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Reflexos Somaticos

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Por:   •  27/2/2013  •  1.539 Palavras (7 Páginas)  •  1.273 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O meio ambiente está em constante variação e para manter a homeostase entram em vigor dois sistemas: o sistema endócrino e o sistema nervoso visceral ou autônomo. O sistema endócrino é controlado por hormônios e possui ação demorada. Já o sistema nervoso autônomo é coordenado por ações reflexas e possui ação rápida e imediata.

O sistema nervoso autônomo é também chamado de sistema nervoso de vida vegetativa, por estar relacionado com a constância do meio interno e corresponde a atitudes involuntárias. É responsável pela inervação e controle das estruturas viscerais, garantindo a constância do meio interno. O sistema opera através de reflexos viscerais, ou seja, sinais sensoriais (via aferente) de um órgão visceral podem entrar no centro de integração e retornar como respostas reflexas subconscientes (via eferente) para o órgão visceral (efetuador). Entre os centros de integração há os gânglios autônomos, tronco cerebral e o hipotálamo.

O sistema nervoso autônomo é dividido de acordo com os sinais autônomos eferentes em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. Geralmente, os dois sistemas agem de forma antagônica, enquanto um excita um órgão o outro inibe. Assim, o simpático causa dilatamento das pupilas (midríase) e taquicardia (aumento da frequência cardíaca), já o parassimpático causa contração da pupila (miose) e bradicardia (diminuição da frequência cardíaca) quando ambos são estimulados.

De acordo com Guyton (2006) algumas das funções viscerais controladas pelo sistema nervoso autônomo são: motilidade gastrointestinal, temperatura corporal, esvaziamento da bexiga, sudorese, controle da pressão arterial.

Desta forma, o objetivo dessa experiência é observar os reflexos autônomos viscerais no ser humano, diferindo-os de simpático e parassimpático.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 MATERIAL

Água fria

Bacia

Cronômetro

Lanterna

2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Reflexo fotomotor: a) reflexo fotomotor direto: pediu-se que o indivíduo olhasse para um ponto iluminado, por exemplo, uma lâmpada, janela ou lanterna e verificou-se o diâmetro das pupilas correspondentes a cada olho. Depois solicitou-se que ele cobrisse os olhos com as mãos durante cerca de 10 segundos, sem deixar penetrar luz entre os dedos nem comprimindo os globos oculares. Durante esse período, o indivíduo permaneceu de olhos abertos e direcionados para o mesmo ponto iluminado. Por fim, pediu-se que o ele retirasse uma das mãos e observou-se como a pupila se comportou nessa situação. Repetiu-se o procedimento com o outro olho. b) reflexo fotomotor consensual: foi realizado com uma lanterna incidindo-se luz em apenas um dos olhos do examinado e verificou-se então como se comporta a pupila do olho iluminado e a pupila do olho oposto.

Reflexo espino-ciliar: beliscou-se de surpresa a pele da nuca de um indivíduo e verificou-se como se comportaram os diâmetros das pupilas.

Reflexo bradicárdico: determinou-se a freqüência cardíaca através da palpação dos pulsos das artérias radiais, por 15 segundos. Em seguida, cada examinado mergulhou a face em uma bacia com água fria, durante 15 segundos. Aguardaram-se então 5 segundos e prosseguiu-se novamente à determinação da freqüência de pulso por 15 segundos.

3 RESULTADOS

Durante a prática do reflexo fotomotor direto, constatou-se que ao olhar-se diretamente para uma fonte luz, ocorre uma constrição ou diminuição do diâmetro da pupila. Portanto, ao fechar um dos olhos durante 10 segundos e depois abrir novamente, constatou-se a ocorrência de uma dilatação ou aumento do diâmetro da pupila.

Ao ser pesquisado o reflexo fotomotor consensual, verificou-se que tanto no olho iluminado quanto no olho oposto ocorreram constrição da pupila.

No segundo experimento foi realizado o reflexo espino-ciliar e concluiu-se que ao beliscarmos a nuca de uma pessoa, a pupila sofre dilatação.

A terceira experiência realizada foi a do reflexo bradicárdico. Observou-se que a frequência dos batimentos cardíacos ocorreram conforme a Tabela 01 abaixo:

Tabela 01: Registro de freqüência de batimentos cardíacos por minuto (BPM) antes e depois do examinado imergir a face em uma bacia de água fria. FLORIANO, 2012.

Examinados

Antes da imersão (bpm)

Após imersão (bpm)

Luciano

Bianca

Josifran

Marlene

Edilene

76

84

86

86

88

60

76

80

86

90

Média

84

78,4

Fonte: Laboratório de Fisiologia da FAESF.

4 DISCUSSÕES

Normalmente a pupila é circular, bem centrada e com diâmetro de 2 a 4 mm. Quando ela encontra-se com diâmetro aumentado chamamos de midríase, e o contrário chama-se miose.

Quando se incide uma luz sobre os olhos, observa-se que ocorre a contração da pupila. A luz excessiva que entra nos olhos estimula uma via reflexa que é controlada pelo sistema parassimpático. Dessa forma, a via eferente parassimpática traz a informação

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