Racionalização nas Organizações
Por: NeiceVianna • 6/8/2016 • Resenha • 517 Palavras (3 Páginas) • 949 Visualizações
Atividade Avaliativa: AD III de Sociologia Organizacional
Racionalização nas Organizações
No capítulo 2 do livro "A empresa à escuta", o sociólogo Michel Crozier levanta algumas problematizações acerca dos princípios que regem uma organização (em especial, a empresa). São princípios como cultura, hierarquia, autonomia e recursos humanos. A partir da leitura do capítulo, escreva um pequeno texto discutindo se o autor critica o processo de racionalização nas organizações. A Unidade IV da apostila pode ser utilizada como apoio, caso o aluno veja necessidade. Favor não esquecer que também está utilizando a apostila (por exemplo: Silva, 2010; ou referência bibliográfica no final do trabalho). Obs.: Máximo de três páginas. Formato: Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5. O trabalho deverá ser enviado em PDF.
O autor Michel Crozier desenvolve uma profunda reflexão acerca dos problemas da organização, e discorre sobre o princípio da racionalização enquanto fundamento central de uma organização.
Diz que a reflexão sobre a organização é sociológica porque envolve a capacidade dos grupos humanos de cooperar em sistemas muito mais complexos.
Também é uma reflexão sobre os melhores meios de desenvolver e utilizar essa capacidade.
Diante de tantas mudanças, tanto de ordem estrutural, quanto da maneira que se quer alcançar os objetivos, o autor Golias Silva (citando o professor Alfred Chandler) entende que não faz sentido começar o desenho de uma organização pela sua estrutura, mas sim pelos objetivos que se quer atingir com ela.
O autor Golias Silva também discorre sobre a cultura de uma organização, a qual é formada ao longo do de sua própria existência como unidade de vida própria dentro de uma sociedade e quando há uma ruptura, essa mudança brusca que pode ser comparada a uma família que perde um de seus membros, sobretudo, se este for o chefe da mesma, ou quando o casal se separa, a modificação é muito impactante.
Já sobre o princípio da hierarquia, Michel Crozier diz que a reflexão sobre a organização não pode ser uma reflexão lógica a priori sobre a melhor forma racional, científica, de organizar o trabalho, de distribuir os recursos e mesmo de hierarquizar os poderes e de os controlar.
Quanto a autonomia, comenta se é o espírito do operador que deve responder ao problema, é necessário que este operador tenha a liberdade e a responsabilidade de agir. A autonomia deixou a função de limitar a organização ou mesmo suprimi-la, pelo contrário, assume o papel de garantir sua melhor eficácia, Este princípio é indispensável para tratar muito melhor três grandes problemas que a organização pose enfrentar quando pensada desta forma: do cliente, da profissão e do espírito da empresa.
Sobre os recursos humanos, não tem recursos contra a pressão do sistema humano interno e externo de que dependem; também não tem meios para medir direta e precisamente o resultado dos seus esforços. São os seres humanos mais capazes de absorver a complexidade, porque apenas eles podem encontrar as soluções que permitem ultrapassar, mudar os termos do problema, investir num melhor conhecimento, ter uma política.
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