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RESPONSABILIDADE SOCIAL

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Por:   •  7/6/2013  •  Tese  •  1.330 Palavras (6 Páginas)  •  352 Visualizações

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RESPONSABILIDADE SOCIAL: GESTÃO INTERNA E EXTERNAO exercício da cidadania empresarial, segundo Melo Neto e Froes (2001),exige que a empresa atue com eficiência na gestão da responsabilidade social interna e externa. A responsabilidade social interna está voltada para os funcionários e dependentes da organização e tem como objetivo motivar os colaboradores para que tenham um bom desempenho, tornar o local de trabalho agradável e investir no bem-estar dos seus empregados. Segundo os autores, “com isso, a empresa ganha a sua dedicação, empenho e lealdade. Os ganhos de produtividade são enormes.”(MELO NETO e FROES, 2001, p.85).Os autores exemplificam quais são as principais ações que a empresa pode executar para a gestão interna de responsabilidade social, que são: ações que contribuam para o bem-estar dos funcionários e dependentes (programas de participação nos resultados, acesso à assistência médica, social, odontológica e alimentar, por exemplo) e ações que invistam na capacitação e qualificação dos trabalhadores (programas internos de treinamento e financiamento de cursos externos).Da mesma forma, Borba, Borsa e Andreatta (2001) expõem que a gestão interna de uma empresa deve estar voltada para seus funcionários e dependentes e,além disso, sugerem que a organização crie normas para que alcance os objetivos corporativos já mencionados: um ambiente de trabalho melhor, empregados motivados e conseqüentemente, aumento da produtividade.Essas normas devem ser aplicadas a processos de Recrutamento e Seleção,Sistema de Avaliação e Promoção, Sistema de Comunicação Interna,Relacionamento Hierárquico, Respeito à Privacidade, Programa de Incentivos Sociais, Preparação para a Aposentadoria, Relacionamento com os Clientes/Fornecedores, Relacionamento com os Concorrentes, Relacionamento com Órgãos Públicos e Relacionamento com o Meio Ambiente. Como se vê, as autoras

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também incluem como parte da gestão interna de uma empresa o relacionamento com os clientes, fornecedores, concorrentes, órgãos públicos e meio ambiente.No que diz respeito ao Relacionamento com os Clientes e Fornecedores,Borba, Borsa e Andreatta (2001) explicam que a organização deverá garantir a qualidade de seus produtos, bem como assegurar-se de que está fazendo uma propaganda fidedigna, oferecendo preços justos, respeitando contratos e negociações e cumprindo com todas as suas obrigações, principalmente as financeiras.Quanto aos concorrentes, as autoras declaram que “a lealdade com a concorrência é uma relação ética baseada no pressuposto da competência. E a qualidade dos produtos e serviços deverão ser os vetores de influência no mercado.”(BORBA, BORSA e ANDREATTA, 2001, p.54). Em continuidade, definem oRelacionamento com Órgãos Públicos pela responsabilidade da empresa em executar o pagamento de seus impostos e encargos. As autoras alertam que se nãocumprir com estes compromissos, a imagem e a credibilidade da organização ficarão ameaçadas. Para o meio ambiente, dizem que o uso de seus recursos deverá ser feito de forma sustentável e o relacionamento da empresa com o meio não deve ficar no limite químico e biológico.A gestão da responsabilidade social de uma empresa também pode ser externa e, para Melo Neto e Froes (2001), esta corresponde ao desenvolvimento de práticas sociais que tenham a comunidade como foco. As ações, neste caso,acontecem por meio de doações de produtos e materiais, transferência de recursos sob a forma de parcerias, prestação de serviços voluntários pelos funcionários,ofertas de emprego, patrocínio e investimento em projetos sociais e programas de preservação ao meio ambiente. A responsabilidade social externa acontece “através de ações sociais voltadas principalmente para as áreas de educação, saúde,assistência social e ecologia. Visa um maior retorno social, de imagem, publicitário e para os acionistas.”

(MELO NETO e FROES, 2001, p.89).Segundo Borba, Borsa e Andreatta (2001, p.55), essas ações da empresa para com a comunidade devem basear-se em uma “responsabilidade universal e de ética”. A questão não é a entidade privada admitir qualquer culpa, mas sim prezar pela integridade e honestidade, na medida em que atenta para a necessidade do outro. Para as autoras, as corporações são grandes responsáveis pela garantia da qualidade de vida das comunidades nas quais estão inseridas.Melo Neto e Froes (2001) afirmam que podem existir empresas mais eficazes em somente uma das gestões (interna ou externa) e que, se quiserem adquirir o título de empresa-cidadã, é necessário que atue em ambas as gestões de responsabilidade social

A RESPONSABILIDADE SOCIAL COMO FATOR COMPETITIVO

Para o Instituto Ethos (2008), a execução de programas socialmente responsáveis traz bons resultados tanto para a sociedade quanto para as empresas,se realizado de forma autêntica, ou seja, se organização tiver tais princípios incorporados em sua missão e em sua estrutura.O Instituto Ethos (2008) não é favorável ao fato de empresas desenvolver em programas sociais apenas para se divulgarem, ou como forma compensatória, pois isto não trará resultados positivos e sustentáveis ao longo do tempo. Entretanto,acredita que nas instituições que realmente incorporarem e aplicarem os princípios da responsabilidade social, “podem ser sentidos resultados como valorização da imagem institucional e da marca, maior lealdade do consumidor, maior capacidade de recrutar e manter talentos, flexibilidade, capacidade de adaptação e longevidade.”(INSTITUTO

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