Reconceituação Do Serviço Social

Reconceituação do Serviço Social no Brasil

O Brasil sofreu grande repressão autoritária e perseguições políticas na oposição ao regime militar. Com a insatisfação do povo dá-se inicio as articulações para transformações da pratica tradicional para uma renovadora. Surgindo a necessidade de profissionais qualificados para atender a população desgastada com atitudes e pensamentos críticos, dando o nome a profissão do Assistente Social.

O movimento de reconceituação é marcado pelas pressões sócias, passando a ter uma significância maior durante a década de 50, gerada por um dinamismo e profundidade no modo de reconceituação que se propôs à profissão, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) e outros grupos internacionais empenharam-se em sistematizar e divulgar o Desenvolvimento de Comunidade (DC) para unificar a população aos planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

Nessa época, a história do Serviço Social, vista sob uma perspectiva filosófica com enfoque marxista, repensava o modo de assistência em suas raízes, fundamentando a consciência inquestionável da origem desse serviço no âmbito político da burguesia capitalista emergente, que fora criada como estratégia de intervenção amortecedora no tecido social, enfocando um olhar que visasse distanciar os conflitos diretos com o trabalhador assalariado. Entretanto, criou-se, a partir de então, uma aliança complicada para o Assistente Social, propondo através dos agentes críticos, o questionamento no sentido de sua atuação na sociedade.

O Serviço Social no Brasil possui suas origens fundamentadas na igreja Católica, surgindo como desdobramentos da ação social criado pela igreja, quando o Brasil atravessava grandes transformações econômicas e sociais. O Serviço Social Brasileiro procurou apropriar-se da metodologia de trabalho americano, introduzindo nos currículos das escolas o Serviço Social para a organização social da comunidade.

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