REsenha Teatro de Sidney
Por: rodrigodpr • 25/4/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 777 Palavras (4 Páginas) • 457 Visualizações
O teatro de Sydney (Sydney Opera House) fica localizado na Austrália, na baia de Sydney, próximo ao jardim botânico da cidade. É uma construção dedicada a espetáculos e entretenimentos como artes teatrais, musicais e orquestras. Ao observar suas fotos e registros encontrados na internet e livros, podemos ver que ele é um edifício surpreendente e encantador. Sua arquitetura e design são incomuns e fantásticos, pois o admirando podemos compará-lo com conjuntos de barcos a vela deslizando pelo mar ou até mesmo com conchas, o que chama a nossa atenção.
O teatro de Sydney possui em torno de cem divisões, sua estrutura é composta por 2.194 peças pré-fabricadas de concreto, e seu teto revestido com um milhão de cerâmicas com efeito luminoso, onde a qualquer hora do dia podemos ver essa luminosidade se transformando em diversos tipos de desenhos.
Ele é constituído por cinco salas de teatro e cinco salas estudo, a maior delas com capacidade de aproximadamente 2700 espectadores, dois auditórios, todas com visual e acústico excelentes, em duas salas a platéia circula a sua estrutura, em uma sala no Concert Hall está o maior órgão mecânico do mundo. Possui ainda quatro restaurantes, seis bares, uma biblioteca, várias galerias de exposições e diversas lojas de recordações.
Com isso podemos compreender o porquê de o Teatro de Sydney ser considerado um dos centros culturais mais importantes da cidade e o mais famoso da Oceania, um ponto turístico muito procurado recebendo em torno de 7 milhões de turistas por ano. Sendo ele ainda considerado pela UNESCO como Patrimônio Mundial em 2007, e uma das construções mais destacadas do século XX.
A história desse fantástico centro cultural começou no final dos anos de 1940, quando o diretor do Conservatório Estatal de Música Eugene Goossens buscou pela idéia de construir um grande centro de arte e cultura, um local adequado para grandes produções artísticas.
Em 1954 Joseph Cahill apoiou Goossens na instituição de um concurso público para a realização do centro cultural, na qual foram recebidas 233 propostas de 32 países. Em 1957, o vencedor do concurso foi anunciado, Jorn Utzon, um arquiteto dinamarquês pouco conhecido. Além de ser escolhido para a realização da arquitetura do grande empreendimento, recebeu um prêmio em dinheiro de cinco mil libras esterlinas.
Porém, a gestão desse grande projeto não ocorreu com tanta excelência quanto planejado. A projeção inicial foi para que a conclusão da obra fosse de dezoito meses com um custo de vinte e dois milhões, e foi concluído após sete anos a um custo de cento e dois milhões.
Vendo isso ao decorrer da obra, vários stakeholders perceberam que o valor inicialmente foi perdido e queriam desistir e cancelar o projeto, porém ele não foi cancelado.
Como os valores e prazo não estavam “andando” conforme planejado, as autoridades Australianas tiveram várias divergências, com isso Jorn Utzon foi demitido, e teve de abandonar o projeto em 1966, assim Peter Halln David Littlemore e Lionel Todd deram continuidade a obra.
Finalmente em 1973, a Sydney Opera House foi inaugurado. Analisados os itens de organização e financeiro, o projeto foi considerado um fracasso, sendo sucesso somente como produto. E apesar da inauguração, ainda foram realizadas as obras finais ao longo do tempo.
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