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RESENHA MANUEL CASTELLS: O PODER DA IDENTIDADE

Por:   •  20/3/2018  •  Resenha  •  1.166 Palavras (5 Páginas)  •  1.733 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ[pic 1]

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CAMPUS – XI

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

DOCENTE: EDILSON MOURA

DISCENTE: SERVULO AUGUSTO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA URBANA E RURAL

RESENHA DA OBRA: O PODER DA IDENTIDADE VOL. II

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ

2017

SERVULO AUGUSTO RAMOS DOS PASSOS

RESENHA DA OBRA: O PODER DA IDENTIDADE VOL. II

Trabalho elaborado como requisito na obtenção de nota parcial para disciplina de Sociologia Urbana e Rural, lecionada pelo Docente Edilson Moura.

        

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ

2017

CASTELLS, Manuel, 1942 – O Poder da Identidade Volume II / Manuel Castells; tradução Khlauss Brandini Gerhardt. - São Paulo: Paz e Terra, 1999, p.93-136.

Sérvulo Augusto Ramos dos Passos[1]

Resumo:

No livro “O Poder da Identidade Volume II” de Manuel Castells que é um dos principais teóricos da era da informação e líder mundial em ciências da comunicação, este sociólogo que é também editor e coautor de mais de 22 trabalhos, além de ser uma das maiores referências do próprio curso de ciências sociais, presenteia o leitor com uma bela obra mais especificamente em seu capítulo dois onde se pode averiguar certas questões em função de uma abordagem estruturada e argumentada; nele o autor emprega uma análise que de certo modo atenta a forma meticulosa de um arqueólogo. Sim, pois com atenção e verificação dos termos dispostos, o autor consegue viabilizar sua investida sobre os trejeitos, caracteres ou maneiras peculiares dos grupos de pessoas estudados, e ainda referenciados no texto na forma de exemplos concisos e perceptíveis durante a leitura efetuada.

Palavras-chave: Identidade. Globalização. Movimentos Sociais.

Um dos objetivos encontrados, é a tarefa de tratar sobre as particularidades existentes entre os povos e suas representações associadas ou que poderiam ser apontadas em sentidos congruentes. Deste modo, é possível elencar fatores presentes nestas discussões onde se envolvem, por exemplo, cultura e na sua contramão influências da globalização, tecnologia, hábitos etc.

Pelo próprio arranjo do texto se percebe os passos para a vida pratica, neste sentido não é estudado apenas o referencial outrora constituído somente no gabinete, por exemplo, aqui busca-se as coisas cotidianas para amarrar as resoluções posteriores, em vista disso o contexto observado é fundamental para se avaliar aportes presentes na forma de fazer economia e/ou política de um determinado país.

Por assim dizer a prospecção holística valida o trabalho em diversas esferas do conhecimento, pois abarca fenômenos estruturantes, bem como certas especificidades em alguns ambientes geopolíticos que apenas a biblioteca não ratifica. Tais movimentos transformam muitos setores da sociedades, valores e instituições pautados nas suas ações coletivizadas.

O segundo capitulo intitulado “A Outra Face da Terra: Movimentos Sociais contra a Nova Ordem Global” trabalha com ideias e conceitos muito importantes como, por exemplo, globalização, movimentos sociais e informacionalização no meio social. Bem como na maneira, forma e estruturação das relações entre indivíduos, povos, culturas ou sistemas de organização social, política e econômica.

Diversas expansões, trocas, reformulações já aconteceram na história mundial, no entanto, como tais transições foram importantes? Quais resultados elas obtiveram? Se deram de modo mais ou menos implícito?

Essas inquietudes são visibilizadas na medida em que o autor consegue metodicamente associar como o processo de globalização influencia o cotidiano dos indivíduos e ainda esmiúça certas medidas e contramedidas outrora paralelas entre si, mas que se mostram fruto de algumas mobilizações sociais muito fortes, a exemplo: o movimento zapatista que causou entre outras coisas uma crise política no México segundo o que é explicitado pelo autor. Em sequência as milícias norte-americanas que atingiu um perfil significativo no cenário político deste país. E por último exemplo, é apresentado o escalão da Verdade Suprema no Japão que mesmo sendo um exemplo de serenidade e outras virtudes, mas ainda assim convive com um agregado de conflitos não resolutos.

De outro modo, em muitos casos os limites previamente estruturados não foram capazes de sustentar a forma ditada até então em seus contextos, daí se tem novos projetos e visões expressadas ao optar por quebrar os padrões, identificando-se ou construindo uma identidade própria.

Por conseguinte, a forma como são trabalhadas algumas dessas ideias pelo autor refletem uma construção compreensiva sobre os dizeres dos grupos exemplificados e suas práticas, espaços constituídos ou predominância contextual. Em contrapartida adiciona-se a perspectiva conceitual de que os movimentos são construções sociais, ou seja, eles não ocorrem pelo acaso de discordâncias e inquietações facilmente diluvieis; são resistências ou veículos de transformações sociais.

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