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RESUMO CAP III- INSTITUIÇÕES ASSISTENCIAIS E SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  31/5/2013  •  488 Palavras (2 Páginas)  •  2.151 Visualizações

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Institucionalização da Prática Profissional dos Assistentes Sociais

A partir da década de 30, e especialmente da Segunda Guerra Mundial, concomitantemente ao aprofundamento do capitalismo, acentuam-se os mecanismos de disciplinamento e de controle social. O Estado assume as funções de zelar pelo disciplinamento e pela reprodução da força de trabalho, tarefas estas que as instituições assistenciais desempenham um papel fundamental.

Com o aprofundamento cada vez maior do capitalismo há necessidade de uma nova racionalidade no atendimento da “questão social”. Os servidos assistenciais e educacionais tornam-se consumo produtivo para o capital e para o Estado.

O processo de surgimento e de desenvolvimento das grandes entidades assistenciais é também o processo de legitimação e de institucionalização do Serviço Social, visto que a profissão de Assistente Social apenas pode se consolidar e romper o estreito quadro de sua origem no bloco católico a partir de sua inserção no mercado de trabalho, no momento em que seu trabalho passa a ser solicitado por aquelas instituições.

O Serviço Social deixa de ser uma forma de intervenção política de determinadas frações de classes para ser uma atividade institucionalizada e legitimada pelo Estado e pelo conjunto do bloco dominante, constituindo-se numa das engrenagens de execução das políticas sociais do Estado e de corporações empresariais. Contudo, o Serviço Social mantém sua ação educativa e doutrinária de “enquadramento” da população cliente.

Uma das especificidades desses novos agentes institucionais é o da sua integração ao tipo de equipamento já existente. Contudo, o domínio mais específico do Serviço Social é uma determinada parcela da população, clientela das instituições sociais e assistenciais, os segmentos mais carentes, cujo comportamento se torna mais desviante face ao padrão normal. Já o sentido mais geral da atuação do Serviço Social é dado essencialmente pelas funções econômicas, políticas e ideológicas que presidem o surgimento e o desenvolvimento das instituições às quais é incorporado.

O Serviço Social atua como instrumento de esclarecimento e conscientização dos direitos, serviços e benefícios proporcionados pelas instituições e, que podem ser utilizados pela clientela para os quais são orientados. As demandas são vistas como manifestações de carências e não como direitos.

As práticas de pesquisa e classificação assumem um caráter metódico e burocrático a partir da institucionalização do Serviço social. O que parece caracterizar o projeto de prática institucional do Serviço social é a ação de cunho educativo, ação persuasiva de inculcação.

O processo de institucionalização, as novas e múltiplas atividades que o Serviço Social passa a desenvolver orientam uma reestruturação profunda em suas formas de organização e intervenção. O Assistente Social é um agente legitimado pelo Estado. A ação isolada é substituída por um trabalho coordenado e metódico, com o aparecimento de um agente coletivo que favorece a divisão técnica do trabalho e as especializações. Soma-se a isto o surgimento e a disseminação das equipes multidisciplinares, como alternativa e solução racionalizadora para o enfrentamento

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