Reflexos Sunk Costs Nas Decisões Gerenciais
Trabalho Universitário: Reflexos Sunk Costs Nas Decisões Gerenciais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Grazzielle • 16/8/2014 • 2.504 Palavras (11 Páginas) • 284 Visualizações
Universidade Federal da Paraíba- Litoral Norte
Departamento de Ciências Sociais Aplicadas
Centro de Ciências Aplicadas e Educação
Curso de Ciências Contábeis
Disciplina: Contabilidade Gerencial
Nome do Aluno: Grazzielle Germana de Araujo Aranha
Nome do professor (a): Ms. Yara Magaly Albano Soares
Reflexos sunk costs nas decisões gerenciais
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo apresentar os reflexos dos sunk costs nas tomadas de decisões gerenciais. Nesse estudo são abordados métodos teóricos de tomada de decisão, apontando os reflexos dos custos irrelevantes e irrecuperáveis ( sunk costs) nas decisões gerenciais . Adotou-se uma metodologia que se constitui de pesquisa teórica, articulada a partir de consulta bibliográfica sobre os sunk costs. E com relação a relevância do estudo se dá para verificar quais pontos dos sunk costs auxiliam na tomada de decisão e se os gestores dão a devida importância desse tipo de informação no processo decisório .Verificando assim se os gestores tem dado aos sunk costs a devida importância e relevância no processo decisório.
Palavras-chave: Tomada de Decisão. Custos irrelevantes. Sunk costs
1 INTRODUÇÃO
Tomadas de decisão estão sendo tomadas a todo o momento por gestores e por proprietários e com isso se vem a necessidade de utilização de informações úteis e em tempo hábil.
A incapacidade de reconhecer a existência de custos irrecuperáveis pode levar à tomada de más decisões ( Garrison et al , 2007, pag 493) .
No curso muitas vezes do investimento feito o impacto dos custos incorridos tornam- se difícil de identificar, assim tendo os gestores terem que verificarem quais são so custos que tiveram impacto, para futuras tomadas de decisões, já que esse tipo de custo não tem como reaver.
A contabilidade de custos é um sistema de informações dentro do sistema contábil que guarda em si a base fundamental para o desempenho administrativo e operacional, por estar diretamente relacionada com as funções de planejamento, orçamento e controle, tem como finalidade encontrar meios economicamente viáveis para reduzir os gastos, controlar as despesas e contribuir para tomada de decisão, criando, portanto, a necessidade de possuir uma abordagem sistemática para solucionar os problemas ligados à decisão”. (Oliveira, et al., 2008, p.2.)
Dessa forma, esse artigo apresenta os reflexos do sunk costs no processo de tomada de decisão dos gestores a partir de pesquisas bibliográficas.
“A vida de qualquer administrador é uma sucessão de incontáveis decisões. Algumas, talvez a maioria, são tão rotineiras que exigem pouco esforço do pensamento. São decorrentes de respostas a problemas lógicos. Outras, entretanto, exige um certo tipo de sensibilidade especial, uma forma diferente de desenvolver o pensamento. Estas são as decisões estratégicas – são as que lidam com novas direções, mudança, visão de mundo, vencer a competição, e até, em muitos casos, lucrar”. (Costa Neto, 2007, p. 40)
Assim, surge o problema de pesquisa: os gestores se utilizam dos sunk costs para o planejamento e tomadas de decisões de suas empresas?
O custo evitável “é o custo que pode ser eliminado no todo ou em parte pela escolha de uma alternativa em detrimento de outra”. (Garrison et al, 2007, p. 494).
O objetivo geral desse estudo é verificar se os gestores tem dado a devida importância aos custos irrelevantes e irrecuperáveis na tomada de decisão gerencial. Já que se vê abordando em vários estudos que eles para fins de registro contábil não se tem obrigatoriedade e não se tem visualmente importância, por outro lado se estão apresentando em estudos que gerencialmente se deve haver maior atenção a esse tipo de custo.
O método adotado nesse artigo institui de pesquisa teórica, articulada através da revisão da literatura sobre processo decisório e pesquisa descritiva com a qual foi possível descrever os efeitos do sunk costs apontados por pesquisadores do campo da decisão, estudados através da consulta bibliográfica e documental em arquivos particulares e públicos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Custos irrecuperáveis
Segundo Martins (2008, p. 241) os custos perdidos são “investimentos feitos no passado que provocam custos contábeis, mas são irrelevantes para certas decisões, por não alterarem fluxos financeiros”.
Embora, as teorias de finanças modernas considerem os custos perdidos, em função de sua característica de irrecuperáveis, como irrelevantes para as tomadas de decisão, por serem informações que não alteram as alternativas a serem escolhidas, pesquisas tem demonstrado o oposto. Ou seja, os tomadores de decisão estão levando em consideração, entre outras variáveis, o custo perdido no processo de tomada de decisão, ocasionando em vieses cognitivos. ( Segantini, et al, 2011, Pag. 14).
A existência de numerosas alternativas e um volume considerado de dados, relevantes e irrelevantes, faz com que a tomada de decisão seja considerada uma tarefa difícil de ser executada. Ao se tomar uma decisão, somente os custos e receitas relevantes devem ser levados em consideração, estes diferenciais de uma alternativa para outra (Garrison et al, 2007).
Se tomar decisões com base em custos irrecuperáveis são frequentes, acarretando com que muitos gestores não consigam sair de uma situação financeira ruim. A maioria deles não aceitam perdas, tomando assim decisões no presente que apenas aumentarão o desconforto financeiro no futuro.
Essa distinção entre custo e receitas relevantes e irrelevantes é importante por dois motivos. Primeiro porque os custos e receitas irrelevantes podem ser ignorados na tomada de decisão, por não a influenciar, poupando tempo e esforço dos tomadores de decisão. Em segundo lugar, devido a consideração errônea dos custos e despesas irrelevantes pode ocasionar em más decisões (Garrison et al, 2007).
Custos irrecuperáveis ou custos afundados (sunk cost, em inglês) são custos que já ocorreram e que portanto não podem ser recuperados, em contraste a custos futuros, ou prospectivos, que ainda podem depender de decisões a ser tomadas.
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