Relações Humanas
Artigo: Relações Humanas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: barrense • 14/9/2014 • 1.632 Palavras (7 Páginas) • 268 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Ética e Relações Humanas no Trabalho
Irecê/BA,
Junho de 2014.
Administração de Empresas
Atividade Pratica Supervisionada - ATPS elaborada como exigência da disciplina de Ética e Relações Humanas no Trabalho.
Serão apresentadas neste trabalho, as pesquisas realizadas para a conclusão dos desafios provocados para este bimestre, abordando as etapas deste questionadas e resolvidas, uma visão geral de toda a disciplina e, partindo dos conhecimentos adquiridos e aplicados nesta.
Realizado entre os alunos do 7° semestre do Curso de Administração de Empresas da Universidade Anhanguera-Uniderp do Pólo de Apoio Presencial de Irecê Bahia.
Junho de 2014.
Introdução
O comportamento ético por parte da empresa é esperado e exigido pela sociedade. Ele é a única forma de obtenção de lucro com respaldo da moral.
Esta impõe que a empresa com ética em todos os seus relacionamentos com clientes, fornecedores, competidores, empregados, governo e público em geral.
Segundo Srour (2000, p.17): “O conhecimento ético oferece um quadro de referencia para as decisões corporativas, na medida em que exige uma análise de conjunto, induz a mapear os diferentes interesses dos agentes envolvidos com as empresas.
Uma empresa ética incorre em custos menores, pois não faz pagamentos irregulares ou imorais, como subornos, compensações indevidas e outros.
Podendo exigir o mesmo de seus empregados e administradores, cobrando, mas lealdade e disposição, através da implantação do código de ética a empresa constitui um manual com seus procedimentos e regras que além de ter a finalidade de ser comprido pelos seus colaboradores, pode ser também interessante para clientes e investidores para conhecer melhor a organização como uma empresa ética.
Os administradores influenciam no espírito e os valores da empresa. Sendo reflexos dos efeitos que as suas decisões e comportamentos têm sobre o clima e as relações sociais nas suas empresas. Esta influência está relacionada ao tamanho da empresa, sendo mais visível, nas pequenas empresas. Eles têm o poder de formular a política da ética, mas o recurso à formalização supõe uma tomada de consciência da necessidade de uma existência ética própria à empresa.
A ética profissional no filme “Amor sem escala”
Ryan é contratado exclusivamente para demitir funcionários de todas as empresas do mundo,como serviço diferenciado,o mesmo é um especialista em desligamento de funcionários e também palestrante que defende a tese de que relacionamentos são pesados demais para carregar durante nossas vidas, querendo assim que esvaziemos nossas mochilas, que tenhamos uma vida sem compromisso e sem responsabilidades.
O filme retrata diversas cenas da realidade das pessoas que são demitidas, pois perdem uma posição no mercado de trabalho e todos os problemas que estão relacionados a tal fato. A questão é que, o especialista em demissão de funcionários não tem nenhum tipo de relacionamento com os mesmos, não sabe de sua trajetória na empresa, fazendo com que o colaborador se decepcione com a organização e muitas vezes revoltando-se, ficando assim, inconformado com o faro da perca do seu trabalho. No entanto, benefícios são oferecidos para os colaborados que são desligados da empresa, e tal especialista mostra os novos horizontes, as novas oportunidades para os mesmos, alguns ficando ate entusiasmados e seguindo os conselhos do mesmo, onde tais benefícios servem de consolo para muitos colaboradores.
As empresas que recorrem a esse serviço estão totalmente preocupadas com sua imagem, pois assim, quando um colaborador é demitido com respeito e dignidade, oferecendo serviços para o mesmo se reintegrar novamente no mercado, provavelmente ele não falará mal da empresa, preservando a imagem dela. Caso contrario, a empresa ficará com uma imagem péssima diante do mercado, fazendo assim, um assunto para ser tratado com bastante delicadeza, já que envolve o bem estar e qualidade de vida para com o colaborador e a imagem da empresa que é de suma importância para todos.
Esta delegação de tarefas para outros, aponta não só para o enfraquecimento das relações humanas (o distanciamento do sofrimento e do desconforto que a dor de outra pessoa pode causar) como também são sintomas gritantes de nossa época superlotada de uma necessidade emergencial de felicidade e de um ilusório conforto emocional.
Devemos nos ater que a visão do trágico (na figura do outro que sofre) sempre foi uma etapa absolutamente necessária para o amadurecimento humano, uma vez que este contato nos coloca diante de nossos próprios medos e nos impulsiona a superá-los através da solidariedade que o outro nos provoca.
Atualmente é comum entre os profissionais de RH, uma preocupação crescente em relação aos processos de dispensa, que foram diretamente influenciados pelo endurecimento de nossos tempos, em que o calor humano terceirizaram o bom senso.
Nossa intenção de viver e nos comunicar globalmente, talvez tenham criado uma falsa sensação de “aldeia global”, que na prática tem se mostrado apenas como uma kitchenette solitária com uma janela pequena para o mundo, também conhecida como solidão/acompanhada, que objetiva uma independência em relação aos demais, que na realidade (felizmente) nunca teremos por completo, uma vez que só reconhecemos quem somos através do outro, esta é uma condição humana, que deve ser respeitada em “todos os processos” (inclusive empresariais) para que o fim de uma parceria seja realmente um novo inicio para quem é dispensado, e não mais uma etapa amarga de procedimentos mal concebidos. Por isso, que os sistemas de governança devem possuir em todas as suas fases uma preocupação ética, pois é ela, que desde os antigos gregos, tem como foco central a ação e reação humana.
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