto de expressões da desigualdade social, econômica e cultural, ou seja, problemas da sociedade capitalista madura, do antagonismo entre o Capital e o Trabalho. Sofreu a influência norte-americana ao final da 2ª Guerra mundial (1945) e nas décadas de 70/80 houve uma disputa (reconceituação) sobre a necessidade de um trabalho que levasse em conta as necessidades latinas americanas e não as receitas de países estrangeiros (época da disputa entre o sistema capitalista e o socialismo) que resultou em que até hoje essa profissão - embora obediente aos ditames do capitalismo - tem um ensino acadêmico e um discurso profissional baseado nas teorias marxistas. Nos países da América Latina, o Serviço Social destacou-se no Chile pelas idéias de libertação das teorias estrangeiras (americanas) quase na mesma época que ocorreu Brasil. O Serviço Social no Brasil teve início na década de 30 e nasceu ligado a Igreja Católica, que dava minimamente uma 'assistência' àqueles indivíduos em situação de miséria. Era uma prática paternalista e clientelista, bem diferente do que acontece hoje, após a Constituição de 88, onde os indivíduos tinham seus direitos garantidos, embora nem sempre efetivados. Talvez por ter surgido como um favor ou beneficio da Igreja ou do Estado, as pessoas ainda tenham essa visão distorcida do Serviço Social. O serviço social no Brasil na década de trinta não pode ser analisado como um contexto histórico simplesmente, mas como um processo acumulativo nos setores social econômico político e religioso. Apesar de ter iniciado nos anos 20, só tomou impulso na década seguinte. Com a economia brasileira concentrada no cultivo do café, apenas favorecia a expansão de poucos estados: São Paulo e Minas Gerais. Foi assim definida como 'um organismo social onde se preconiza os interesses da burguesia'. Com o aparecimento da República e um novo sistema político, houve um favorecimento detentor da camada social política, que permaneceu até a 1o República e influiu com a constituição de 1891. Deram-se uma autonomia aos estados SP e MG no campo de interesses econômico e político. Estes se mantiveram na liderança durante toda a 1o República. Mesmo com a passagem do sistema agrário para o sistema industrial na década de 20 no Brasil, a etapa decisiva de industrialização só ocorreu de pois da II guerra mundial. Ele encontrou vários obstáculos, como o ruralismo. Mas por trás dos interesses agrícolas encobria-se a permanência pela da economia exportadora, considerada a verdadeira produtora de riqueza mantenedora nacional. Com a crise econômico-financeira algumas medidas foram tomadas como a criação do órgão saneador da circulação monetária. No governo de Washington Luiz, realizou-se uma reforma na política econômico-financeira do País, no sentido de evitar a baixa do cambio. Fenômenos a ser destacados: o processo imigratório desenvolvido desde a abolição da escravatura, A urbanização e a Questão social no País, que foi um resultado péssimo desenvolvimento que o nosso país obteve. Nesta questão social vão se definir os elementos da crise social, o problema da falta de compreensão da questão operária pelos órgãos públicos. O Brasil Participante no Tratado de Versalhes estava bastante atrasado, não havia mentalidade dos nossos operários. A situação de alheamento das massas contribuía para a permanência do domínio da oligarquia dirigente. Com a Revolução de 30, Getúlio Vargas trousse transferência de poder administrativo que gerou uma forte liderança presidencialista. A Revolução Getulista encontrou um favorável clima para uma legislação que já vinha se arrastando no ministério do trabalho, indústria e comercio. Com isto a questão social passou a ser considerada não mais como um problema político mais como uma responsabilidade de um órgão oficial. Uma constituição apresentada em 1933 a Assembléia Constituinte introduziu algumas inovações de importância, pois demonstrava a emergência do debate sobre a questão social. O parágrafo 1o era constituído de oito itens de proteção social, como: salário mínimo, jornada de trabalho de oito horas, proibição de trabalho de menores de 14 anos, repouso semanal obrigatório, o que hoje já nos é garantido por lei. Com essas mudanças inovadoras acreditava-se que a democracia liberal estaria vigente no país. Na realidade as expressões sociais são que as maiorias dos brasileiros estão desempregadas, a violência nas grandes cidades, e a falta de desemprego causa muitos problemas e isso é encarado pela própria sociedade como responsabilidade tão somente do governo. Por outro lado os problemas sociais passaram a ser encarados como decorrentes da carência de recursos materiais e intelectuais, assim com a pobreza. Esta por sua vez, vista como causa individual e de responsabilidade de cada um. O que tem acontecido muito no Brasil, tem sido tênue e a linha que liga a questão social com o que ela representa. Por exemplo, as injustiças e desigualdades sociais que não representam ameaças diretas ao controle político e da ordem são deixados á mercê, tolerados deixados no campo, daquilo que consideram, como sendo normal,
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