RENHA CRÍTICA DOCUMENTÁRIO: A ÚLTIMA HORA

UNIVERSIDADE FEEVALE

ACADÊMICA: MÔNICA FERNANDA FROHLICH

PROFESSORA: LUCIANA COLETTI

TUTOR: RAFAEL HOFMEISTER DE AGUIAR

DISCPLINA: FILOSOFIA

RENHA CRÍTICA

DOCUMENTÁRIO: A ÚLTIMA HORA

O documentário “A Última Hora” nos faz pensar sobre o que ainda podemos fazer com o nosso planeta, quais as mudanças que devemos realizar para termos de volta um lugar habitável. O filme nos mostra um pouco sobre as mudanças que nós, humanos, realizamos ao longo de nossa existência, o quanto prejudicamos o nosso habitat com essas mudanças, que nós julgávamos corretas. Nosso surgimento, em relação a toda a história do planeta, aconteceu muito recentemente, porém, mesmo com tão pouco tempo aqui, nossa espécie já conseguiu transformar a Terra e todos seus ecossistemas de uma maneira incrível e extremamente impactante. O vídeo começa apresentando a situação em que estamos hoje, com o caos entre a relação “Seres Humanos X Natureza”, onde somos como parasitas, absorvendo tudo na Terra e a destruindo, e apesar de termos uma mente tão capaz de produzir tudo que produzimos, ainda não somos capazes de reverter o impacto que causamos

O documentário apresenta diversas entrevistas com pensadores, líderes e cientistas renomados, alertando a todos sobre a situação em que vivemos. Todavia, além de alertar para o que está acontecendo, a parte mais significativa do vídeo é que ele não é, de maneira alguma, pessimista, negativo. Mostra a todo momento a nossa atual situação ecológica. O documentário traz diálogos otimistas em relação a nossa espécie, tendo em vista que  há sim, chances de sobrevivermos e não destruirmos por completo nossa terra. Evidentemente não é uma tarefa fácil e impossível, mas estamos na “Última Hora” para agir, ou seja, precisamos agir rápido, precisamos garantir um mundo sustentável a tempo, se quisermos sobreviver aqui.

Os especialistas abordam diversos temas e nos dão esperanças de que seja possível mudar. Apontam algumas causas para o nosso problema ambiental, dentre eles o mais principal, é de que nós somos a causa do problema, e que deve partir de nós as mudanças para evitarmos que a situação se agrave. Devemos ser a base da solução desses problemas e o documentário deixa claro que nós temos tecnologia e conhecimento para isso. O que precisamos é aliar nosso conhecimento tecnológico ao nosso conhecimento cultural e uni-los para vivermos aqui de uma maneira sustentável.

A parte final do documentário é a mais marcante, tendo em vista que é o momento em que, depois de apresentados todos os dados de que, sem dúvida, estamos em um momento crítico para o planeta, soluções são apresentadas e essa visão otimista das coisas impressiona e motiva para que as mudanças sejam feitas. Diferentemente de outros documentários que seguem a mesma linha ambiental, que descrevem o nosso momento como ponto final e não deixam soluções, apenas assustando seus espectadores, sem que se pense em como sair dessa.

Tendo assistido esse documentário, percebo o quanto estamos prejudicando o nosso ecossistema. Somos seres capitalistas, consumistas, sempre querendo mais. Quanto mais lixos produzimos, mais poluição e mais estragos à natureza estamos causando. Uma pergunta me veio a mente quando terminei de assistir esse incrível documentário: “O que aconteceria conosco caso o Planeta Terra sumisse?” Acredito que ninguém sabe responder essa pergunta. Entraríamos em extinção? Simplesmente sumiríamos? Existiria outra maneira de renascer o nosso planeta? Perguntas e mais perguntas. Está na hora da sociedade entrar em sintonia com o planeta, pensar nele como algo essencial a nossa existência. E a partir dessa sintonia, começar a mudar as nossas atitudes. É extremamente importante que cada um faça a sua parte. Como humanos, sempre temos o mesmo pensamento: “se o fulano não faz nada, por que eu deveria fazer?”. Esse é um pensamento comum em nosso meio. Devemos mudar esse nosso modo de pensar e ir além. Sim, eu devo fazer a minha parte, mesmo que o meu vizinho não faça. Quem sabe eu fazendo, ele não siga o meu exemplo?