Resenha Texto 1 – Escuta, Zé Ninguém, de Wilhelm Reich
Resenha: Resenha Texto 1 – Escuta, Zé Ninguém, de Wilhelm Reich. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: outofourminds • 4/8/2014 • Resenha • 574 Palavras (3 Páginas) • 1.622 Visualizações
Resenha Texto 1 – Escuta, Zé Ninguém, de Wilhelm Reich
O livro define as relações estabelecidas durante nossa vida e como um livro mesmo sendo de décadas atrás ainda é atual. Discorre sobre como o ser humano não atenta ao grande poder que tem nas mãos, de como poderíamos ser mais do que normalmente nos impomos a ser, por medo, covardia e excitação com o novo.
Toda vez que buscamos ser grande, o Zé Ninguém que mora em nós adverte-nos da nossa estupidez, dos nossos medos, das nossas inseguranças, das nossas incertezas e mediocridade. Retornamos aos nossos bloqueios e nos apegamos ao que não deu certo, para sermos novamente o Zé Ninguém que já nos acostumamos a ser. Assim vivemos com esta dor, porque já é nossa velha conhecida, já nos acostumamos a ela, não conseguimos mais nos identificarmos sem ela. Com a dor é possível viver, sem ela temos que viver o desconhecido e daí vem o pensamento, que podemos ter uma dor maior, uma tristeza,maior, uma perda maior. Não arriscamos, porque já sabemos que podemos ser o eterno Zé ninguém, sorrindo não todos os sorrisos que podemos ter, mas somente aqueles que nos permitem ter. É um difícil relato de como nós (Zé ninguéns) existentes por ai, colocamos a responsabilidade de nossa vida nas mãos dos outros, como admiramos e seguimos pessoas sem ao menos nos preocupar com o que isso muitas vezes interfere em nossas vidas. Não sabemos na verdade o real poder que temos, se formos esclarecidos e lutarmos, nos mesmos por nossos direitos e felicidade, pois cabe a nós o nosso próprio destino. O autor coloca a dificuldade que Zé Ninguém tem em ver e admitir que a sua vida lhe pertença, da responsabilidade que é ter seu destino e felicidade por sua responsabilidade.
Esse livro fala diretamente do ser politizado e como nos temos a capacidade de mudar o meio em que vivemos, em quanto para outros que detém o poder não desejam e não querem que o povo tenha essa consciência política. Não os interessa um povo politizado, pois esse representa um perigo eminente ao seu poder, pois um povo politizado que obtém conhecimento de seus direitos e conduz sua vida não se contentaria com pouco, ou qualquer discurso feito por esses quegovernam.
Este livro também fala sobre o poder transformador do amor e da fé, e de como o homem pode se auto-recria, mudar sua vida e ser um individuo saudável e feliz através desses sentimentos. E para nós futuros terapeutas fica a mensagem do grande poder transformador que temos e do grande potencial a mudarmos nossa realidade e o mundo que vivemos, e para termos bons resultados em nossos tratamentos se faz necessário que o nosso cliente esteja pronto, disposto e tenha confiança. Penso que o ser humano quando se dispõe a amar atinge todas essas condições, e consegue vislumbrar uma vida melhor. Só quando estabelecemos outra forma de olhar a vida, desta vez confiando no poder realizador que temos, confiando no amor que somos expressão maior da existência, poderemos reconstruir a nossa vida. E ao mesmo tempo saber que o que eu não aceito em mim, do que propriamente negativo no comportamento ou ação do outro. Mudar olhar é focar em cima acima de tudo nós mesmos e vermos as nossas limitações, e planejarmos outro olhar, desta vez com mansidão e acolhimento para a necessidade do outro. Só assim é possível estabelecer um vinculo sincero de troca.
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