Resenha Texto 1 - Engenharia Genética
Por: fabricio.moretti • 19/10/2015 • Resenha • 768 Palavras (4 Páginas) • 984 Visualizações
Nomes: RA:
André Blotta Furlan 11036914
Fabrício V. Moretti 11081614
João V. Placídio 11085614
Helena Gomes C. Cardoso 11093614
Vannice Butuem Soares 11042212
Rennê Rodrigues Rocha 11023111
Resenha sobre o texto “Delineando fronteiras: reflexão sobre os limites éticos para a aplicação de tecnologias genéticas”
A modificação genética de organismos é um processo bastante antigo, indiscutivelmente praticado pelo Homem na sua procura de obter plantas e animais que satisfaçam as suas necessidades ou interesses. Desde então, outras áreas passaram a ser fruto de pesquisa da engenharia genética, gerando opiniões divergentes principalmente quando relacionada ao uso dessas técnicas em seres humanos.
Existem dois pontos que devem ser ressaltados quando se trata de Engenharia genética, sendo eles a terapia genética e o melhoramento genético. Enquanto o primeiro está relacionado a manipulação de genes não saudáveis, o segundo trata da manipulação de genes “saudáveis” afim de um melhor rendimento ou característica específica. É dentro desses itens que existem a maior discussão sobre o assunto, até que ponto pode-se considerar ético o uso da engenharia genética?
A priori suponha-se a alteração como a mudança de cor dos olhos, cor dos cabelos e outras características físicas, se estamos a alterar os genes dos seres humanos, porque não dar-lhe outras vantagens em relação aos seus “concorrentes” , como uma inteligência superior, menor probabilidades de doenças, mais alto e sem obesidade, um sistema imunitário mais resistente, aptidão superior para os esportes como ser ambidestro ou mais veloz. Se tudo isto for implementado, os seres humanos geneticamente modificados não teriam maiores possibilidades de sucesso no mundo? Estes iriam tornar-se lideres e pessoas de renome e iriam incentivar ainda mais esta prática. Mas, e as pessoas que não tem posses para o tratamento e seus filhos da forma natural. Serão seres humanos, doentes, fracos, etc, condenados a ser “cidadãos de segunda”?
Um exemplo que retrata bem essa realidade é um jovem que quer ser médico mas que provem de uma família com condições sociais e emocionais precárias. Este jovem deverá estudar mais que os seus colegas, deverá lutar mais para ultrapassar as adversidades causadas pela falta de condições econômicas e possivelmente adaptar-se ou criar uma nova rede de apoio emocional (amigos, por exemplo), caso tenha uma família desestruturada. Se este jovem conseguir, apesar de todas estas adversidades, ser médico e ter alguma estabilidade econômica, não será ele possuidor de um mérito muito maior do que um jovem na mesma situação que ele, tenha recebido uma “injeção” de inteligência?
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