RESENHA O LABIRINTO DO FAUNO

Durante todo o capitulo analisamos alguns conceitos referentes a identidade narrativa, buscando entender como signos, narratividade, identidade, mitos e histórias nos ajudam a compreender o filme “O labirinto do fauno”. Nessa obra, é contada a história de Ofélia, uma criança em desenvolvimento de seu “eu”, guiada por aventuras intrigantes, a personagem vive entre duas dimensões de mundo em que as ações tomadas em um viriam a desencadear consequências no outro.

No mundo real, Ofélia se encontra com o fauno, uma criatura fantástica, que desempenha tarefas que ela deveria cumprir para conseguir voltar para o seu reino onde era princesa e seu falecido pai a esperava. A partir do momento em que há comunicação entre a criança a esse ser misterioso, ela é influenciada e cria uma referência de um mundo mítico e toma como o real, já que o fauno se manifesta somente a ela. As histórias contadas a Ofélia devem ser consideradas mitos, já que eles medeiam a relação entre o indivíduo e o outro mundo.

A fotografia do filme é bem trabalhada no sentido que deixa perplexidade em prever qual das realidades apresentadas é a “real”. Podemos comparar isso com a fé humana, seja em termos culturais, históricos e religiosos. Enfim, o longa-metragem é totalmente reflexivo em questões de decisões que podem mudar nossas vidas em diferentes âmbitos. As escolhas que aceitamos influenciam diretamente na nossa percepção de mundo e acaba ditando o que irá ser real ou fictício.