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RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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Por:   •  28/10/2014  •  754 Palavras (4 Páginas)  •  362 Visualizações

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GUERRA E PAZ: AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS ENTRE A COOPERAÇÃO E O CONFLITO

SEMINÁRIO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Alunos.

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INTRODUÇÃO

Ao discutimos RELAÇÕES INTERNACIONAIS temos que levar em conta o francês Raymond Aron (1985), um dos principais teóricos das Relações Internacionais, do qual dedicou um dos seus mais conhecidos livros- Paz e guerra entre as Nações, para pensar as duas formas pelas quais os Estados se relacionam: o conflito e a cooperação. Segundo o autor os Estados praticavam suas relações externas combinando ou alternando táticas de negociação e enfrentamento que levavam, respectivamente, à celebração de acordos, parcerias e alianças ou a guerras.

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Assim, a diplomacia não seria melhor que a guerra, ou vice-versa, mas apenas técnicas diferentes que um estado teria à disposição para realizar internacionalmente o que define com seu interesse nacional.

Interesse Nacional > conjunto de metas que um Estado define como vitais e que devem ser perseguidos por meios diplomáticos ou militares.

Os dois maiores objetivos de um Estado, segundo a tradição que vem de Maquiavel, são sobreviver como unidade soberana e expandir sua capacidade de influenciar politicamente outros Estados. Para alcançar esses objetivos, um Estado deve eleger suas prioridades – interesses – e os meios que mais lhe convenham para alcançá-las numa determinada situação.

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A diplomacia pode ser definida como a arte de convencer sem usar a força, e a estratégia (a guerra) como a arte de vencer de um modo mais direto. Mas impor-se é também um modo de convencer.

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Considerando articulação entre diplomacia e força militar sendo um mecanismo ou dispositivo, o dispositivo diplomático-militar que os Estados Modernos desenvolveram, em primeiro lugar para sua proteção e, depois para aumentar sua capacidade de exercer poder sobre os outros estados. Esse dispositivo combinaria o potencial militar de cada Estado, com as habilidades diplomáticas de funcionários especializados enviados a países estrangeiros com as funções de representar, servir de canal permanente para consulta política e a negociação entre Estados, e coletar dados sobre a situação política, econômica, militar e social do país em que estivesse para informar seu governo.

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Clausewitz ao definir a “guerra real” estabeleceu sua relação entre guerra e política: o objetivo da guerra não seria destruir, mas submeter o oponente, criando uma relação política de mando e obediência. Um Estado definitivamente arrasado não obedece ao se submete ao outro. Dessa maneira, a guerra seria apenas uma forma de um Estado perseguir objetivos políticos nas relações internacionais: um modo de, pela força militar, sujeitar outros Estados à sua vontade.

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Paz Interna e guerra Externa

Contratualistas como Thomas Hobbes, Jonh Locke e Jean Jacques Rousseau, apesar das diferenças entre si, tinham em comum o argumento de que a paz civil seria alcançada apenas quando os homens celebrassem um contrato que criasse o Estado, dando-lhe poderes para proteger a vida de cada individuo e suas

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