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Raízes do Brasil – capítulo 05 - O Homem Cordial

Por:   •  31/3/2016  •  Resenha  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  612 Visualizações

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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

        

Lilian Rodrigues dos Santos

RAÍZES DO BRASIL – CAPÍTULO. 05

O HOMEM CORDIAL

Mogi das Cruzes

2011

Lilian Rodrigues dos Santos

RAÍZES DO BRASIL – CAPÍTULO. 05

O HOMEM CORDIAL

Trabalho apresentado à disciplina de Estudo do Homem e a Sociedade, ministrado pelo professor Fausto Leandro Varconte como exigência parcial do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Mogi das Cruzes

2011

RESUMO

Raízes do Brasil – capítulo 05

O Homem Cordial

Para o autor Sérgio Buarque, a família não representa o Estado. Para que os brasileiros transgredissem do trabalho rural para o industrial houve muita dificuldade, pelo fato dos valores de ruralidade e colônia estarem extremamente presentes no cotidiano das famílias. O fato das famílias estarem acostumadas com a vida rural e passarem por uma transição muito rápida fez com que a formação de homens responsáveis fosse muito precária. Não se encontrava homens capazes de lidar com a revolução industrial que inundava o país.

O povo está muito mais preocupado com ideias oposto para construir uma sociedade, não se pensa no geral, mas sim no particular, não existe a busca pelo intelectual, mas pelo material. Houve com isso a tentativa de criar um novo pensamento de sociedade.

Mesmo após anos de mudanças politicas e sociais ainda podemos notar nas posições publicas, a minoria que detém o poder, não consegue separar o privado do público. Falta uma imparcialidade para mudar essa face de Estado burocrático.

A sociedade brasileira acabou criando por meio destes fatores o “homem cordial”. Do ponto de vista do autor este homem a princípio seria uma marca de gentileza e apreço pelas boas virtudes. No entanto o homem cordial citado por Sergio Buarque seria na verdade um homem que age cegamente apenas pelo coração, emoção e nunca pela razão.

O autor nos arremata a um homem extremamente dependente dos laços familiares, criador de vínculos sociais, gerando a necessidade de ter sempre alguém presente, o homem que não se vê só, o homem compulsivamente social, que leva a vida com a necessidade de conhecer e interagir com pessoas. Este homem cordial é generoso, bondoso, confiável.

A intimidade que este homem acaba gerando com as pessoas com quem convive chega a ser exagerada, abusando da liberdade por meio da falta de formalidade, empregando o uso de diminutivos, criando uma intimidade inexistente entre ele e as pessoas.

A ética é determinantemente deixada de lado, não existem regras de formalidade, tornasse impossível distinguir o publico e o privado. Qualquer um pode ser seu amigo em qualquer lugar. Por existir está cordialidade demasiada que os laços familiares acabam sendo transportados ao ambiente de Estado onde estão os homens públicos. Homens que usam o coração como intermédio das suas relações e ao mesmo tempo são dominados pelo medo de ficarem sozinhos.

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